Capítulo I

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Espanha! Terra do sonho! Sol, flores, músicas, colorido.

Valença! Cidade do sol, das mulheres, dos amores e da música. Suas ruas estão cobertas por lembranças dos tempos e pela poeira dos séculos.

Agosto, 1812. A cidade em festa e o ruído alegre dos romeiros que demandavam à praça para o Dia de Graça.

Robin caminhava alegre, tinha asas nos pés, música nos lábios, flores no chapéu e alegria no coração.

Mocidade: tudo muda a seu toque mágico, todas as coisas se embelezam!

Agosto, 1812. Festa em Valença, vinte anos, juventude, força e beleza. Como não sorrir? Como não brincar com o amor das mulheres ardentes da Andaluzia, como não tanger a guitarra em ritmos loucos? Como?

Agosto. 1812. Espanha. Valença. Festa. Luz. Praça regurgitando.

Cheiro gostoso das castanhas na brasa, dos biscoitos rosqueados e das brincadeiras ingênuas. O moço galgou a praça sentindo na boca o gosto de viver. O mundo era seu. Ele era dono de tudo. No meio, as barracas coloridas de San Agustín, no pregão dos leilões o alarido alegre e a fumaça das fogueiras, onde as carnes assadas. No centro, como pipas de vinho e os bebedores inveterados contando seus casqueiros e mitos.

Robin queria dançar. O som da guitarra e da música cigana o animava. Vesti a roupa colorida dos moços da rua, longe do escuro dos seus e das disciplinas dos pais. Seus muros pesavam, sua severidade o esmagava. Era verão e havia festa entre o povo. Ele queria estar entre eles.

Vesti roupa plebeia. Ninguém o vira sair. Conteúdo Caminhou. Dançar!

Era isso.

De passagem, pegou uma caneca de vinho eu bebe deliciado. Até o vinho comum-lhe infinitamente melhor do sua adega.

Uma cigana rodopiava entre os pares que dançavam na rua. Mergulhou na música e nos braços dela. Seu corpo jovem e belo parecia igual e em seu rosto corado havia satisfação e êxtase. sempre irreal e distante.

Robin a enlaçou, dançaram juntos, quanto tempo? Uma, duas, três, quatro horas? Até que a noite desceu e se atiraram rindo, exaustos e felizes, ao chão.

A festa aconteceu e os lábios da cigana tinham a cor e a frescura dos botões de rosa. A certa altura ele não se conteve, levou-a para um local deserto e no campo eterno, à luz das estrelas, amaram-se loucamente.

Robin a beijava com ternura, sentindo o corpo todo quente. Sob o céu estrelado ele a despiu dando-lhe beijos molhados por onde os panos do seu vestido iam deslizando, por sua pele. Beijava-lhe o colo, apertando os seios, passando a chupar o seio direito, enquanto que massageava o esquerdo. A cada sugada, mordida e lambida, ela delirava, gemia manhosa ao pé do seu ouvido, só para ele ouvir. Passando pela sua barriga, indo para a região que ela tanto ansiava pela sua atenção, ele abocanhou o sexo dela pulsante e totalmente molhado pelo seu prazer.

—Ah! Que delícia de língua. Isso... mais forte.

Robin já estava louco, ele se deliciava com o gosto dela. Não aguentando mais o seu pênis latejante dentro das calças, ele o tirando totalmente ereto, podendo ser colocado entre as pernas e preenchendo de vez.

- Oh...

— Os gemidos dos dois estavam cada vez mais altos, e eles pouco se importavam se alguém os ouvissem.

Robin movimentou se cada vez mais rápido, sentindo o seu pênis sendo sugado e apertado pela vagina dela, um sinal que ela estava quase gozando. O loiro não aguentava mais e quando viu ela gritando de prazer, derramando o seu orgasmo no pau dele, Robin se derramou dentro dela. E deitou-se logo em seguida ao seu lado.

A CiganaOnde histórias criam vida. Descubra agora