Capítulo 5

827 71 1
                                    

Boa leitura maravilhosas.
Votem e comentem muito.

Ludmila Oliveira.

...

Depois de ficar um bom tempo aqui sozinha fiquei pensando no meu pai,ele estará bem?

Eu não sei porque eu ainda faço essas coisas,eu deveria tentar juntar meus dois eu,e decidir deixar de ser assaltante,mas eu não sei como fazer isso.

Eu já faço isso desde os meus 20 anos e agora quando penso nisso...

Eu não sei se me agrada a ideia de fazer isso para sempre.

Eu sinto que não estou vivendo,eu quero ter filhos,quero ter uma família...

Minha mãe com certeza ficaria feliz se eu formasse uma família...

Fiquei olhando a foto dela,depois de um tempo chegou um policial,abriu a cela e pediu que eu saísse.

Saí lentamente e me aproximei dele levantando as mãos para colocar as algemas...

Oh não,eu não sou mesmo Policial...

Pai...—revirei os olhos.–meu pai mandou você não foi?

Sim...

Ok,diga a ele que eu estou fora...–falei voltando pra cela.

Fechei eu própria a cela e me sentei,o homem olhou pra mim sem entender,eu sei que todo mundo deseja sair da prisão o mais rápido possível,mas eu tenho que pagar pelos meus actos...
...

Oliveira..

Depois de ver o homem quase indo embora eu me toquei,o que eu fiz?

Hei,volte aqui!.–gritei chamando o homem.—Me tire daqui.

O homem abriu a cela e colocou as algemas,fomos andando descontraidamente pelos corredores até chegar perto da saída,fomos abordadas por uma policial muito bonita... Admito.

Hei,o que está fazendo?.–perguntou ríspida

Recebi ordens directas para transferir hoje a prisioneira...–o homem falou firme.

Bruna, venha cá...–chamou sua colega.Você sabia dessa transferência?

Bruna: Não. Quem mandou você?

Oi Bruna...–falei olhando para ela.–Eu posso tomar um pouco do seu café?

Bruna: Fique quieta!.–Falou séria.–Quem raios é você?

Sou o detetive Richard do 13°distrito.

Richard? Richard quem?

Richard Grande.

Bruna:Eu nunca ouvi falar de você...

Precisamos conferir,eu não recebi nenhum telefonema.

Fique aqui.–falou saindo com sua colega.

Bruna você não respondeu...–falei alto,ela parou e olhou pra mim enrugando a testa.–

Eu posso tomar um pouco do seu café?

Ela revirou seus olhos e continuou andando,o homem alto segurando minha mão fez sinal para continuarmos a andar, lentamente passamos pela porta principal e ele retirou as algemas,estavam com ele 4 homens armados que dispararam contra as janelas da delegacia quebrando todos os vidros,no início fiquei preocupada,mas ele me disse que não machucariam ninguém, só estão tentando retirar os outros homens do Gangue das celas.

Eles conseguiram retirar os outros homens e se colocaram no carro,olhei mais um pouco para verificar se tinha alguém ferido e realmente não tinha.

Fui pra dentro da delegacia olhar de perto, alguns dos nossos rapazes ficaram fora me esperando,ví a Bruna deitada se cobrindo com as mãos,ela está bem.

Olhei para fora e ví 3 homens fortes se aproximando dos meus rapazes,eu não reconheço esses,mas devem ser novos.

Aí olhei com atenção e ví eles tirarem armas de suas cinturas e matarem meus rapazes,um por um.

Fui pra porta e todos estavam mortos,eles olharam pra mim sorrindo,um deles segurou num comando remoto...

Espera aí, Eles têm uma bomba.

Ele apertou o botão vermelho e eu corri pra cima da Bruna e sua amiga,segurou na primeira mesa que ví e coloquei em cima de nós muito rápida e em seguida ouvi tudo explodir...

No minuto a seguir um silêncio enorme se fez presente.

Levantei sentindo meu corpo doer bastante,olhei ao redor e estava tudo destruído, algumas partes de corpos humanos espalhados pelo chão,olhei para o chão e ví a Bruna e sua amiga,com alguns ferimentos leves nas mãos, toquei o braço pra sentir o pulso e estão respirando...

O pulso da Bruna está fraco.

Segurei nas duas e as coloquei no ombro,afastei as coisas que dificultam minha passagem com muita dificuldade,chamei um táxi e as deixei no hospital...

Voltei para o local e ví meus rapazes no chão sangrando um deles estava respirando,segurei nele e saí de lá,as pessoas rapidamente começaram a cercar o local.

Levei ele pra casa e tratei dele.

Retirei a bala,mas ele continua com febres.

Não tive outra alternativa senão levá-lo também para o hospital.

Voltei pra casa e me olhei ao espelho,estou ferida no rosto,senti minhas costas ardendo, então me virei com medo de ver o que era.

Olhei para o espelho e era uma queimadura de 3°grau.

Caí no chão sem forças e apaguei...
...
Acordei em um quarto grande e luxuoso,os lençóis são tão confortáveis, são iguais ao que meu pai gosta...

Não,ele não pode ter voltado!

Levantei da cama e caminhei pelo quarto,passei por um espelho enorme e olhei minhas costas, alguém fez curativo em mim.

Saí do quarto e cheguei a enorme sala,olhei com atenção...

Não reconheço este lugar.

*Oliveira... Levantou cedo...!

Marcos? O-o que você faz aqui?.–falei olhando para ele.

Então? É assim que você recebe seu tio?

Desculpa,é muita coisa para assimilar.

Marcos:Sei. Seu pai me ligou, você está metida em sarilhos.

Não. Ele está,tentaram me matar o próximo será ele. Você precisa ir ajudá-lo.

Marcos:Tratei disso...

Eu... Preciso ir ao hospital!.—falei voltando para o quarto.

Marcos é irmão do meu pai,ele é um homem rico graças ao meu pai e nós temos uma ótima relação.

Nunca precisei muito dele nem do seu dinheiro,eu sempre soube como me virar com meu pai.

Senti minha cabeça doer muito,me sentei fechando meus olhos,depois de uns 10min levantei me sentindo melhor...

Olhei na porta e Marcos estava lá olhando pra mim...

Marcos.–pulei da cama indo abraçá-lo.

Marcos:Princesa...–Me abraçou.–Achei que você não voltasse tão cedo.

Eu ainda sou o Oliveira também Marcos.–Sorri.

Sei,mas eu adoro a Ludmila.

Você não mudou...–falei doce.—Eu preciso ir ao hospital... Eu,o Oliveira deixou um rapaz lá!

Eu te acompanho.

Coloquei uma t-shirt e saí do quarto.

Encontrei Marcos me esperando no seu carro.

Você ainda usa esse Ferrari,eu já estava esquecendo dele...!

Marcos sorriu e entrou no carro..

Um Amor Improvável 🔥( Adaptação Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora