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Jennyfer Longueira

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Jennyfer Longueira

Bom, se você está esperando uma história que termine com um brilho de conto de fadas, onde o amor supera todos os obstáculos e os protagonistas vivem felizes para sempre, sinto muito desapontar. Este não é o lugar para encantos, feitiçarias ou príncipes encantados. Aqui, as coisas são diferentes. Não há fadas madrinhas ou corações palpitantes. Na verdade, se você está atrás de um final perfeito, pode muito bem fechar este livro agora.

Minha história não se desenrola nos moldes de um conto romântico. Eu nunca acreditei em finais felizes e não estou aqui para oferecer ilusões. A verdade é que nunca me apaixonei e não tenho intenções de fazer isso. Se você está procurando por um herói que salva o dia ou uma protagonista que encontra sua metade da laranja, esta não é a narrativa que você procura.

Pois o amor e pra os fracos !

Mais vamos lá, meu nome é Jennyfer Longueira, mas podem me chamar de Jenny. Tenho 19 anos e sou uma ávida amante dos livros. Na verdade, minha paixão pela leitura é uma das razões pelas quais não me deixei ceder ao amor. O amor, para mim, é um terreno fértil para decepções. Acreditamos que as pessoas são o que aparentam ser, mas frequentemente nos enganamos, e eu simplesmente não estou disposta a enfrentar mais sofrimento.

Há uma segunda razão pela qual não busco me apaixonar: minha própria história familiar. Sou filha de Alexandre Longueira, o maior empresário do Brasil e da América do Sul. No entanto, por trás da fachada de um grande empresário, meu pai é também o mais poderoso e temido mafioso da América Latina . E, honestamente, não preciso de mais complicações na minha vida.

Há cinco anos, minha vida mudou para sempre. A morte da minha mãe, causada pela crueldade dos inimigos de meu pai, e que são rivais de sua máfia "Red Command", deixou uma cicatriz que nunca vai sarar. Ela foi brutalmente torturada, uma punição cruel por se recusar a fornecer informações sobre a gangue. Quando meu pai conseguiu resgatá-la, a levou imediatamente ao hospital. Infelizmente, sua condição já era tão crítica que ela não resistiu à cirurgia e faleceu.

Com a morte de minha mãe, meu pai tornou-se ainda mais frio e distante. A dor que eu sinto é pequena comparada à dele, pois ele a amava profundamente. Desde então, minha vida se restringiu a uma prisão de quatro paredes. O mundo lá fora está inacessível para mim; minha única companhia além de meu pai e meu irmão são Marta, a governanta, Anita, a cozinheira, e o pessoal da limpeza.

Sim, tenho um irmão, que se tornou tudo para mim desde a morte de nossa mãe. Jordan Longueira é meu irmão mais velho, tem 28 anos, é loiro de olhos azuis e mede 1,80m. Jordan trabalha com meu pai na organização da família. A máfia Red Command.

__Baixinha, por hoje chega de treino - diz Jordan, olhando para mim.

__Você me chamou de baixinha? - pergunto, lançando uma faca na sua direção.

__Vamos, Jenny, eu te chamei de... de... maninha.

__Isso mesmo - respondo.

__Agora, vamos descansar, maninha- diz ele, já se dirigindo para fora da sala de treino.

Eu o acompanho e seguimos para a cozinha, onde encontramos Anita preparando nosso café da tarde. Logo, ela nos serve.

__Anita, meu café está sem açúcar? - pergunta Jordan.

__Não, senhor - responde ela, com um certo medo.

__Então, não seja inconveniente e prepare outro - ordena ele, fazendo-a baixar a cabeça e concordar.

__Por que você foi tão grosso com ela? - questiono.

__Porque sim - responde ele em um tom seco.

__Você sabe que ela tem uma queda por você, não sabe?

__Sim, mas isso não muda o fato dela ser uma cozinheira e eu ser o subcapo da maior máfia da América do Sul.

__Entendi - digo.

Logo vejo Anita entrar com outra xícara de café.

__Aqui está seu café, senhor - diz ela, deixando a xícara e já se preparando para sair.

__Anita, espera - chamo, vendo-a se aproximar de mim.

__Sim, senhorita Jennyfer - responde ela, parando em minha frente.

__Apenas Jennyfer -- corrijo, não gostando de ser chamada de "senhorita".

__Ok, Jennyfer. No que posso ajudar?

__Jordan, peça desculpas por tê-la chamado de inconveniente e agradeça pelo café - Digo com a maior calma, pois não acho certo oque meu irmão fez com a mesma

__Eu não vou - ouço ele dizer e, rapidamente, pego uma faca e a encosto levemente em seu pescoço.

__Você vai sim - respondo, apontando a faca para ele.

__Anita, eu... - começa Jordan, mas é interrompido.

__Jordan e Jennyfer, preciso que venham ao meu escritório agora - diz um homem alto e loiro de 50 anos, com lindos olhos azuis, semelhantes aos do meu irmão, que está atrás de mim.

__Sim, nós já estamos indo", digo para ele, que já estava saindo.

Olho para onde Jordan deveria estar sentado, mas não o encontro; ele deve ter escapado da bronca.

Então, levanto-me e vou para a sala onde fica o escritório do meu pai. Entro e me sento ao lado de Jordan.

__Então..."


CARTA ABERTA

Lembro-me dos momentos em que eu se entregava à página em branco com uma mistura de entusiasmo e nervosismo, sentindo a magia de dar vida a personagens, explorar mundos imaginários e expressar suas ideias mais profundas. Escrever não era apenas uma atividade para mim; era uma paixão, uma necessidade vital.

Sei que ao longo do caminho, as responsabilidades, as dúvidas e até mesmo o medo do fracasso diminuído essa minha chama interior. Mas queria lembrar do poder transformar as minhas palavras. Cada frase que que eu escrevi é uma oportunidade de eu me conectar com o mundo de uma maneira única, de inspirar, provocar reflexão e até mesmo oferecer conforto.

ESTOU DE VOLTA...

Beijos de : Little Queen

Al prossimo capitolo amori miei

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