A cereja do bolo

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O homem se virou de uma lado para o outro na cama, até notar que o lugar ao lado estava vago

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O homem se virou de uma lado para o outro na cama, até notar que o lugar ao lado estava vago. Estranhando a cama vazia, levantou-se lentamente de cenho franzido. Não se deu o trabalho de procurá-la pelo quarto, porque ao olhar para o chão notou a ausência de roupas, sabendo que o vestido vermelho e os saltos prateados deveriam estar ali.

Não se importava com o fato da bela mulher ter simplesmente desaparecido, esperava por isso. Mas não podia negar que havia ficado surpreso, geralmente ele precisava expulsar as moçoilas com quem passava a noite, fazendo-as se lembrarem de que foi apenas sexo casual. Chegava a ser frustrante ter uma noite incrível, e uma manhã desastrosa sempre que uma delas resolvia fazer um show por se sentir usada. Uma grande merda! Ele proporcionava o mesmo prazer que recebia na cama, era mútuo, uma troca de favores, ninguém usava ninguém, achava esses discursos uma completa bobagem.

— O que você quer?— Rosnou ao atender o celular. Ouviu o loiro do outro rir de seu jeito mal humorado. — Diz logo, porra!

— O que foi, não comeu ninguém nesse final de semana? — o amigo provocou, mesmo sabendo que era praticamente impossível Justin Bieber ficar um sábado sem ninguém.

— Muito pelo contrário, — sorriu involuntário, lembrando-se da noite passada. — Ok, fala logo o que você quer!

— Seu pai precisa de você aqui, e sua namoradinha não para de me encher pedindo sua localização.

Bieber rolou os olhos. Ficar longe de casa nunca era uma ideia ruim, levando em conta que nunca ficava em paz em seu próprio lar. Quando não era seu velho lhe enchendo a paciência com negócios da máfia, era Teresa no seu pé agindo como se eles tivessem algo sério. Justin não era irresponsável, na verdade cumpria muito bem seu papel de futuro líder, recebendo elogios de muitas pessoas. Jeremy ao ver que seu filho mais novo é muito prestigiado, passou a cobrar ainda mais dele, exigindo sempre o máximo de perfeição.


— Diga a eles que eu morri. — brincou. Justin já havia tomado banho durante a ligação com Ryan, escutando o amigo resmungar em protesto por conta do barulho irritante do chuveiro. — Volto amanhã cedo. — Dizia enquanto se trocava.

— AMANHÃ??? — Butler berrou do outro lado da chamada. Muito irritante. — Você disse que viria hoje, o que mudou? — perguntou interessado. Justin riu.

Não admitiria que talvez, só talvez, gostaria de repetir a dose de ontem com a mulher de sorriso encantador. Mas essa era uma questão que não dependia só dele, afinal, ela já poderia ter ido embora. Não sabia nada sobre ela, apenas dois nomes Vonnie Rivera. Não pegou seu número, nem mesmo perguntou sua idade, e ao se dar conta do último pensamento, se preocupou. Não perguntou a idade da mulher! Mesmo que tivesse uma aura mais velha, pelo rosto e corpo podia-se notar que Vonnie é jovem, bem jovem.

— Nada, só gosto de ter paz. — desconversou, ainda pensando na questão da idade da mulher. — Eu vou desligar agora, não me encha o saco e nem diga onde estou.

No time to DieOnde histórias criam vida. Descubra agora