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Já era meia-noite, enquanto eu andava de bicicleta pelas ruas, eu conhecia o pequeno vilarejo de Cabo a Rabo, fui até a pequena igreja do vilarejo fazer minhas orações diárias, sim eu faço minhas orações a qualquer hora, mas é mais comum ser a meia-noite. Fui para os fundos da igreja, colocando minha bicicleta encostada a uma parede, enquanto andava de cabeça baixa com as mãos no bolso do moletom.

Ando até uma porta de madeira, não tão grande, ouso colocar minha mão perto da maçaneta até ouvir um barulho de pequenos galhos quebrando, em um movimento rápido, peguei um canivete que se escondia dentro de minha calça e moletom, virando para trás, vendo uma pequena contidade de corvos, assim relaxando os músculos, em seguida olhando para baixo, vendo um pequeno coelho de pelagem clara, e bege, fofo ao meu olhar.

Me aproximei devagar para não o assusta-lo, me abaixando, até conseguir colocar minha mão em sua cabeça, fazendo um pequeno carinho, sorrindo docil, era apenas um inocente coelhinho, devia estar fugindo de alguma ameaça.

Logo eu guardei o canivete, me levantando, indo até a porta novamente girando sua maçaneta no sentido anti-horário a abrindo, olho para trás vendo o Coelho parado, logo o chamo baixo com uma das mãos.

- Venha venha

O Coelho se movimentou em minha direção, enquanto eu sorria fraco, adentrando no prédio sagrado de Deus olhando para trás vendo o coelhinho parado na porta, logo fugindo para dentro da mata, suspirei pesado e triste ao mesmo tempo, logo chegando ao salão principal, me ajoelhando em frente da Santa do vilarejo começando assim minhas orações.

Assim que termino de orar vejo um livro tanto quanto estranho, perto da imagem da Santa, com um pentagrama ilustrado em sua capa, me perguntei oque um livro da queles estaria fazendo em um prédio Sagrado? Peguei o livro começando a folear suas poucas páginas, vendo assim o título em uma delas "Aquele que se ousa a invocar, o ser, terá uma maldição jogada em si".

Oque me chamou atenção, claro, eu não iria invocar o tal, li aquilo em mente, vendo que se tratava da "lenda" que cercava o vilarejo, O Demônio dos Desejos, não era bem um Gênio, ele é temido pelas crianças e mais velhos que contam essa história.

Coloquei o livro dentro do meu moletom, indo para fora do prédio, pegando minha bicicleta que estava ainda encostada na parede, pedalando para casa ao chegar, eu cheguei a conclusão, que se eu quisesse ainda poder sair de casa não poderia entrar pela porta da frente, então, "estacionei" minha bicicleta na parede, assim vendo minha janela aberta sorrindo satisfeito, subindo em cima de algumas caixas, me apoiando no batente da minha janela, assim adentrando para dentro do meu quarto, escondendo o livro que tinha pego em baixo da cama.

No meio tempo em que eu pedalava para casa, pensei "vou tentar invocar o tal Demônio, para provar que ele não existe" claro eu não acreditava que ele existe, mas iria provar a estas pessoas que ele realmente não existia, no livro dizia que para a invocação funcionar, o ritual deveria ser as onze da noite. Pensei enquanto deixava meu canivete em meu criado mudo, me jogando na cama.

- Talvez eu tente amanhã.

Me virei para o lado, assim adormecendo instantaneamente.

~◇~

Eu voltei, mas com uma história quentinha, do forno para vocês, espero que gostem dela tanto quanto gostam da outra. Espero que vocês recebam esta nova história de braços abertos, vou postar 1 capítulo por semana em dias aleatórios, beijos!

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A Lenda de ZyonOnde histórias criam vida. Descubra agora