[19] Ação e Reação

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Na manhã seguinte, como de costume quem se levantou primeiro foi Wangji, passando um tempo admirando Wuxian e Sizhui ainda dormindo, juntos e bem abraçados.

Depois de admirar agora os dois amores de sua vida, ele então se levantou indo para o banheiro, fazer suas higienes para só assim poder descer e começar a preparar o café da manhã.

[...]

Já na cozinha, ele começou a preparar o café da manhã com as coisas que Wei mais gostava só para agradar um pouco mais ele, estava com saudades de mima-lo e agora que estava em casa, havia prometido a si mesmo que iria fazer isso com ele todos os dias.

Quando já estava finalizando toda a comida, viu Wuxian chegar na cozinha todo preguiçoso, não lhe dizendo nada a princípio apenas esperando o que ele iria fazer. Este que apenas chegou perto de seu marido o abraçando por trás e ficando quieto com a cabeça encostada em suas costas.

—Deveria estar deitado. —Disse Wangji por fim, ainda concentrado no que fazia.

—Estou acostumado a levantar cedo.

—Hum, estou vendo.

Com isso Wuxian apenas sorriu, apertando mais os braços em volta da cintura de Wangji, soltando um suspiro baixinho. Wangji então deixou o que estava fazendo na bancada da pia e se virou para o esposo, que sorriu ainda com os olhos inchados de sono.

Wuxian então deixou um selar no canto dos lábios do marido, que retribuiu com um beijo um pouco mais demorado e carinhoso, além de cheio de saudade, cessando com ele apenas ao ouvirem baixinho a voz que vinha da porta da cozinha:

—Vocês são namorados?

Wangji pela vergonha apenas voltou a fazer o que estava fazendo antes, sentindo suas orelhas começarem a arder enquanto Wei ria alto, tentando parar para que pudesse se explicar ao garotinho, que os olhava sem entender o motivo da graça.

—Somos sim, porque acha que dormimos juntos? —Disse assim que conseguiu ter forças para parar de rir. —Acha isso ruim?

O garoto negou, afinal não tinha nada de ruim ali, mas concluiu:

—Beijos são nojentos.

Wuxian acabou por rir ainda mais, afinal o pequeno era uma fofura, com isso o ajudando a se sentar na cadeira da mesa de jantar, sentando-se do lado do menino que continuou quieto, sem mais conversas depois daquilo.

—Sizhui... —Começou Wei tomando coragem depois de um certo tempo tomando a atenção do garoto que brincava com o coelho de pelúcia para si. — Você gostaria de morar aqui...?

—Sim! —A resposta veio de imediato depois de um sobressalto dado pelo mais novo. —O que eu tenho que fazer...?

—Não, não você não precisa fazer nada... Queremos que more aqui como... Como...

Wuxian começou a se sentir nervoso, com isso quase dando um nó nos próprios dedos com o nervosismo de tanto que os apertava e entrelaçava uns nos outros, sem conseguir mais concluir a sua linha de raciocínio, deixando o menino o olhando curioso.

—Como parte da família, queremos que seja o nosso filho.

Wei sorriu, após soltar o ar que havia prendido sem se quer se tocar disso e deu graças aos seus por seu marido estar ali naquele momento, Wangji foi colocando a mesa enquanto esperava também de certa forma ansioso a resposta e reação do garotinho, que, até aquele momento estava parado como uma estátua.

Começando a chorar em seguida, pondo as mãos no rosto para que os mais velhos não o visse chorando, assim despertando a preocupação em Wuxian e Wangji que pararam com tudo que estavam fazendo para dar atenção ao garoto; Wei se ajoelhou do lado da cadeira onde o menino estava sentado e chorando tentando entender o que tinham feito de errado e Wangji ficou do outro lado do mais novo também atrás da mesma resposta.

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