Capítulo 4

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Esse livro será temporariamente tirado do ar dia 26/09/17, ele vai voltar em breve, juro!

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Mais um feriado em família na fazenda dos meus avós.

Todos se esforçam em comparecer aos eventos familiares e manter as aparências, mas é raro quando não acontece alguma briga.

Eu até gosto dessas reuniões, mas hoje eu esqueci meu biquíni e esse calor insuportável está me deixando mal humorada. Além de o Davi ter brigado com seus pais e saído a cavalo por aí.

Agora eu estou presa aqui, morta de calor e sem ele por perto.

Bom, ele nem sabe que eu gosto dele, mas só de ficar próxima a ele eu me dou por satisfeita.

Todos parecem estar aproveitando a piscina e nem parecem perceber minha infelicidade, saio pelo portão em direção ao jardim da minha vó, inconscientemente chego à entrada da sede da fazenda onde há horas atrás eu vi meu primo de 15 anos sair a cavalo.

Onde será que ele está?

Olhando para trás e vendo todos se divertindo na área da piscina chego à conclusão de que ninguém irá sentir minha falta se eu resolver dar uma voltinha por aí.

A fazenda dos meus avós é grande, além da sede onde eles vivem há uma estrada que leva ao curral, às plantações e às cachoeiras. Resolvo seguir pela estrada e se alguém me perguntar digo que foi tédio, mas a verdade é que não me aguento sabendo que ele está por aí.

Depois de quinze minutos de caminhada meu coração pára quando vejo o cavalo dele amarrado à porteira do pasto onde fica à plantação de milho, há uma cachoeira atrás das plantações e quando dou por mim eu já estou indo para lá.

A cachoeira é envolta por bambus gigantes impedindo a visão de quem está de fora, o barulho da água é a única evidência do que tem lá dentro, e à medida que eu me aproximo o barulho fica cada vez mais alto.

Quando eu finalmente atravesso o bambuzal eu vejo o Davi só de sunga deitado em uma pedra enorme que fica bem meio no meio da cachoeira como se fosse uma ilha. À minha direita, pedras menores formavam uma pequena queda d'água, enquanto que a esquerda a água se acumulava formando uma grande piscina, a grande pedra onde o Davi estava fica bem no meio dessa piscina.

As pedrinhas no fundo da cachoeira deixava o terreno bem irregular e difícil de andar e quando o rio estava cheio e com a água muito escura ficava tudo muito mais perigoso porque além de não ver onde pisava a correnteza era muito forte e te levava para a queda d'água.

Eu conheço bem o lugar porque costumamos vir sempre aqui e é bem ali naquela pedra que ficamos todos juntos sentados ou dando grandes saltos na água.

A roupa dele está na margem bem próxima a mim enquanto que ele está deitado lá com o cabelo completamente molhado revelando que ele estava nadando há pouco tempo atrás. O cabelo dele é tão preto e caído nos olhos que ele parece um índio, principalmente quando ele está bronzeado e a pele dele fica mais morena do que já é. Eu adoro o jeito que ele passa a mão no cabelo pra tirar dos seus olhos.

Amanda (Série Reencontro)Onde histórias criam vida. Descubra agora