Depois daquele dia Katsuki Bakugou foi coroado rei por sua enorme coragem e também por de certa forma "salvar" o reino. O loiro e casou com Uraraka, mas não passava de algo político. O dragão vermelho afastou-se, tinha agora que cuidar de sua raça, e depois de muito conversar com Mina e Sero, decidiu que isso era o melhor a se fazer, ir embora...
O rapaz estava sentado no chão observando o quadro que mandara fazer, sentia saudades do avermelhado, tanta que parecia nem caber dentro de si.
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Uraraka- Bakugou? - aproximou-se do rapaz que estava distraído
Katsuki- sim? - a olhou
Uraraka- Essa foi uma boa decisão?
Katsuki- do que estas a falar?
Uraraka- Olhas o quadro deste vermelho dragão todos os dias, às vezes passas horas assim. Por mais que tenhamos nos casado, sei que foi apenas algo político e nada mais. Seu coração não está aqui, assim como sua mente
Katsuki- E você fala isso com tanta naturalidade assim? - retrucou
Uraraka- Por mais que tente esconder, não vai embora... que tal fazermos assim.... - e disse sua idéia
Pela tarde o loiro procuraria o avermelhado, se não o encontrasse, voltaria para o reino normalmente e fim, caso contrário, Uraraka já havia planejado o que falar e tinha a ajuda e apoio dos seus colegas e amigos de Katsuki. O povo parecia mais pacífico e calmo, não ligava tanto para isso, e Mitsuri apenas queria a felicidade de seu filho
Pela tarde, o rei foi para a floresta, já estava quase anoitecendo, fazia isso todos os últimos três anos, mas ninguém parecia....
Katsuki- EIJIRO! SEU IDIOTA AVERMELHADO! - gritava na esperança do escamado aparecer - EU SEI QUE FICAS POR ESSA PARTE DA FLORESTA! - continuou
Gritou e gritou, já estava cansado, a sensação de não poder fazer nada sobre isso estava acabando consigo por dentro. Encostou-se na árvore de macieiras e mesmo que sem perceber começou a chorar
Katsuki- VAMOS! FUJA E VÁ EMBORA COMO FEZ DA ÚLTIMA VEZ SEU COVARDE - estava com raiva - SEU EGOÍSTA QUE SÓ PENSA EM SI! POR QUE ESTÁ SE AFASTANDO AGORA?! QUAL SUA DESCULPA?!
A Esperança não murcha, ela não cansa, Também como ela não sucumbe a Crença, Vão-se sonhos nas asas da Descrença, Voltam sonhos nas asas da Esperança
Eijiro- Quem chamas de covarde? - ouviu apenas a voz do maior
Katsuki- VOCÊ! - franziu o cenho
Eijiro- Mas estou aqui, tenho vindo nesses últimos dez anos
Katsuki- E POR QUE NÃO APARECE?
Eijiro- Sei que irei querer ficar perto de você se te ver, e não posso
