Capítulo 30

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— Hyun?! - era ele, meu Hyunjin está vivo!

— Não vai me abraçar, anjo? - perguntou com a voz falha.

— Você é real? Eu não estou delirando? - perguntei.

— Sim, eu sou real, anjo. - falou e abriu os braços me chamando para abraçá-lo.

Corri até ele, quando meu corpo sentiu o calor do corpo dele voltei a chorar.

— Senti tanto sua falta meu pequeno anjo. -- ainda não parece ser real, após um tempo abraçados nos separamos.

— Você me abandonou sem vergonha. - bati no braço dele.- Quase morri por sua culpa, se me deixar de novo você morre de verdade, onde ficou esse tempo todo? - pergunto limpando as lágrimas.

— Desculpa anjo, vou explicar tudo que aconteceu para você, mas não agora, quero só ficar com você.- ele colocou as mãos na minha cintura me puxando mais para ele.

Não vou admitir, mas senti falta disso, a pessoa vai para puta que pariu e quer beijos e abraços, farei greve!

— Também quero ficar com você, para sempre. - coloco minha mão no rosto dele só para ter certeza que é real.

Ai dele se não for para sempre.

— Agora é para sempre, vai tocar em mais algum lugar do meu corpo para vê se sou real? - perguntou arqueando a sobrancelha.

— Não tenho culpa, nos primeiros meses após sua morte eu tive pequenos delírios onde eu via você!

— Nos primeiros dias eu realmente fiquei te observando, mas depois tive que parar.- ele fala como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Muito legal isso. - falei no puro sarcasmo. - Vem tomar café comigo?

Colocar veneno no café, para esse puto aprender não me abandonar.

— Claro. - ele sorri, como eu senti falta desses dentinhos branquinhos não posso chorar de novo vou acabar desidratado, posso chorar de raiva e de tristeza, são muitas emoções para um único dia.

Nós viramos para sair dali, ele passou o braço em volta da minha cintura enquanto caminhávamos, perto do carro os seguranças viram ele, e já saíram do carro apontando as armas.

— Por que esses caras estão apontando essas armas para mim? - Hyunjin perguntou me olhando.

— Atira, atira, atira. -- o lobo incentivou.

— Podem abaixar as armas, ele é meu companheiro.- eles se curvaram em respeito e voltaram para o carro. - Depois te conto sobre isso, vamos, você dirige. - disse entregando a chave para ele.

Entramos no carro, enquanto eu colocava o cinto Hyunjin abraçava o volante.

— Como eu senti sua falta, meu carrinho. - não, isso não é um carrinho, carrinho é aquele do mercado.

— Tá bom, agora vamos. - disse para ele que logo começou dirigir.

— Vamos para casa? - perguntou sem tirar os olhos da estrada.

Onde ele ficou todo esse tempo, se ele olhou para outro ômega queima os olhos dele, Lua.

— Temos que passar na padaria, eu liberei a Maria hoje. - respondi, observei se ele não iria reclamar de dor nos olhos, ótimo não olhou.

Na padaria só ele desceu do carro, uns dez minutos depois vejo ele passando as coisas no caixa, quando saiu um cara parou ele, conversaram por pouco tempo.

Quando ele entrou no carro já perguntei.

— Quem era aquele?

— O filho do líder da máfia japonesa.- falou tão tranquilo que até parece ser a coisa mais normal do mundo ele está aqui.

White Wolf Black Wolf | HyunlixOnde histórias criam vida. Descubra agora