Avisando logo que pode ter alguns erros de português.
Desculpem~~---☆---
Y/n ~
Caminhava tranquilamente a caminho da escola enquanto escutava pela milésima vez as histórias da Mina de quando ela descobriu sua individualidade.
Mina: E você não vai acreditar! O meu pai tinha acabado de comprar um carro novinho e eu como era muito sapeca fui brincar perto do carro e do nada, tipo, do nada mesmo, eu soltei um jato de ácido no carro que fez um buraco enorme no carro. Meu pai chorou tanto... - Minha suspira como se fosse bons tempos.
Y/n: Você continua sendo muito sapeca, Mina. - Sorrio. -- E coitado do seu pai.
Mina: Eu não tive culpa! Eu até quase derreti um garoto da minha sala...
Y/n: Oh! Por favor mina não me derreta também! - Finjo que estou assustada e me afasto um pouco da mina.
Mina: Hum... não sei...
Y/n: Eu faço qualquer coisa! - Junto minhas mãos implorando.
Mina: Só se você me dé seu almoço hoje. Aí eu penso no seu caso. - Ela levanta o queixo mostrando superioridade.
Y/n: Ah, então pode me derreter agora. O meu almoço eu não dou pra ninguém. -- Sorrio debochando.
Seguimos caminho até a escola conversando e rindo uma da outra. O clima estava muito gostoso para uma manhã de segunda-feira. E eu ODEIO segundas-feiras. Elas são sempre chatas e cansativas, porque elas são logo depois de um final de semana que você descansou e aproveitou muito. O que infelizmente não foi o meu caso.
Tive que passar o final de semana inteiro cuidando da minha vó que está com amnésia. Eu sei que ela é minha vó e eu amo muito ela. Mas não deixa de ser chato ter que escutar ela contar histórias sem sentindo algum e esquecer o meu nome quase toda hora.
Minha vó já foi mais legal...
Meus pais nunca perguntam o que eu realmente quero. Eles nem tem tanto tempo assim pra mim. Sempre ocupados demais pra escutar como foi o meu dia, ou como eu me machuquei. Eles só querem saber se sou uma boa aluna e se estou entre os melhores da sala. E mais uma vez:
infelizmente, eu não sou uma das melhores da sala.
Eu tento. Eu juro que tento ser a pessoa que meus pais querem que eu seja. Eu abandonei amigos, gostos e até minha própria personalidade para ser "a filha perfeita" que eles tanto querem.
Mas na realidade eu só me sinto como uma marionete tentando ser perfeita ao olhos do criador. Uma marionete que não pode ter nenhum sentimento ou algo possa atrapalhar o seu desempenho.
Sem vida...
Entramos na U.A e colocamos nossas coisas no armário e fomos direto para a sala de aula. Na sala já havia alguns alunos conversando ou calados em seus lugares.
Uraraka: Mina! Y/n! Vocês finalmente chegaram! - Uraraka vem até nós nos abraçando.
Mina: O que foi?
Uraraka: Vocês não gostariam de comprar alguns doces que estou vendendo?
Y/n: Você tá vendendo doces na escola? E pode?
Uraraka: Não sei... Mas ninguém disse nada, então tanto faz.
Mina: Quem foi que fez? - Mina olha para os doces já escolhendo um.
Uraraka: Eu e minha mãe. Eu tive a ideia de começar a vender doces para ajudar um pouco em casa.
Y/n: Isso é muito legal... - Os doces realmente pareciam bons.
Mina: Eu vou querer esse de chocolate e morango.
Uraraka: E você, Y/n?
Y/n: Desculpa, mas hoje eu só tenho o dinheiro do almoço.
Uraraka: Tudo bem.
{...}
As aulas passaram normalmente e como sempre muito cansativas e chatas. Graças aos deuses que hoje não teria aula de educação física. Não estou com nem um pingo de coragem de correr e lutar.
Eu observava os pássaros cantando e aproveitava a brisa fresca bater suavemente em meu rosto. O clima não estava tão quente e não estava frio. Estava perfeito. As árvores ao redor que enfeitavam o campus balançavam com o vento forte.
Caminho tranquilamente até que escuto o miado de um gato. Eu olho ao redor procurando de onde veio o som e vejo um arbusto mexendo um pouco. Eu me aproximo com a intenção de não assustar o animalzinho detrás do arbusto, quando vejo uma orelha pontuda por cima do arbusto.
"Orelhas de elfo...? Será que elfos existem?"
Me aproximo mais do arbusto e escuto um ronronado que não era de um gato.
Mas era fofo.
Quando estou perto o suficiente do arbusto, vejo um garoto agachado de cabelos azulados e bagunçados. Ele não parecia ter notado a minha presença, pois continuava a brincar com o gato fofo.
Y/n: Você gosta de gatos? - Pergunto me agachando ficando mais ou menos de sua altura.
O garoto se assustou quando me viu e derrepente seus lábios começaram a tremer e seu corpo também.
Y/n: Você está bem? - Pergunto me aproximando mais.
??: E-Eu... N-Não... - Ele não dizia coisa com coisa.
Y/n: Meu nome é Y/n Tetsuki. Posso brincar com o seu gato também? - Fasso carinho na barriga branquinha do gato fofo.
??: E-Ele... N-Não é M-Meu... - Ele desvia o olhar como se estivesse querendo esconder o rosto.
Y/n: Por que você está tremendo? Tá com frio? - Pergunto inocente vendo o mesmo ficar mais vermelho ainda.
Eu noto novamente suas orelhas de elfo que para mim era muito fofo.
Y/n: Suas orelhas são tão fofas... - Falo olhando para o mesmo fazendo um bico.
Ele pareceu surpreso pelo o que eu falei e antes que pudesse dizer mais alguma coisa, o garoto se levanta rapidamente com as mãos no bolso e sai apressado.
Eu disse algo de errado?
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Primero capítulo do nosso amor Tamaki!!!
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Orelhas de elfo - Amajiki Tamaki
Fiksi Penggemar"Suas orelhas são tão fofas que eu poderia até mordê-las" ~~~~~~ Amajiki Tamaki sempre foi alguém tímido e extremamente inseguro, tanto com sua individualidade e também com sua capacidade de fazer amigos e se encaixar em um grupo. Mas seus dias mon...