whatever we call beautiful

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Estamos na reta final, mais um ou doiscapítulos para terminar rock ;( Estou num bloqueio criativo massivo então esse capítulo honestamente deve ser dos piores, mas não sinto que consigo entregar algo melhor de momento. ! Não revisado!

O som da cidade nunca me assustou. Sempre pensei que fosse bom e a longo prazo pensei que pudesse viver assim para sempre. Ter o vento batendo no meu rosto enquanto Jungkook conduz o carro se tornou uma da minhas coisas favoritas. Quando ele me convenceu a passar a vir para Busan por dois dias fiquei um pouco hesitante. Busan significava conhecer os pais dele o que implicava dar um passo grande na nossa relação. E não que eu não estivesse pronto para tudo o que ele me pudesse oferecer, mas o facto é conhecer os pais é uma coisa grande.

Sua mão repousa na minha coxa e massaja a minha pele, lentamente enquanto se foca na estrada. O concerto dele em Daegu foi incrível, e daqui a uma semana ele irá abrir outro show com a banda por isso o tempo não é muito, mas ele resolveu abrir mão de dois dias para ficar comigo.

Daisy voltou para Seoul e diga-se de passagem que a nossa relação melhorou um tanto. Não que os olhos que ela dá a Guk não me incomodem mas ele deixou claro que quer estar comigo e isso me deixa seguro.

Coloco minha mão sobre a dele, que entrelaça nossos dedos e leva as mãos juntas para os seus lábios deixando um beijo na minha.

– Tae? – chama o meu nome, enquanto o seu foco visual é na estrada.

– Sim?

– Quando está pensando voltar para Seoul? – questiona, me olhando rapidamente, com certeza para captar a minha reação.

– Quando o semestre terminar, falta pouco já – dois meses mais precisamente.

– Hm, e o seu curso?

– Bom, a coordenadora do curso disse que posso fazer as provas finais quando voltar, por isso não há problema.

– Ok – diz assentindo com a cabeça, a sua não insistência no assunto me deixa relaxado.

– Quando voltar vai ficar no dormitório? – uma questão volta a aparecer. Uma questão a qual eu nunca tinha colocado.

A minha saída de Seoul pareceu tão simples. Mas a volta parece tão complicada. Não que eu fantasie uma volta pacífica, mas espero que tudo já esteja melhor. E também luto contra a vontade de perguntar a Jungkook se tudo está bem por lá.

– Hm sim, não posso parar a minha vida... por conta de tudo isso. Além do mais os apartamentos em Seoul são desnecessariamente caros e-

– Vem morar comigo? – a pergunta arranca de mim uma risada genuína, até entender que ele não está brincando nem um pouco, o seu olhar é sério e ansioso.

Mudo a minha expressão para algo mais terno e acaricio a lateral do seu cabelo, ele se inclina na direção do toque. Depois faço uma curta trilha com os meus dedos sobre a sua derme tatuada, e sussurro com o carinho desmedido que sinto por ele:

– Isso é uma coisa muito grande Gukie.

Ele se ajeita no banco, nervoso e solta a minha mão passando-a pelo cabelo, um tique muito frequente nele.

– É juntar o útil ao agradável, você precisa ficar em algum lugar, e eu tenho um apartamento. Não tem nada de grande, Tae.

rock; taekookOnde histórias criam vida. Descubra agora