6 - débuts et fins

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Eu não ia postar capítulo novo por agora, mas teve gente mandando mensagem pro MEU NAMORADO, pedindo pra ele me lembrar de postar

KKKKKKKKKK sério, vocês são demais!

Ele me atentou o final de semana INTEIRO pra postar.

Bom, aqui está!

Espero que gostem. :)





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——— POR QUE MINHA FILHA está te ligando? — Sussurrei.

-Nossa filha. — Adrien corrigiu, sorrindo, presunçoso.

Estava pronta para xingá-lo, mas Adrien continuou falando com o telefone.

-Sua mãe? Sim, ela está aqui do meu lado. Quer falar com ela, querida? — falou, com um ar debochando enquanto olhava pro meu rosto estático e raivoso. — Oh... não quer falar com ela? Tudo bem. O que aconteceu?

-Adrien, me deixe falar com minha filha. — Exigi, estressada.

-Corrigindo novamente, NOSSA filha. — Sussurrou com aquele típico sorrisinho, mas então, o sorriso logo se desfez e eu ouvi um burburinho choroso vindo do telefone.

-Adrien, o que aconteceu? — Perguntei preocupada.

Adrien tentou falar, mas não encontrou palavras, provavelmente. E isso me deixou ainda mais nervosa.

-Emma está na enfermaria da escola. Ela caiu da escada e está ferida. — Disse por fim, com a voz fraca e os olhos dispersos.

Minha mente desligou imediatamente. Deixei o celular que estava em minha mão cair no chão, e com as pernas bambeando, tentei andar, mas falhei.
Minha pressão caiu e eu tive que me apoiar na mesa de Adrien.

-Marinette! — Adrien se aproximou rápido e me segurou pelos ombros, me mantendo apoiada no corpo dele.

-Vou ir buscar ela. — Disse pra mim mesma, mas ele balançou a cabeça negativamente.

-Não vai conseguir dirigir assim. — Disse, por fim. — Está preocupada, desestabilizada e provavelmente se distrairá no volante.

-Então pedirei um táxi! — Insisti para que me soltasse.

-Eu levo você. — Disse autoritário, sem me dar tempo suficiente para raciocinar o que havia saído por seus lábios.

Adrien segurou em minha mão e me levou até o estacionamento da Agreste, de forma rápida, sem deixar que os funcionários o parassem pra perguntar o que havia acontecido.

Já dentro do lindo carro esportivo, Adrien foi na velocidade máxima até o colégio dos gêmeos.

Minhas mãos tremiam e suavam com a preocupação que estava estampada em meu semblante.

Mesmo não sendo uma pessoa religiosa, implorei aos deuses para que minha filha estivesse bem.

Adrien me olhava de canto de vez em quando, apenas para conferir se eu não tinha entrado em um colapso ou algo do tipo.

Sorrateiramente, pôs a mão em minha coxa coberta pelo tecido de meu vestido e q repousou ali, fazendo carícias lentas e preguiçosas.

Um arrepiou percorreu por toda minha espinha.

-T-tire a mão de mim, A-adrien...

-Você precisa se acalmar, my lady.

-Nem você está calmo, Agreste. — Apontei para seus dedos, que tamborilavam sobre o volante do carro, de forma ansiosa.

SedentaOnde histórias criam vida. Descubra agora