1.morte rotineira

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Primeiramente peço desculpas caso eu não poste um capítulo por semana, já que eu tenho um canal de animação e ainda estudo, então juntando com a preguiça acabo enrolando em certas coisas, espero que entendam <3<3

Agora sim, bora para o nosso primeiro capítulo

*P.O.V=Reaper*

Mais um dia no incansável trabalho, tão simples mas tão doloroso e massante ao mesmo tempo... É como se eu estivesse fadado a punição de entregar dor as pessoas em troca de uma função desagradávelmente útil, um trabalho onde não se deve ser posto qualquer um no comando, apenas os mais fortes mentalmente e com mais cautela devem ter o poder avassalador de apresentar diretamente como é o verdadeiro sentimento de perder tudo e junto tirar a dúvida do que os dá mais medo na terra.

...

Tá' achando oq? Pensou mesmo que quem teria esse poder seria alguem RESPONSÁVEL? Pfff essa foi _de matar_

-Reaper, pare de fazer piadas para a sua própria mente e venha que a torta está pronta (disse Vida, ou como eu gosto de a-apelidar, Tori, a portadora do poder de dar a juventude aos seres mortais da terra)

-Como você sabe que eu estava-...ah deixa pra lá, eu irei daqui a pouco, só me deixa buscar algumas almas que eu já volto, mas deixa um pedaço para mim ein'?!

-mas irá esfri-(antes mesmo de Tori terminar de falar me teleporto sem perder tempo para fazer oque eu pelo menos deveria exercer de melhor)

Toriel sempre foi preocupada com todos ao seu redor, cozinhando guloseimas e distribuindo para todo o nosso pequeno "olimpo", confesso que ela cozinha muito bem e eu adoraria roubar sua famosa e icônica torta de caramelo com canela sem deixar ninguem mais pegar, porém meu trabalho nem sempre me deixa descansar por algum tempo e fingir que sou um mortal como todos os outros, talvez esse seja o lado ruim de já ter visto de tudo, desde o começo do universo até talvez o último reset que existirá antes de se formar um _looping_ eterno como certas realidades alternativas que foram quebradas por não suportar linhas do tempo prolongadas

..._Mas eu devo continuar pelo bem de todos e pelo bem do equilíbrio_

*P.O.V=Narrador*

Todos do olimpo tem alguma função, e devem respeitar-la, independente de qual seja essa função, de dar a vida, cuidar dos elementos ou proporcinar o poder da fala até julgar o destino de mortais ou a função do nosso querido Reaper, um poder destrutivo onde tudo que com suas mãos toca se destrói, apodresse ou morre, uma função que por mais que seja fácil de exercer, é insuportável para a cabeça de um sonhador, onde tudo que queria seria sentir o vento bater violentamente sem medo de estar de segurando em uma árvore para não cair, ou até talvez abraçar quem mais importa e quem mais o ajudou em seus períodos de tristeza, mas infelizmente ele não tem ninguem para abraçar que não seja ele mesmo, já que não pode se apegar a seres por mais que sejam imortais, qualquer tropeço fora de sua realidade pode ser fatal a tudo e todos
...

Enquanto todos do olimpo estavam se deliciando com a torta, o portador da morte viajava entre _au's_ procurando pelos escolhidos da lista e por almas deixadas por assassinatos e ruindades que acontecem no universo de realidades, até que entre os milhões de papéis e time lines Reaper se depara com uma realidade alternativa um tanto... diferente. Ela estava completamente destruída, mas continuava ativa, era como se algo estava impedindo daquela realidade se auto arruinar por falta de recursos ou códigos mal feitos

-"_ué', uma time line separada das outras? Pelo jeito que essa coisa está já deveria ser desativada a tempos... bom, uma olhada não mata ninguem né?_"

A morte decide entrar naquela linha do tempo em ruínas olhando para os lados antes que alguem o veja e decida contar para o resto do olimpo, ele sabia que não deveria estar naquele lugar decrepto, e se alguma criatura visse oque estava fazendo as consequências seriam irreversíveis.

...Tudo era como se fosse uma sala branca infinita, não havia luzes ou paredes porém aquele lugar continuava com tal cor clara, uma linha do tempo que naquele momento provara ao dono dos olhos que viam além da escuridão o contrário sobre tudo ter um início, meio e fim. O silêncio era tão ensurdecedor mas ao mesmo tempo tão alto a ponto do deus da morte ser interrompido por um sequer estalo que ouvidos humanos não poderiam sentir normalmente, mas Reaper ouvia naquela infinidade... Tal deus escutava com clareza e certeza do que era... _alguem o presenciava naquele exato momento_

*P.O.V=Reaper*

Enquanto estava em um tranze que pareciam durar horas, me deparo com alguem no mínimo curioso de se ver me observando, uma criatura que de algum modo se parecia comigo, um esqueleto de vestes totalmente brancas, excluindo seu grande cachecol da exata mesma cor do que escorria pela sua boca junto de seu rasgo sangrento no meio de sua blusa e casacos casuais como a infinidade do local, porém seus olhos... Algo havia de errado, talvez um bug, ou uma censura que colocaste cobrindo um dos olhos mexendo nos resets dessa realidade, oque poderia ser o estopim para essa ruína infinita

-Mas oque caralhos...?

Continua...

É Tudo tão confuso...--afterdeath Onde histórias criam vida. Descubra agora