Lana's pov
A festa estava animada, com uma playlist maravilhosa tocando e provavelmente incomodando todos os vizinhos. Mas ninguém ali estava ligando para isso.
Eu e Vinnie dançamos a maioria das músicas juntos, pulando de um lado para o outro, ele me envolvendo em seus braços disfarçadamente em cada oportunidade que tinha. Nossos amigos estavam perto de nós curtindo aquele momento maravilhoso também, até o meu irmão Jett estava animado.
Já se passava das duas da manhã, a casa havia dado uma esvaziada quando deu meia noite, mas meia hora depois mais pessoas começaram a chegar como Avani disse. A maioria apenas bebe e fuma, quase ninguém comeu os salgados que a dona da casa mandou fazer. Quase ninguém, menos eu e Vinnie.
Nós dois fomos até a cozinha suados de tanto dançar, nos sentamos na bancada mesmo e colocamos uma caixa de salgados no meio de nossas pernas. Vinnie pegou uma água na geladeira e encheu dois copos, nem parece que estava bebendo feito opala agora pouco.
- Se bebeu álcool, beba água também. - Ele disse.
- Como ele é consciente. - Eu deu risada. - Esses são os melhores salgados que já comi. - Disse saboreando.
- Estão bons mesmo. - Ele concordou. - Que bom que quase ninguém come, assim sobra mais pra gente.
- Verdade. - Comecei a rir. - Os adolescentes de hoje em dia só pensam em beber e fumar.
- Mas você estava bebendo. - Vinnie falou.
- Não mais do que você. - Respondi colocando mais um salgado na boca.
- Ei. - Ele encostou seu ombro no meu. - Eu não bebo tanto assim.
- É, você não bebeu muito porque a criança atentada que vive dentro de você não reagiu por enquanto. Ou o bebê chorão.
- Me respeita. - Ele disse fingindo estar ofendido.
- Eu te respeito. - Falei rindo.
- Só por causa disso vou beber até não aguentar e você vai cuidar de mim.
- É mais fácil eu deixar você jogado na grama da casa. - Falei.
até parece que eu faria isso com ele
- Você não teria coragem. - Vinnie disse convencido. - Não faria isso com seu futuro marido.
- Futuro marido? - Perguntei e ele parece ter parado para pensar no que disse.
- Eu vou buscar uma bebida pra gente. - Ele disse descendo da bancada. - Já volto.
Ele bebeu e falou sem pensar, imaginei. Mas por algum motivo, pensar em namorar com ele e futuramente ter uma família com o Vinnie, não me assusta, me conforta.
Continuei comendo os salgadinhos até sentir que cheguei ao meu limite. Afastei a caixa e bebi o resto de água que restava no meu copo. Fiquei sentada na bancada esperando o loiro voltar.
- Oi Lana. - Escutei uma voz atrás de mim.
Me virei e vi que era Payton. Ele pegou a caixa de salgados mais perto dele e começou a comer, com os braços encostados na bancada enquanto me encarava.
- Oi. - Respondi descendo do mármore.
- Pensei que você estava com o Vinnie.
- Eu estou, ele só foi pegar uma bebida pra nós.
- Achei que ele fosse daquelas possessivos que não deixam a namorada sozinha por um minuto. - O garoto falou.
- Ele não é.
- Possessivo ou o seu namorado?
- Nem um dos dois.
- Vocês parecem namorados.
- Nós ficamos. - Falei de uma vez. - Estamos ficando.
- Isso tá bem na cara. - Payton riu.
- Tá tudo bem? - Vinnie perguntou aparecendo do nada do meu lado. - Não achei outra coisa, só vodka.
- Serve. - Disse pegando a garrafa da mão dele e dando um gole na bebida, sentindo o líquido queimar minha garganta. - E sim, está tudo bem. Vamos.
- Já estão indo? - Payton perguntou.
- Sim, temos coisas mais importantes para fazer. - Disse, virando para ele novamente.
- Tipo?
- Tipo que não é da sua conta. - Falei sorrindo. - Vamos Vinnie.
Peguei na mão do loiro e o conduzi pela casa até achar a escada que dava para o segundo andar.
- Lá em cima teremos um pouco de paz. - Falei e o loiro sorriu.
Ele passou seu braço pela minha cintura e nós subimos as escadas. Achamos um quarto de visitar vazio, entramos e fechamos a porta.
Andei pelo cômodo e deixei a garrafa de vodka em cima de uma pequena mesa. Me virei para Vinnie, ele estava atrás de mim e selou nossos lábios tão rapidamente que eu nem consegui processar direito.
Minhas mãos se envolveram em volta de seu pescoço e ele pegou em minha cintura, apertando meu corpo contra o seu. Fomos andando até a porta, onde eu o encostei enquanto ainda explorava cada centímetro de sua boca. Tirei minhas sandálias e fiquei nas pontas dos pés tentando ficar mais perto de seu rosto. Vinnie com um impulso, me pegou em seu colo. Minhas pernas se entrelaçaram em sua cintura e meus dedos passaram por seus cabelos macios.
Ainda em seu colo, deixei de beijá-lo e tirei minha camisa que já estava desabotoada e a joguei em cima da cama. Vinnie me encarou com um sorriso de lado, seus olhos me deixando completamente perdida, é como se ele conseguisse me hipnotizar através deles. Ele selou nossos lábios novamente e nos levou até a cama, deitando sobre mim e fazendo com que o beijo ficasse cada vez mais rápido.
Inverti os lugares e me sentei sobre ele ainda o beijando. Suas mãos segurando minha cintura, seus dedos deslizando pelas minhas costas, minhas pernas se contraindo contra as dele.
Com um impulso que eu não faço ideia da onde ele tirou, Vinnie se sentou comigo ainda em seu colo. O loiro tirou sua camisa com um movimento e voltou a me beijar na mesma intensidade de antes. O quarto estava ficando quente, ou talvez fosse o meu corpo, ou os nossos corpos.
- Lana. - Ele disse ofegante.
- Hum? - Murmurei, descendo meus beijos pelo seu pescoço.
- Você tem certeza que quer prosseguir com isso? - Ele me perguntou.
Eu o encarei nos olhos. Vinnie estava falando sério, até hoje nós apenas nos beijamos, nunca passamos disso. Passei minhas mãos pelos seus braços e ele deixou seus dedos apoiados em minhas coxas.
- Quero que seja especial para você. - Ele sussurrou perto da minha boca.
- Vamos fazer ser especial. - Sussurrei de volta.
Vinnie sorriu e voltou a me beijar.
continua...
-🌊-
ooii amores como vocês estão? espero que bem :))
eita gente... ficou quente.
estão gostando da fic?não se esqueça de votar e comentar ❤️
beijos mf.
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𝐂𝐇𝐈𝐋𝐃𝐇𝐎𝐎𝐃 𝐋𝐎𝐕𝐄 - ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ
Fanfiction• 𝐇𝐀𝐖𝐀𝐈𝐈 ミ 𝗰𝗵𝗶𝗹𝗱𝗵𝗼𝗼𝗱 𝗹𝗼𝘃𝗲 // 𝑽𝒊𝒏𝒏𝒊𝒆'𝒔 𝒇𝒂𝒏𝒇𝒊𝒄𝒕𝒊𝒐𝒏 // "Você e eu, pilotando minha harley pelas ruas da cidade. Não me diga que não quer, não é isso que seus olhos estão me dizendo, amor". - ᴠɪɴɴɪᴇ "Me deixe passar...