Até que ELA nos separe | Sariette

Capítulo 7

É UM PASSÁRO?
É UM AVIÃO?

NÃÃÃÃO!

SOU EU VOLTANDO E FINGINDO QUE NÃO SUMI POR QUASE DOIS ANOOOOOS!

Vamo ver se agora eu termino essa história meu povo? KKKK

Como pedido de desculpas, trouxe pra vocês um cap com - que rufem os tambores - MAIS DE 6500 PALAVRAS!

Espero que vocês gostem, que ainda estejam aí e que ainda queiram acompanhar essa história!

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Aviso:

Tem um trecho desse capítulo que pode ser gatilho para algumas pessoas, então vou deixar o aviso de TW.

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Boa leitura meus cheroooooos <3
LEIAM AS NOTAS FINAIS!

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O casarão da fazenda Matthaus estava com as luzes baixas por volta das oito e meia da noite. Mais uma vez os funcionários tinham sido dispensados até segunda ordem e uma música suave tocava no andar de baixo, onde Rodolffo apreciava um uísque escocês.

A loira estava no andar de cima tentando decidir o que iria vestir. Não era a mesma preocupação da primeira vez, quando não sabia o que usar para aquela ocasião... Mas sim a de querer se mostrar ainda mais atraente para a mulher que a tinha elogiado tanto na outra noite.

Sarah não sabia direito o que estava acontecendo consigo. Seu pudor sumiu um pouco e deu lugar à vontade de aproveitar aquela que poderia ser a última vez que veria a tal morena...

A aura que habitava seu corpo era diferente, e ela sabia disso apenas por ver no espelho o que tinha escolhido vestir: Um vestido, que mais parecia uma camisa oversized, na cor verde musgo. Tinha deixado três botões da peça abertos, o que dava uma ótima visão do vale entre seus seios. Um decote um tanto quanto ousado comparado ao que geralmente usava.

O vestido ia até o meio de suas coxas e nos pés ela calçou um par de botas pretas que tinha comprado anos atrás e nunca tinha usado. O visual era completamente diferente do seu comum, geralmente formado por vestidos longos, calças, blusas modestas, tênis ou sandálias baixas.

Mas estranhamente a escolha de vestuário para aquela noite a trouxe um sentimento de poder e liberdade que nunca tinha sentido antes. Tentava não pensar muito, mas tinha em seu subconsciente que aquela noite não era para Rodolffo, mas sim para ela.

Enquanto fazia os últimos retoques na maquiagem leve em seu rosto, Sarah soltou os cabelos na frente do espelho e os ajeitou. A voz da sogra ecoava em sua mente sempre que se arrumava:

"Eu já te falei que esse jeito que você prende o cabelo não valoriza seu rosto, não disse, querida?"

"Talvez eu não fique bem de cabelo preso mesmo... Ele solto ajuda a disfarçar algumas imperfeições que eu não quero que sejam distração hoje..." Sarah pensou enquanto passava os dedos pelos fios loiros. Mesmo com a blindagem da roupa, a insegurança em relação a seu corpo permanecia.

Enquanto passava o batom claro, bem modesto, nos lábios, a loira ouviu o som da campainha, o que fez sua boca secar no mesmo instante. Sabia muito bem o que aquilo significava: Ela tinha chegado.

No andar de baixo Rodolffo deixou seu copo vazio sobre a mesa de jantar e se apressou para chegar até o hall de entrada. Abrindo a porta pivotante de madeira clara, a figura da mulher morena encostada no batente ficou visível.

Luna usava num vestido preto colado ao seu corpo com uma pequena abertura abaixo dos seios. As alças do vestido caíam ao lado de seus ombros, deixando seu colo exposto e decorado apenas por um colar de corrente que usava. O cabelo estava solto de forma natural, o que lhe dava um ar despojado e sexy ao mesmo tempo.