Ludmila Oliveira.
...
Eu estava comemorando com a Bruna quando vieram homens do Romulo me levar embora,fui com eles pra não iniciar um tiroteio,Bruna precisa de descanso.
Tiraram meu telefone,fui obrigada a ir pegar o dinheiro e depois seguimos pra casa do Rómulo,colocaram uma sacola na minha cabeça e seguimos,depois de muito tempo o carro parou,um dos homens segurou meu braço com muita força e me arrancou de dentro do carro,outro segurou meu braço direito e fomos andando.
Ouvi uma porta sendo fechada atrás de mim, fiquei parada lá e tudo ficou em silêncio...
*Señorita Ludmilla...–Ouvi uma voz grossa atrás de mim...—A gente finalmente se encontrou de novo!
—É, infelizmente!.—falei séria.
*Você não mudou nada...—falou tirando a sacola da minha cabeça.
—Eu sei, já você...–Sorri.
*A señorita mentiu pra mim... Eu não esperava!
—Ah olha lá,anjo falando.—Gargalhei.
*Eu adoro seu sentido de humor...–sentou-se.
—Você já tem o dinheiro,Onde está o Marcos?.– Me aproximei dele.
*Por que está com pressa? Eu vou cumprir minha promessa! Sou um homem de palavra.
—Bom mesmo, não vai querer me ver furiosa...–falei olhando para ele.
*Tragam-no.—Gritou para seus homens.
Eles foram pegar o Marcos e trouxeram-no pra perto de mim.
Está desnutrido,com algumas cicatrizes nos braços e sem forças,segurei nele e me contive para não deixar cair nenhuma lágrima....
—Marcos...–falei olhando pra ele.
—Idiota,o que fez com ele?
*Señorita Ludmila está numa sala com homens armados até os dentes e fala assim comigo? Não tem... Medo de morrer?
—Quando eu te pegar, você vai implorar por um milagre...—Sorri mordendo meus lábios.
*Estou ansioso.—Tirem essas pessoas daqui!.—Ordenou.
Fomos jogados pra fora perto de uma floresta,segurei no Marcos e o coloquei no ombro,fui caminhando com ele e no final da rua vi uma cabine telefónica.
Liguei pra Bruna e pedi ajuda.
Depois de uma hora Bruna chegou com a Juliana,fomos até ao hospital e deixamos o Marcos sob cuidados médicos,fui pra casa tomar um.banho e a Bruna veio comigo...
—Desculpa, tá?
Bruna: Tá...
—É sério.
Você me assustou... Eu vi você entrando naquele carro e só consegui pensar no pior!.–falou séria.
—Eu não tive escolha...
Eu sei.—Falou me abraçando.–Você está bem?
—Você não está brava?
Não,eu orei tanto pra você voltar,e você voltou...—Sorriu.
—Me desculpa...–beijei sua testa.
Vai lá tomar seu banho,arrume suas coisas que agora você vai morar comigo...–Sorriu.
—Eu não demoro...
Eu não demoro...
Bruna: Ludmila? Está sentindo esse cheiro? Você comprou carne?
—Não...–respondi pensando...—Eu só...Ah não!.—Falei correndo pra Cave...—Você fica aqui!
