lover

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Capítulo indicado para +18
Aviso: cenas de sexo explícitas

Demorei bastante para soltar esse capítulo porque estava insegura, mas enfim espero que seja agradável de ler ;)

Acordo. Seis semanas aqui e acordar é sempre tão calmo. Mas hoje vovó resolveu me apressar. Me levantei rapidamente, mas me sinto tão mole que o que mais quero é ficar na cama. Ontem passei o dia todo ajudando na galeria de arte e meu dia foi cheio de vendedores e tentando entender as contas mais básicas de economia. Felizmente exatas e eu nunca nos demos propriamente mal, mas é uma relação à distância.
Se Jungkook estivesse aqui, ele me ajudaria. Sorrio sempre que penso nele, prefiro sorrir do que ficar triste pensando nele.

Quando terminei tudo, fui para a consulta com o meu terapeuta e foi bastante eficiente. Enfim dias cansativos.

Me visto depois de tomar um banho. Opto por algo mais desleixado, eu não vou para a galeria hoje. Coloco uma calça moletom e um blusão de ginástica.

Saio rapidamente do quarto, pois minha vó está gritando para que eu me apresse. O cheiro de kimchi e ovo na frigideira me enche o olfacto. Deve ter arroz e legumes também. Para ser honesto os meus cafés da manhã americanos, em Seoul, não chegavam aos pés dos cafés da manhã daqui.

— Taehyung!

Não sei o que deu nela, ela é sempre tão calma.

Entro na cozinha, ainda calçando as meias de pinguim que eu adoro. Mas a minha surpresa é de tal ordem de grandeza que o meu primeiro impulso é cair para trás. Meu coração dispara, a boca fica seca e meus sentidos ficam confusos por um instante parece que a alma sai do meu corpo.

De bunda no chão, oh céus. Ele deve me achar um idiota.

— Oh, meu deus do céu, Taehyung! — minha avó vem ao meu socorro mas eu aceno dizendo que estou bem — Você não costuma ser tão desastrado!

— E-eu...Hm — Jungkook está olhando para mim.

Ele parece mais forte, suas mangas curtas mostram que fez novas tatuagens e tem um novo piercing. Jeon parece um rebelde. Sua pele exala água de colônia e tem em mãos um pacote de uma pastelaria.

Ele não se encaixa com a cozinha colorida da minha casa.
Jungkook é alguém de Seoul e não de Daegu. Ele é da cidade movimentada e do barulho, das bandas de rock, das tatuagens pesadas. Não de uma pequena cidade nos recantos de Daegu.
Mesmo assim sua feição é inequivocamente pouco surpresa.

— Cumprimente o menino, Taehyung! Ele veio até aqui para ver você e você fica calado? — minha avó repreende, vendo que nenhum de nós pronuncia qualquer palavra — Vou colocar a mesa para os dois, estou indo na galeria. Sua tia disse que sou precisa por lá — diz enquanto prepara pratos e tigelas para nós dois.

Não consigo tirar os meus olhos dele, nem ele dos meus. Jeon traz uma expressão nervosa que em nada combina com ele, embora a disfarce bem.

Ele deixa a caixa em cima da mesa e eu quero de imediato abrir e saber no que ele pensou em me trazer depois de 6 semanas longe de mim.

— Vó! — digo tomando as mãos dela — A senhora pode deixar a gente...

— Sozinhos! Eu sei sozinhos! — depois encara Jeon e analisa a sua fisionomia com o olhar — Se comporte.

Ele assente e faz uma reverência quando a mulher sai, inquieta, com certeza preocupada. Eu disse que Jungkook parecia um rebelde, mas ele parece a própria personificação de pecado com tantas tatuagens e piercings novos. Não que isso seja mau, mas entendo a preocupação.

rock; taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora