Epílogo | Um romance igual aos contos literários

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"Vou cuidar de você à noite

Vou te amar sem exigências

Vou sentir saudade na tempestade

E mesmo que existam mil motivos para desistir

Não existe mais ninguém" - No Hay Nada Más (Sebastián Yatra)

Não existe mais ninguém" - No Hay Nada Más (Sebastián Yatra)

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Genevieve

Monte Carlo, Mônaco

Todos dizem que a noite de ano novo é um momento de renovação, um momento de pensar no que fizemos no ano que passou, no que conquistamos, nas metas que alcançamos. Também é um momento de reflexão, um momento para estipularmos novos objetivos em um novo ano da vida, com 365 páginas que mereciam e precisavam ser preenchidas com novas conquistas, memórias e histórias.

Conseguia ouvir as vozes conhecidas de meus amigos, que celebravam e se divertiam, eu estava com eles até poucos minutos, quando decidi me afastar por um minuto apenas para pensar sobre tudo o que acontecera naquele ano. Estava com os olhos fixos na luz do luar que refletiam nas águas calmas que banhavam Monte Carlo, encostada na divisão de madeira que separava o píer do oceano extenso à minha frente.

No início daquele ano, eu desejei um amor. 

Um amor verdadeiro e que desse certo, que me fizesse acreditar que aquele tipo de sentimento poderia dar certo para mim ao menos uma vez na vida. Desejei mergulhar profundamente em outra pessoa, apenas não esperava que iria despertar justamente um coração que estava com medo de sentir novamente. Mas, mesmo que fora escrito por linhas tortas e de uma maneira pouco convencional, o meu desejo foi concebido. E mesmo que eu tivesse que ter passado por algumas coisas para me fazer aceitar que Charles Leclerc era a pessoa certa para mim, eu não devolveria aquele amor por nada no mundo.

Amar Charles era o sentimento mais fácil do mundo. 

Me apaixonar por ele a cada novo dia já se tornava uma rotina em minha vida. 

E não, eu não mudaria nada do que acontecera entre nós, nem ao mesmo uma linha ou uma vírgula. Porque o destino achou que era daquela maneira que as coisas entre nós deveriam acontecer, que era da maneira como aconteceu que deveríamos realmente fazer parte da vida um do outro, que era daquele jeito que deveríamos ter parado para prestar atenção em nossos sentimentos, que sempre existiram, mas que permaneceram adormecidos durante tempo demais.

Eu não posso dizer que Charles era tudo em mim vida. Mas, ele definitivamente, era a minha parte predileta dela.

Com o passar dos meses que estávamos juntos e entendíamos o quão verdadeiros eram os nossos sentimentos, apenas deixava o nosso relacionamento e nossa rotina com o outro cada vez melhor.

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