De um lado, Hope, um cantor de reggaeton, carregando danças sugestivas e sexualizadas no palco. Do outro havia Yoongi, denominado sobre os palcos como 'Suga', um rapper veterano de língua farpada e palavreado sujo nas suas letras. Ambos, se envolvia...
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O grande palco erguido ao ar livre, em Seul, na noite mais quente da capital, daria início a uma performance esperada pelos fãs, que abraçaram a união de dois mundos musicais.
Suga, que havia chegado ao seu último repertório da música, deixou a todos submersos na expectativa, quando as luzes diante de si, lentamente foram apagadas.
O rapper que estava sumindo em meio a escuridão de refletores, apagados simultaneamente, viu surgir uma pessoa na grande tela central, apenas com a silhueta sendo mostrada para, em seguida, tudo se voltasse ao repleto escuro.
Na primeira batida, luzes se acenderam, e junto do ascender, Hope era revelado na lateral esquerda do palco, ele que estava cercado por seus familiarizados dançarinos.
A companhia de dança envolvia o corpo do ômega com as mãos, moldando sua estrutura curvilínea antes de serem tomados pelo breu.
Gritos histéricos ocuparam o lugar, causados pela breve aparição do cantor.
Na segunda batida, Suga surgia na lateral direita do palco, sem portar sua jaqueta bomber, que outrora estava sobre seus ombros largos.
A peça de roupa descartada, durante o show escondeu a camiseta branca, que após vários movimentos e calor humano, pelo aglomerado de pessoas presentes, encontrava-se colada no corpo do alfa.
A junção dos fatores, resultava num peitoral elevado e músculos rígidos dos braços, expostos aos fãs, que miravam suas lentes de celular na direção do homem banhado pelo suor excessivo.
Mais gritos histéricos foram desferidos quando o alfa de cabelo tingido ao olhar para o ômega, que apenas sorriu em retribuição, ganhando uma piscadela do rapper.
Descendo da pequena plataforma, ajustando seu aparelho de retorno, Yoongi caminhou até o centro do palco, enquanto passava a mão sobre o cabelo. Seguindo na direção de uma cadeira com fumaça a rodeá-la, parou ao lado para dar início a música.
— Te vi soltandote y bellaqueandome. — A voz do tipo barítono, soou grave e rouca. — (Oh, eh, oh, eh, oh, eh) — Virando o microfone para a multidão, o alfa ganhou as vozes dos fãs, repetido o que havia dito.
Sentando na cadeira com um sorriso gengival, Suga portou novamente o microfone em seus lábios, enquanto Hope se posicionava num elevado, atrás de si.
— Levante la mano si beben y fuman, si la bellaquera sube como espuma, si los sentimientos ahogaste en la laguna. — O alfa gesticulava livremente com os dedos pressionando o microfone. — Pero, pero, pero… — Passou a cantar com os cotovelos apoiados nas coxas, tendo seus olhos direcionados à primeira câmera, ligada a um dos telões que emitem sua imagem.
— Ey no te voy a envolver. — Hope se ergue na sua parte da música, com os dançarinos se afastando e formando ondulações ao redor à medida que se afastaram no ritmo da batida, restando um na composição da coreografia, retornando para perto do cantor. — Sé que lo hacemos y tú vas a volver. — Seu quadril movia-se no comando do dançarino principal. — Un perreito en la pared, yo soy un caso que hay que resolver. — A mão livre do ômega se ergue próximo do homem que conduzia seu corpo, o levando para trás, impedindo de ser tocado.
