17┊ACHADOS E PERDIDOS

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CAPÍTULO DEZESSETE

🌑 ─── "achados e perdidos"

🌑 ─── "achados e perdidos"

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O RELÓGIO JÁ MARCAVA QUASE onze horas da noite

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O RELÓGIO JÁ MARCAVA QUASE onze horas da noite. Com a maioria das luzes de seu apartamento apagadas, Felicia seguiu rumo à seu quarto com um copo de achocolatado em mãos. Era quase uma rotina a loira tomar algo todos as noites antes de dormir, normalmente, era sempre um chá para a deixar calma e ela dormir tranquilamente. Hoje ela tinha optado por escolher o doce, que a tempos estava com vontade de tomar.

Quando ela entrou em seu quarto, a loira ligou a luz e foi em direção a janela, deixando ela meio aberta. Colocando o copo quente em cima da mesa ao lado de sua cama, Felicia pegou um pequeno livro e se encobriu até as pernas com o cobertor quando ela se sentou na cama. Abrindo o livro na página específica que havia parado, ela estava pronta para começar a ler quando olhou de relance para o lado.

No cantinho de sua cama, estava seu ursinho que seu pai tinha a dado anos atrás, o mesmo ursinho que ela havia pegado da mansão de sua mãe no dia que a mesma a chamou para buscar alguns itens. Deixando o livro de lado, Felicia pegou o ursinho e deu um pequeno sorriso com as lembranças que invadiram sua mente. Lembranças essas tão felizes que ela sentiu uma imensa vontade de chorar por saudades.

Passando o dedo na barriga peluda do ursinho, ela colocou sua mão apertando a barriga afim de fazer tocar a música que sempre tocava. Quando a canção não veio, ela apertou a barriga mais uma vez, novamente sem sucesso. Soltando um suspiro falho, a loira colocou a pelúcia de costa e afastou os pelos, logo um zíper foi visto pela loira e ela o puxou.

Colocando a mão dentro do urso, a loira rodopiou sua mão tentando achar o típico apalherinho que fazia tocar música. Quando o achou, ela o puxou e no mesmo instante que sua mão saiu da pelúcia, ela se surpreendeu quando viu que ao invés de tirar o típico aparelho, foi tirado um pen-drive.

━ Que merda? ━ Ela disse no mesmo instante.

Após alguns segundos raciocinando enquanto olhava para o pen-drive, Felicia arregalou os olhos quando entendeu o que aquele objeto poderia ser. Colocando o pen-drive em seu colo, ela enfiou novamente sua mão no urso e ficou mais alguns segundos procurando por um outro possível. Quando viu que havia achado outro, ela o puxou deixando no mesmo lugar que o outro estava.

Sentindo mais esperanças vindo, ela novamente enfiou sua mão nas costas do ursinho afim de achar mais um. Felicia não sabia quantos tinham ao todo, mas esperava que todos estivessem ali. Quando seus dedos encostaram em outro, Felicia ergueu uma sobrancelha por causa da textura diferente dos outros e o puxou.

Quando viu, não era um pen-drive e sim um papel dobrado em várias partes. O desdobrando, ela percebeu que a letra feita em lápis continuava intacta, como se tivesse sido escrita a pouco tempo.

"Minha amada Felicia,

Sou eu, Walter, seu pai. Se você está lendo isso, é porque você encontrou os pen-drives dentro de seu urso de pelúcia cujo eu havia a presenteado em seu quarto aniversário. Sei que você é inteligente, minha menina, por isso aposto que você irá fazer o certo com eles. Tenho em mente que você está seguindo os mesmos passos que eu, não queria que isso acontecesse.

Os pen-drives são a peça chave para o controle de todas as guangue de Nova York. Em minha posse, agora sua, tem apenas dois. No total são cinco, e os outros três estão nas mãos de outras guangues. O terceiro está com os Crips, o quarto com os Bloods, e o último, com Hammerhead.

Antes mesmo de eu pensar em casar com sua mãe, eu tinha a ambição de se tornar o dono de todos as guangue, não foi por acaso que eu me transformei no rei do crime, eu estava no meu auge. Quando tive você, tive que deixar minha ambição de lado, não só por responsabilidade a você, mas também porque sabia que não era esse mundo que eu queria para você.

Eu já tinha a posse dos dois pen-drives quando você nasceu, não foi difícil de os roubar, eu era o melhor nisso. Acredite. Sua mãe sabia que eu os obtinha, ela sempre me questionava onde eu os escondia, eu sabia que ela revirava quadro atrás de quadro para os achar. Por isso, resolvi os esconder no único lugar que eu sabia que ela acharia. Em seu urso.

Sei o quanto sua mãe pode ser cruel com você a partir da minha partida, me arrependo de tudo que tive com Lydia, a única coisa boa que tive o orgulho de mostrar para o mundo, foi você. Eu te amo, Felicia. Sei que fará o seu melhor.

Com amor, Walter."

E Felicia chorou, chorou o tanto que podia. Seu pai tinha orgulho dela mesmo sabendo que ela tinha entrado para o mundo crime. Isso era tudo que ela precisava ouvir. Era tudo que ela queria desde que ele desaparecera. Pegando os pen-drives, a loira pulou da cama e puxou uma folha branca de dentro de seu guarda roupa.

Começando a desenhar um plano, ela estava extremamente concentrada no que fazia. Quando acabou, ela suspirou em alívio. Ela iria atrás dos outros pen-drives, terminaria o plano de seu por ele. Ela iria conseguir juntar todos.

O plano não era simples, primeiro ela iria pegar o terceiro pen-drive com os Crips. Os Crips eram um bando de arruaceiros, não passavam de ladrões baratos. Ela sabia que o fácil seria se infiltrar, não seria fácil de conseguir achar o pen-drive, pois eles tinham uma fortaleza enorme. Segundo boatos, era fácil de perder dentro na moradia deles.

Depois, ela focaria no Bloods, que eram bastante conhecidos por suas armas poderosas e rápidas. Eles eram a segunda maior guangue da cidade. Não seria difícil sair com o pen-drive em mãos, o difícil seria entrar e conseguir pegá-lo.

Tudo teria que ocorrer extremamente perfeito, nada poderia atrapalhar, e para isso, ela teria que despistar a única pessoa que a atrasaria. Rapidamente, ela pensou em outra plano simples e rápido. Não seria tão difícil despistar a atenção do amigo da vizinhança com uma falsa perseguição policial.

Nem o próprio homem aranha tentaria a impedir.













Nem o próprio homem aranha tentaria a impedir

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I. E vamos de surto que o plano de Felica finalmente iniciou.

II. Para quem não viu, black cat bateu 30K, e para o comemorar, eu publiquei um capítulo de gráficos da história. Não é muita coisa, mas eu gostei bastante dos aesthetics que eu fiz.

III. Não esqueçam de votar e comentar, principalmente votar, isso me ajuda bastante além de me motivar a continuar essa estória.

IV. Capítulo revisado, mas sempre sobra aqueles errinhos que a gente não percebe, não é mesmo? qualquer erro me avisem que eu irei corrigir.

✓ BLACK CAT│ PETER PARKEROnde histórias criam vida. Descubra agora