Rosas

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Line na área!! 🌺🌺

Vamo lá: eu sempre gostei do plot deku-villain (detalhe: só os de comédia, passo a quilômetros dos angst >-<) e há tempos tenho vontade de fazer algo desse gênero, então pois bem: apresento-lhes Vilania em Rosas!!! Será uma two-shot, pois, como podem ver, esse perfil ñ sabe mais fazer one de bkdk 🥴 me diverti bastante escrevendo isso e espero MUITO que vcs gostem 👉👈

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Tudo começou no maldito segundo em que decidiu salvar a vida daquele vilão.

Se Bakugou soubesse toda a repercussão que tal ato traria à sua vida profissional — e pessoal —, certamente teria pensado melhor antes de ir lá e quase arriscar quebrar o próprio pescoço para proteger aquele projeto de brócolis maligno.

Deku, era como o chamavam. Nos registros, "Midoriya Izuku" era praticamente ignorado: era Deku e ponto. Alguns também se referiam a ele como "vilão das rosas", mas só porque ele sempre andava com uma nas mãos.

Um vilão exótico. Não havia nenhum igual a ele, isso podia garantir. O terror dos civis e uma dor de cabeça para os heróis — em especial, Dynamight.

Não sabia dizer o caralho do motivo que levou àquele serzinho vilanesco ter tanta cisma para cima de si, mas era exatamente isso que acontecia desde que Katsuki se tornou um herói profissional. Na época, Deku era um vilão pouco conhecido, não tinha nem metade da influência que possuía nos dias de hoje, mas, por algum motivo, ele dispunha da insistente necessidade de envolver Bakugou em vários de seus "planos terroristas" fodidamente questionáveis.

Deku não era um vilão normal. Ele não roubava. Tampouco matava. Seria quase inocente se não fosse por suas famigeradas artimanhas. "Ele adora uma diversão", era o que diziam por aí. Muitos o consideravam um piadista, alguém que só queria chamar atenção e fazer um espetáculo. Alguns civis admitiam gostar dele. Bakugou já viu até mesmo heróis compartilharem desta opinião — embora fossem bem discretos em expô-la.

Dynamight, porém, se recusava a enxergar as coisas dessa forma. Todos que o conheciam sabia como levava seu trabalho à sério, e por mais engraçadinho que um vilão pudesse parecer, não escondia o fato de que ele era uma ameaça à sociedade. Sinceramente, como seus colegas não viam isso? Às vezes, achava que era o único com cérebro de todos aqueles heróis de meia tigela que só esperavam dar o horário de almoço para evaporar e vagabundear pela cidade.

Mas essa nem era a pior parte. Deku era um vilão de ideologia. Ele não estava sozinho, tinha uma quantidade preocupante de seguidores; pessoas que não o apoiavam por medo ou coação, e sim, por compartilhar cegamente de seus ideais. E, infelizmente, estavam dispostas a qualquer coisa para mantê-los vivos. Para Katsuki, esse era o pior tipo de vilão.

Só ele parecia enxergar a imensidão da gravidade que era ter Deku solto por aí. Os caras passavam um pano do caralho na maioria de seus ataques aos civis, e não via uma ruga de preocupação no rosto dos heróis quando eram requisitados para uma zona onde o vilão estava. "Ele não vai fazer nada mesmo, nem preciso correr", era o que ouvia das bocas dos colegas enquanto ajeitava a máscara e regulava os aparelho de comunicação nos ouvidos, preparando-se para explodir o traseiro daquele brócolis e seus seguidores de merda.

Ridículo. Como podiam ser tão relaxados? Até o Cara de Merda e o Pikachu não se salvavam dessa atitude de neandertal. Deku era um vilão, não um palhaço. Ok, ele nunca machucou um civil e nunca provocou danos à cidade, mas isso não queria dizer nada. Ele era malvado. Tinha um cérebro brilhante e sabia disso. Cada um de seus planos, por mais inofensivos que parecessem, eram meticulosamente bem montados para seguir de acordo com sua vontade.

Vilania em Rosas | BakudekuOnde histórias criam vida. Descubra agora