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⚊ 𝘣𝘰𝘯𝘨-𝘤𝘩𝘢 𝘱.𝘰.𝘷 ⚊

ฅ^•ﻌ•^ฅ
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two weeks later

       Já havia se passado mais de um mês desde a confusão com o Felix. O Diretor da Branksome raramente dava notícias sobre ele, e ele também não atendia as ligações, só com algumas raras exceções.
       Ainda continuava como a Conselheira do Time Yeou, mesmo que eu tenha meu nome tenha ficado famoso por causar tantas problemas, eles me aceitaram de volta como conselheira mais uma vez.
        Pelo pouco que me era informado, o Felix já havia voltado a ter aulas regulares, mas não era permitido de frequentar os dormitórios. Ainda está em recesso e controle dos N.A.
       Realmente esperava que o pessoal o aceitasse de volta, mesmo depois de tudo.
        O clima era claramente pesado dentro do dormitório (não digo isso por conta dos locais onde o Felix escondia a nicotina), e ninguém fazia questão de tocar no assunto. Todos nós concordamos telepaticamente que ficar em silêncio era a melhor coisa a se fazer. Tive que pegar algumas documentações estudantis no centro de Daejeon, e com certeza não esperava um visita da minha mãe na frente da porta dos alojamentos (ao que parece, ela não tinha autorização de entrar, agradeço essa lei de segurança estudantil)
        Ela segurava uma bolsa de brilhantes na curvatura do braço, e procurava por todos os lados á procura de alguém. Infelizmente era eu.
         Nunca falei muito da minha mãe. Vocês têm sorte de nunca terem passado por essa história degradante, seguiremos assim, ok?

— O que tá fazendo aqui? — interroguei sem me preocupar em ser educada

— Uma mãe não pode ver como a filha está? Só queria ver, se você estava bem. — ele disse com os ombros encolhidos

— Por que? Leu o noticiário sobre o garoto da nicotina?

      Não gostava de me referir ao Felix assim, mas foi necessário. Ela não lembraria o nome dele, só de um adjetivo.

— É claro — ela disse — Você é minha única filha, me preocupo com você.

— Que seja — suspirei com raiva, tentando encerrar o assunto de vez — Me diz o que veio fazer aqui e vai embora.

         Ela me olhou de cima a baixo, claramente como se me julgasse e nenhum dos comentários fossem positivos.
       Ela segurou a gola da minha blusa, e começou a ajeitar minha aparência de forma bruta. Ela era assim.
       Outras pessoas poderiam pensar que ela estivesse sendo propositalmente agressiva. O que causaria um engano. Mas foi exatamente nesse quesito que as coisas deram errado.
        Senti alguém segurar meu braço e o da minha mãe, nos separando e se colocando na minha frente como se fosse resolver os meus problemas.
        Era o idiota do Minho. E sentia vergonha alheia por ele toda vez que ele repetia uohrápido e repetidas vezes sinalizando pra minha mãe se afastar de mim.
       Que imbecil.

O que tá acontecendo aqui? — ele dizia se colocando á minha frente

— Eu reconheço você... — minha mãe dizia, apontando o dedo ossudo pro rosto do Minho

      Ele se aproximou de mim e disse aos sussuros...

— Quem é ela? Alguma amiga do Felix? Parece uma drogada...

      Bati no ombro dele e disse entre dentes pra que ela não ouvisse...

— Ela é minha mãe seu idiota, palerma, estúpido — dava tapas no topo da cabeça dele pra ver se alguma coisa no cérebro dele voltava a funcionar

       Aos poucos, o volume dos meus xingamentos diminui, até que eu finalmente ficasse quieta.
       O Lee Know pigarreou, ajeitou o cabelo que antes eu mesma havia bagunçado, e sorriu fino...

𝙏𝙊𝙂𝙀𝙏𝙃𝙀𝙍 ; 𝐿𝑒𝑒 𝐾𝑛𝑜𝑤Onde histórias criam vida. Descubra agora