CAPÍTULO TRINTA E NOVE: WHEN I LOOK AT YOU
———— ☾ ————
Draco gelou. Estava atônito, apenas vendo a garota se aproximar lentamente. Então sentiu algo inexplicável, uma coragem repentina: sentiu um arrepio por todo seu corpo, um frio na barriga encorajador. Quando ela se aproximou o bastante, suas mãos se direcionaram automaticamente para sua cintura, e as mãos de Nyx para seu pescoço.
Pela primeira vez, não havia ninguém pra impedir.
A puxou mais pra perto, seus corpos agora colados de forma brusca.
Nyx riu, piorando a situação do garoto. O puxão quase desesperado mostrava a necessidade que ele tinha daquilo.
Se beijaram, como se anseassem aquilo há muito tempo, ambos sentindo uma anestesia inexplicável se espalhando por todo seu corpo. Nyx se sentia fraca por gostar tanto daquilo, e Draco se sentia finalmente em paz, mas em conflito com toda a eletricidade que circulava entre eles. A separação não foi rápida, continuaram ali por longos e longos segundos.
A única coisa que Draco pensava era: Puta merda.
Não havia nada como aquilo. A sensação nauseante que sentia quando as mãos de Nyx tocavam sua nuca, o sentimento inexplicável de que estavam quando seus lábios se completavam. Nada era igual.
Pela primeira vez na vida, Draco sentiu verdadeiramente que era o maior bruxo do mundo.
E isso era, oficialmente, o ponto alto da história de como Draco entrou no grupo recluso de babacas deprimidos que chamava de amigos, e de como se tornou extremamente rendido por uma versão bem melhor dele.
De repente, ouviram uma movimentação na porta, alguém a abrindo minimamente e de forma rápida. Draco sabia que se tratava de seu pai, porque era o único que entrava sem bater, então apenas fez um aceno rápido com a varinha e fechou a porta com um baque surdo. Isso, sem soltar de Nyx em momento algum.
Não sabia o motivo do velho estar ali, mas não ia atrapalhar.
Depois de mais um longo tempo ali, finalmente se afastaram. Como se estivessem precisando de um momento pra botar todo o tempo desperdiçado em dia. Quando a separação ocorreu, Nyx sorriu, mas Draco continuou intacto. Se sentia em um limbo utópico, como se aquilo não pudesse ser real. Como se Nyx fosse um sonho.
– Você.. tá vivo? – ela disse em tom baixo, os rostos ainda praticamente colados. Draco concordou com a cabeça, se aproximando e dando mais um beijo rápido em seus lábios. – E vai continuar assim?
– Esse é o plano. – respondeu, a voz rouca.
– Tudo bem, então. É isso que importa.
Draco sorriu, caindo em uma gargalhada desacreditada logo depois. Puxou Nyx novamente pela cintura, a beijando mais uma vez.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙍𝙄𝘾𝙏𝙐𝙎𝙀𝙈𝙋𝙍𝘼 • 𝘥𝘳𝘢𝘤𝘰 𝘮𝘢𝘭𝘧𝘰𝘺
FanfictionRICTUSEMPRA | Draco Malfoy nunca foi de se rebelar contra as políticas e ensinamentos de seus pais supremacistas, mas ao se ver com a guitarra em suas mãos, ele não conseguia se controlar. Também não conseguia controlar seus pensamentos nem o modo c...