Capítulo 34

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Ver meu anjo cantando a música que eu tanto amo, foi como uma faca no meu peito, a dor que eu sentia em vê-lo sofrer era imensurável.

Sentir a dor dele machucava a mim e a meu lobo, ouvi-lo dizer que ali morreu seu único alfa, me matou um pouco por dentro.

Felix não é bom em demonstrar o que sente com palavras, tudo que ele sente é sozinho, ele guarda tudo para ele e vai levando até onde consegue, mas ele não percebe que tem uma hora que você precisa parar de guardar e falar.

O tempo que vou passar longe para ir atrás do pai dele, vai ser difícil para mim e para ele.

1 ano depois

Caçar o pai de Felix não está sendo fácil já que estou fazendo isso sozinho, ele sabe se esconder muito bem, mas isso não vai me fazer desistir vou caçá-lo até o encontrar.

Nessa tarde tive fortes dores no peito como se uma parte de mim tivesse sido tirada.

Tento não sentir culpa com tudo que está acontecendo com Felix, mas se torna quase impossível ele sempre começa pensar em mim quando isso acontece.

Agora ele está pensando se ele tivesse feito algo, eu ainda estaria lá, ele sente culpa de algo que nem estaria ao alcance dele.

Eu tenho deitado e chorado a noite inteira sem ele ao meu lado, queria ver o rosto dele agora só isso iria me acalmar.

O sol está chateado, o céu se tornou frio, eu preciso voltar a te chamar de meu. Farei a Lua brilhar para você de novo.

Me desculpe por eu ter te decepcionado, acredito que sou uma decepção, fazendo tudo o que posso, não quero te deixar desapontado, quanto mais ele sente reflete sobre mim, aguente firme eu ainda preciso de você!

2 anos depois

Hoje estou levando o pai do Felix de volta para a Coréia, após muito trabalho consegui pegar.

Ele realmente pensou que conseguiria se esconder para sempre, quem mexe com meu anjo nunca sairá vivo não importa quem seja, se o presidente ameaçar meu ômega ele morre!

Quando cheguei na Coréia, coloquei o verme no carro e parti para onde iria o torturar.

Esse lugar é uma propriedade que Felix  não sabe da existência apesar de ser dele, nunca vi assinar algo sem ler só ele mesmo para fazer isso.

Na propriedade após acorrentá-lo, o acordei com um tapa, ele ainda não entendeu onde está e o porquê de estar ali.

— Onde eu estou? - ele perguntou olhando para os lados.

— Um lugar onde ninguém ouvirá seus gritos, só isso que precisa saber. - falei.

Peguei uma cadeira e coloquei de frente para ele, me sento já que tenho algumas perguntas.

— Sabe senhor Lee tem algumas coisas que o Felix me falou que eu nunca entendi e hoje você irá me explicar todas.

— Você pensa que só porque eu estou acorrentado eu irei fazer tudo o que você quer? - assenti. - Eu também penso isso.

— Sem gracinhas, por que nunca deixou Felix se transformar em lobo? - questionei.

— Sempre soube que ele era ômega lúpus white e assim que ele se transformasse todos iriam saber o que ele era, uma aberração! - conseguia sentir o ódio dele.- E aquela merda de coisa que o faz ver o futuro dos outros iria aparecer, a mãe dele desconfiava que ele era diferente, afinal um ômega sem cheiro é algo impossível de acontecer e ela como uma mulher que estuda a classe dos lúpus Black e White vivia contando historinhas para ele, fazendo ele acreditar naquele conto de fadas. - tenho que me controlar para não o matar por chamar meu anjo de aberração.

— Por que você sente todo esse ódio em relação ao Felix e ao Jisung? - perguntei tentando mostrar toda calmaria do mundo.

— O Jisung não tem nada, a única coisa que eu odeio é o Felix, ele não nasceu como fruto do amor e sim, do estrupo, a vadia da mãe dele me negou o que eu queria, fiz sem ela querer assim Felix  veio ao mundo, você sabe que todo fruto do estrupo nasce com algo diferente e ele veio como um ômega lúpus uma verdadeira vergonha para classe dos lúpus, todo ômega lúpus deveria morrer!

— Agora deu, chegou a parte que eu tanto esperava, a hora que até o demônio senta para aprender.

Quando ele estava desacordado de tanto apanhar lembro que tenho que cortar a língua dele, peguei uma faca e vou cortando bem devagar enquanto ele se contorcia de tanta dor.

— Pronto, minha parte acabou, agora quem vai terminar o serviço é o meu  Felix, que o Sol tenha misericórdia da sua alma porque ele não vai ter.

Levo o corpo imundo até o galpão e deixo lá, agora é só esperar a poeira baixar.

— Anjo, eu estou voltando............

Felix on

— HYUN, CHEGUEI - grito, mas ele não responde.

Coloco a pizza sobre a mesa, onde ele se enfiou que não está respondendo.

Subo as escadas e vou para o quarto, ainda um silêncio total, entro no closet ele não estava, porém, tinha outra coisa que não estava no closet: a mala onde eu guardava meus brinquedos.

Ele pegou com toda certeza, ouço um barulho vindo do banheiro.

— FILHO DA PUTA. - te amo sogra. - Devolve minha mala!

— Você se divertiu muito sem mim, anjo. - ele fala rindo no banheiro.

— Devolve minhas coisas atrevido. - ele continua mexendo e eu consigo ouvir, como a pessoa pode ser tão intrometida nesse nível?

— Anjo, como você conseguiu enfiar tudo isso no cu? - ele deve estar falando do pau rosa certeza, meu preferido eu diria.

— Cu é meu enfio o que eu quiser, agora me devolve rapariga - ele apenas ri, vou ter que apelar.- Ou me devolve, ou eu vendo a Lamborghini.

Só assim para ele devolver, o carro está na lista das coisas que ele mais ama, só perde para mim e para o Chin.

— O que disse? - ele fala pondo a cabeça para fora do banheiro.

— Me devolve porra!

— Aqui.- ele me entrega a mala, levo ela de volta para o lugar onde ela nem devia ter saído.

— Se mexer nessa mala de novo eu te mato! - falo ao ser sentado na cama.

— Tudo bem, pedacinho de estresse. -- ele fala provocando.

— O pedacinho de estresse vai comer pizza, sozinho otário.- falei saindo correndo do quarto para a cozinha.

Eu iria chegar primeiro se não tivesse tropeçado e caído na porta da cozinha, acharam o quê? Que ele iria me pegar magicamente e teríamos um momento romântico comigo no colo dele, acharam errado o filho da puta está rindo de mim em vez de me ajudar a levantar.

— Anjo, você fica tão lindo assim no chão. - Lua não tinha outro companheiro não, um menos debochado talvez?

— Me ajuda a levantar, peste.- falei.

Ele vem até mim e me levanta, ainda bem que não machuquei nada se não eu matava ele, ele bem que poderia me segurar.

Enquanto comíamos continuou as provocações sobre eu ter caído e os meus brinquedos que segundo ele vão jogar todos fora, só nos sonhos dele.

Aqueles brinquedos são maravilhosos e se ele fizer uma viagem como eu fico? Só a mão não dá.

Quando terminamos voltamos para o quarto, após tomar banho e escovar os dentes me deitei, ele entrou no banheiro em seguida, quando já estávamos confortáveis na cama lembrei do acontecido de mais cedo.

— Alguém tentou comprar uma passagem para a China com o meu cartão. - falei guardando meu celular na escrivaninha.

— Já sabe quem foi? - perguntou se virando para mim.

— Não faço a mínima ideia, Seungmin bloqueou a compra antes de ser realizada e bloqueou meu cartão, amanhã ele me traz outro.- respondi - Vou dormir, boa noite.

— Meu beijo de boa noite? - acabei com o espaço que nos separava colando meus lábios no dele.............. 

White Wolf Black Wolf | HyunlixOnde histórias criam vida. Descubra agora