Capítulo 3

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Esse livro será temporariamente tirado do ar dia 26/09/17, ele vai voltar em breve, juro!  

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Eu não estava preparada pra isso! Depois de alguns minutos decidindo se atendia ou não finalmente atendo e digo:

-Alô, Davi, sou eu Amanda! Minha mãe me passou o seu número.

Droga, que voz é essa?

Sou um esquilo agora?

Falei tão rápido que nem sei se ele entendeu.

- Oi Amanda. Ela me disse que você ligaria. - A voz dele está diferente agora, mas também, ele era um adolescente naquela época. Mas pela entonação eu posso dizer que ele continua metido e eu ainda continuo odiando o jeito que ele fala o meu nome.

- Estou incomodando? - Pergunto envergonhada.

- Não, tenho alguns minutos.

Ele parece meu chefe e não um primo.

- Minha mãe disse que você irá ao casamento da Olívia e que poderia me dar uma carona.

Acho que estou ficando vermelha, ainda bem que ele não pode me ver.

- Claro, irei no outro final de semana. Tudo bem pra você?

- Sim, já estarei de férias até lá.

- Onde você está estudando?

- Na Federal. - digo orgulhosa da minha única grande conquista na vida.

- Sério? Vou estar lá em um evento na reitoria  às 9:30, passa lá e combinamos os detalhes da viagem. - Ele diz sem muita emoção.

Oh, não!

- Oh, claro! - ai meu Deus, eu continuo uma cagona perto desse homem!

- Então, até amanhã, Amanda.

- Até! - Meu Deus, como ele é formal!

Burra, burra, burra.

Quando desligo ouço a porta bater e vou ao encontro da minha amiga Beca que acaba de chegar em casa.

Ótimo, uma distração!

- Achei que não fosse voltar pra casa hoje! - digo.

- Tive que ficar no trabalho até mais tarde pra compensar meu furo na sexta. Nunca mais falto trabalho por causa de homem! - ela diz.

- Você diz isso agora. - eu brinco.

- Não, essa vai ser uma lei pra mim a partir de hoje! - ela diz determinada - e você? Parece bem melhor!

- E estou! Lucas é passado.

- Você contou pra sua mãe?

- Ainda não, sei que isso vai virar assunto na cidade. Ainda não estou preparada pra lidar com isso.

- É, sua mãe estava realmente empolgada em unir as duas famílias. Bom, a mãe dele preferia a insuportável da Carolina, então não sei o que ela vai achar disso.

Eu me lembro da vaca da mãe dele. Parece ser uma obrigação se casar com quem tem mais dinheiro que você, e a famí­lia da Carolina Tomazelli tinha uma fortuna.

- Que se dane todos eles. Quando você vai voltar pra casa? - pergunto.

- Só daqui um mês, nas vésperas do casamento da sua prima. Tenho muito trabalho a fazer e o chefe não vai me dar férias.

- Que droga!

- E você?

- No outro final de semana, um primo meu está aqui e vai me dar uma carona.

Amanda (Série Reencontro)Onde histórias criam vida. Descubra agora