𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 7 - 300 𝑺𝒆𝒈𝒖𝒏𝒅𝒐𝒔

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Olá, voltei com mais um capítulo, espero que gostem!

Não esqueçam de comentar e votar porque isso me incentiva demais e tenho estado desanimada para escrever.

A música que eu escutei para escrever capítulo é Turning Page do Sleeping at last que está na mídia.

Beijinhos de luz.

"Antes de quase provar seu beijo, eu tinha a paz que não sabia que odiava" - Louis Tomlinson.

Antes, dias depois:

A conversa com Louis havia sido decisiva para Harry, o alfa tinha tido bandeira branca para conquistar o ômega, mesmo sabendo que ele não facilitaria aquilo, mas o alfa estava mais do que disposto a conquistá-lo. O problema era: Como? Se Louis mal tinha tempo para dormir ou comer?

Harry se divertia com Louis todas as vezes que eles conversavam no longo caminho da faculdade para a casa do ômega, ele estava cada vez mais caído por ele, mais apaixonado pelo seu jeito, suas lutas e sua história. Mesmo que Louis não tivesse contado tudo, não tinha como não amar uma pessoa tão doce, carinhosa e dedicada como ele.

Harry passou dias levando cafés, bolinhos recheados, doces e enquanto o esperava para levá-lo para casa sempre o desenhava, mas o que realmente encantava Louis, era o fato de Harry dar a ele uma pétala de flor por dia.

Tudo começou com o alfa levando um pequeno  pote de vidro vazio na segunda-feira e sem entender nada, Louis carregou o pote para casa, na terça, Harry deu a ele uma pétala de rosa vermelha, com a desculpa de que ela era preciosa demais para ficar solta por aí e precisava ser guardada, Louis então a colocou no pote. Nos dias que se passaram, Harry não esqueceu de dar a Louis uma pétala ou uma pequena flor, até mesmo no domingo, quando não se viam, Harry fazia questão de mandar uma pétala ou uma florzinha para a casa de Louis junto com algum presentinho bobo.

É claro que o ômega jamais admitiria, mas ele de alguma forma amava receber aquelas pétalas e florzinhas sem sentido e guardá-las no potinho para o qual ele dormia olhando e se permitindo de maneira secreta e silenciosa imaginar uma vida feliz com Harry no segredo e segurança de seu pequeno quarto no sótão.

Os sentimentos conflitantes também pareciam encher Louis como as pétalas enchiam aquele pote sem sentido e da mesma forma que as pétalas, eles eram delicados, bonitos e uma pequena parcela do caos que estava se formando dentro do coração do ômega.

Em uma sexta a tarde quando o potinho finalmente estava cheio, Louis recebeu uma caixa em seu trabalho, não contendo a última pétala como ele esperava, mas sim uma rosa inteira, cheia de pétalas novas vivas e brilhantes, uma caixinha menor e um bilhete escrito à mão pelo próprio Harry.

"Uma pétala quando cai de uma flor na natureza, tem um motivo e por menor que ele seja para quem olha de fora, ele significa uma grande mudança para a flor. Podendo indicar o início ou o fim de um novo ciclo para ela. Já para a planta, pode significar o início da morte de uma flor ou da florada inteira, para que uma nova e melhor surja em seu lugar. Me deixe ser a sua nova florada." - Seu Harry.

O ômega não pôde evitar de sorrir enquanto seu coração acelerava e aquela sensação gostosa e desconhecida tomava conta de seu corpo, fazendo suas pernas tremerem assim como suas mãos e revirando seu estômago. Dentro da pequena caixa, mais um bilhete, dessa vez escrito em um post it azul.

"A última pétala do pote, preservada para sempre, para que você nunca se esqueça de toda a sua linda trajetória da antiga florada e para que durante esta nova florada que está por vir, você nunca se esqueça do quanto é corajoso por florir mesmo com todas as dificuldades e que você é a primavera em mim, mesmo que não tenha percebido ainda" - H

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