Aeromoça !¡ Beauany

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Meu deus que vergonha, que pai de merda que eu sou, como pude esquecer meu próprio filho em um avião?

Ando em direção a minha mãe e meus amigos que estavam ali pra me recepcionar de volta ao país me sentindo um inútil, que não consegue cuidar nem do próprio filho.

-Meu filho.- Mamãe diz ao meio de algumas lágrimas.- Que saudade que eu tava querido.

Minha mãe é meu mundo, sempre me apoiou em tudo mesmo não gostando de algumas decisões minha, como mudar de pais pra morar com uma "desconhecida", literalmente pois depois do que ela foi capaz de fazer eu realmente não a conheço. Mamãe sempre tentou abrir meus olhos juntamente com meus amigos de que ela não era uma pessoa muito legal, e fui enxergar isso agora. De outro lado, meu pai adorava Mia e sempre agradava e mimava ela dando presentes caros e me "manipulando" para ficar com ela, sendo realista, ele que me apresentou a menina na qual fui cego de paixão até o momento de eu descobrir o que realmente ela queria.

-Oi mãe, senti sua falta.- Disse colocando o bebê conforto em que Jack estava no chão e logo a abraçando fortemente.

-Aii como meu sobrinho é lindo.- Escutei a voz de minha irmã, afastei-me de minha mãe indo em direção a Joalin e dando um abraço da mesma maneira que fiz com mamãe.

-Como eu senti saudades.-Murmurei apertando-a mais ainda em meus braços.

-Vai amassar sua irmã Joshua.- Mamãe falou com a voz firme.

Me viro em sua direção e percebo que ela já está com Jack no colo, com Noah e Krystian dos lados.

-Caraca, esse garotão aqui é igualzinho o Josh.-Noah diz encarando meu filho.

-Se colocar ele e Josh um ao lado do outro eu não vou saber diferenciar.-Krys falou e assim como Noah estava encarando Jack.

Rio da cena, mesmo que ele ainda esteja muito novinho, é notável a semelhança que ele tem comigo e eu acho isso muito bom. Eu sou lindo, por que meu filho não seria?

Depois de todos babando em meu filho e pegando ele no colo, partimos para casa de minha mãe, onde irei ficar algumas semanas até achar alguma residência onde eu possa morar sem incomodar ninguém e com uma privacidade maior.

[...]

Chegamos na casa que até agora estava apenas com os funcionários que meu pai faz questão de ter, sinceramente eu não sei pra que se podemos fazer tudo sozinhos.

Subi até meu quarto, que se encontra da mesma maneira que deixei desde quando eu fui embora.

Jack pareceu estar amando ser paparicado por tantas pessoas, soltou até umas risadinhas já. Mas como nem tudo são flores, ele ficou cansadinho e tive que vir dar um banho nele e colocá-lo para dormir.

Já de banho tomado, coloquei um body aparentemente confortável, uma calça quentinha que cobre até os pés e uma toca branquinha com detalhes azuis para ele não pegar muita friagem. Não está frio mas também não está calor, diria que o tempo está estável, mas como ele ainda é frágil, tenho que ter cuidado pois não quero ver meu filho doente.