Toda Perfeitinha - Naruhina

Nove

Naruto

Hoje é dia de passeio! Estou na pracinha próxima a casa da Hina! Como hoje é sexta-feira, e há tempos a minha princesinha inteligente já respondeu suas atividades da escola, a mãe dela deixou a gente passear, e eu tô muito feliz com isso.
— Porque tá sorrindo tanto? - minha princesinha me pergunta com uma expressão divertida em seu rostinho.
— Porque tô percebendo o quanto você combina com essa paisagem! - respondo.
— Como assim? - perguntou parando sua cadeira embaixo de uma árvore, aproveitei para sentar na grama fofinha.
— Dê uma olhada em volta! - pedi e ela obedeceu, olhando toda fofa ao redor da praça.
— Eu combino com um cachorrinho fazendo cocô? - disse gargalhando e apontando para um cachorrinho que estava do outro lado da pracinha, e foi impossível não gargalhar também.
— Eu tô falando desse lindo por-do-sol, do arco-íris ali no canto, das flores coloridas e alegres, do vento leve que balança as árvores e faz suas folhas caírem, e da garota linda e perfeita que tenho na minha frente! Uma combinação de tudo que é mais lindo e perfeito nesse mundo!
Eu disse e ela me chamou com o dedinho, a danadinha agora tava com essa mania de me chamar dessa maneira sempre que eu não estou ao seu alcance, e eu sempre me aproximo que nem um bobo hipnotizado.
Assim que cheguei perto dela, ganhei um beijo meigo e doce, vou começar a compara-la mais vezes com as paisagens, ela parece gostar, e eu quem me dou bem com isso.
— Você é lindo sabia? - pronunciou esfregando o narizinho no meu, me deixando todo derretido.
— Não faz assim que eu me apaixono Rubi! - respondo.
— Mas você já é apaixonado por mim, meu caro cavaleiro!
— Você é uma princesinha muito convencida! - a gente continuava roçando nossos narizes e boca, falando baixinho, presos no nosso mundinho.
— Melhor ser convencida do que ser bobo! - ela disse e gargalhou.
— Quem é bobo? - perguntei fingindo indignação.
— Naruto bobo da corte! - gargalhou mais alto.
— Então é assim né?
— Naruto o que você vai.... Aaaahhhh!
Saí empurrando a cadeira dela com tudo, nós parecíamos dois malucos em alta velocidade e gargalhando pela praça, todo mundo olhava pra gente, mas e daí? Só estamos sendo felizes e nada mais.
— Vamos sentar um pouquinho nesse banco? - minha princesinha chamou, já empurrando as rodas da sua cadeira para o local.
Me aproximei também e sentei, tratava-se de um banco em baixo de uma árvore, inclusive em um ponto particularmente afastado.
O fluxo de pessoas diminuiu depois do pôr do sol, à noitinha poucas pessoas ficam na praça, inclusive nesse local em que eu estou com a Hina, devido ser muito afastado, não está passando ninguém.
— Quero sentar com você! - me diz toda fofinha me estendendo os braços, e eu a pego da cadeira na mesma hora e a coloco sentada no meu colo.
Ela passa os braços ao redor do meu pescoço e nós começamos a nos beijar, cada que dia que passa ela me beija com mais vontade, deslizando a língua na minha boca, e lógico que eu retribuo da mesma maneira, aprofundando o beijo e dando mordidinhas em seus lábios carnudos.
— Humm! - ela dá um pequeno gemido só pra me deixar mais louco do que já estou, minha respiração que antes estava acelerada, começa a se descompassar.
— Você é uma delícia Hina! - sussurrei em sua orelha, deferindo beijinhos por todo o seu pescoço e sentindo ela se arrepiar, ela está tão entregue a esse beijo quanto eu, o que me faz ficar ainda mais excitado.
— Meu beijo é uma delícia? Ou eu sou uma delícia? - perguntou entre beijos, esse roçar de lábios, só torna tudo ainda mais sensual.
— Você toda é uma delícia! Você é muito gostosa Hina! - respondi, minha voz mais rouca que o normal.
— Você também é muito gostoso Naruto! - ela disse quebrando todas as minhas defesas.
Colo seus lábios nos meus, a e aperto a sua cintura, e coloco a mão na barra da sua blusa, e involuntariamente já vou adentrando, tocando na barriguinha esquia, e subindo devagar até quase tocar no seio, mas...
— Hina... amor. - disse tirando minha mão de dentro da blusa dela, e fechando os olhos por um momento, eu preciso muito me controlar.
— Já quer me levar pra casa? - me perguntou baixinho.
— Pode ser princesa! Já tá ficando tarde! - concordei e fui deixá-la em casa.