Sexto

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Hey! 

Antes tarde do que nunca, né. Acho que estou finalmente voltando para tentar finalizar esta fic. 

Creio que devo ter comentado que ela não seria muito longa, mas já estou cogitando mais dois ou três capítulos pra fechar mesmo. Então, tomara que eu consiga. 

Voltamos também porque eu decidi pedir a capa pra @Kuriyama_Nyah quando comecei a planejar algo, então consegui retomar o que precisava pra um capítulo. Muito obrigada Kuri pela capa perfeita e, com ela, pela inspiração que me trouxe. 

Enfim, vai deixar mais perguntas do que respostas, mas vamos chegar lá.

Boa leitura! 

[...]

Bakugou não somente saiu correndo daquele apartamento, como literalmente usou apenas os pés para chegar ao próprio ateliê, com base em uma verificação rápida no Google Maps e uma boa dose de nervosismo. Chegou ao local todo suado e ignorou prontamente a artista hippie que dividia o andar consigo, aquela mulher de cabelos verdes e papo sobre as bençãos da Natureza era muito irritante para conseguir alguma conversa com o loiro em seu estado atual.

Precisava de um banho, de alguns milhões de dólares na conta e de uma nova mente limpa dos demônios que lhe incomodavam tanto. Tinha fugido do apartamento do tatuador como se fosse um criminoso e em algumas horas teria que encará-lo novamente, como se não tivesse se empalado no pau dele noite adentro.

Era deprimente, tudo em sua rotina estava sendo total e completamente insosso, por mais que a emoção de ter o desenho mais esperado em seu peito o deixasse mais perto de estar em paz, além do sorriso de dentes afiados que permanecia em seus pensamentos como uma névoa dispersa prestes a desvanecer.

Indo ao banheiro, despiu-se no caminho sem qualquer pretensão, parando por instantes na frente do grande espelho que havia ao lado da pia, notando cada uma das marcas deixadas pelo ruivo, que pareciam se completar com as tatuagens agressivas em cada um dos braços musculosos. Ousou levar a ponta dos dedos à fênix traçada sobre a pele, sentindo um leve relevo em certas linhas mais grossas, ainda que a maior parte do traçado fosse fino e certeiro.

Aquele idiota realmente é bom... O loiro pensou ao se colocar debaixo da água fria, arfando pela mudança brusca de temperatura sobre a pele acalorada, apartando todo e qualquer sentimento irrisório que lhe tiraria a paciência logo menos.

Depois do banho, usou as roupas que deixava em uma mala no ateliê — para o caso de se sujar muito com as tintas — para se vestir, optando por uma camisa leve de tecido preto e uma calça de moletom surrada que tinha até algumas manchas de cândida por erros da lavanderia, pretendia finalizar alguns quadros, então não via motivos para algo mais.

Com cautela, pegou o celular no bolso da calça descartada anteriormente, visualizando as notificações na tela e franzindo as sobrancelhas pela primeira mensagem.

Mitsuki:

"Não vai me responder???"

"Katsuki, faça o mínimo, esqueça essas merdas de pinturas"

"Você sabe que dia é hoje, ao menos..."

Ignorou prontamente o contato, perguntando-se em pensamento o motivo de ainda ter o número gravado em seu celular, ainda mais desbloqueado, pois lembrava-se de perder a paciência com a mulher há tempos, justamente por esse tipo de abordagem.

Hoje era o pior dia para ler o que sua mãe insistia em lhe dizer, desmerecendo seu rumo; tratando tudo como se fosse uma perda de tempo na vida.

Arrastou a notificação para o lado, livrando-se dela sem qualquer remorso, só para ver as próximas que seguiam do mesmo aplicativo de mensagens.

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⏰ Última atualização: Mar 09, 2022 ⏰

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O Calor das Tuas Linhas || KiriBakuOnde histórias criam vida. Descubra agora