9. New home

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Depois de me dizer que queria ser "meu primeiro beijo" pois segundo ele, eu nunca beijei de verdade. Nós apenas conversamos, sem pressão ou cobranças por uma resposta minha. Falamos sobre a empresa, sobre os negócios em Seattle, ele me contou sobre a empresa que está sendo reformada, eu já sabia que ia ter uma sala pra mim na The Seven de Seattle e isso me deixou feliz porque eu vou ter privacidade para trabalhar melhor.

Mas enquanto conversávamos eu só conseguia pensar em sua proposta, eu contaria tudo para Dália e ela surtaria, certeza. Sinto tanta falta da minha amiga.

Conversamos, comemos, dormimos e conversamos de novo até que a aeromoça nos avisou que pousariamos no Seattle-Tacoma International Airport, em poucos minutos. O que estranhei mas Jungkook me disse que antes de embarcarmos no jatinho ele falou com Dália e ela lhe disse que já tinha conversado com o dono do nosso antigo apartamento em Londres, facilitando as coisas para que eu pudesse ir direto para Seattle.

O jatinho pousando me dá um frio na barriga, sempre tive medo de viajar de avião ou navio. Sempre que Jungkook e eu ficávamos em silêncio, minha mente não para com as paranóias e me odiei por ter assistido tantos filmes com acidentes aéreos.

Tentei me acalmar e me distrair mas comecei a pensando em água, péssimo. Tenho trauma, nada de piscina, mar muito menos riacho. Adoro água e desde pequena sempre quis aprender a nadar e praticar natação, nunca aconteceu e depois de quase morrer afogada, sem chances pra natação.

-Jaelyn, vamos? - desperto dos meus pensamentos medonhos com a voz de Jungkook

- Claro - tento disfarçar mas falho

- Você tá pálida, está tudo bem? - sinto sua mão tocar meu rosto, e com o polegar fazer um carinho em minha bochecha

- Sim, eu estou bem. - porque ele tem que ser tão atencioso

Não estou reclamando, só não queria cair na dele tão fácil assim.

Saímos do aeroporto, o carro de Jungkook estava lá, o que estranhei mas no segundo seguinte lembrei que ele é milionário e deve ter pagado alguma companhia aérea pra trazer seu carro, pois se tivesse sido transportado de navio teria chegado dias depois.

Entramos no carro e lhe passei o endereço do apartamento, estou tão animada, mando uma mensagem para Dália avisando que cheguei, ela está trabalhando e demora alguns minutos para me responder.

" Beloved!!! Estou tão feliz, tenho tanta coisa pra te contar "

" Poderia te me contado, mesmo que por ligação ou mensagem"

" Não é a mesma coisa. Preciso trabalhar mas em algumas horas nos vemos"

" Ok. Um ótimo dia de trabalho pra você. E ... Te amo Dália, estou com muita saudade"

" Também te amo beloved e também sinto sua falta. A senhora Kim chegou, tchau "

Sorri imaginando ela distraída conversando comigo enquanto sua cliente esperava. Ela deve ter ficado com vergonha quando percebeu a presença da tal senhora Kim.

- Eu não sou o motivo do seu sorriso, devo me preocupar - encaro Jungkook dirigindo

- Não - falei rindo de sua frase - É a Dália, eu estou morrendo de saudades dela - sorri de novo

- Ela também sente sua falta. Taehyung me disse que outro dia ela chorou.

- Por minha causa? - sinto meu coração apertado

- Não. Na verdade eu não sei, ela só disse pra ele que estava com a cabeça cheia e cansada.

Agora estou preocupada com ela. Não sei se ela contou para Taehyung que foi diagnosticada com TDA, então não vou falar sobre isso.

𝒯𝒽𝑒 𝒮𝑒𝓋𝑒𝓃  Jeon JungkookOnde histórias criam vida. Descubra agora