De volta ao Hospital 2

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(Rafael  continua a correr e a criatura a se aproximar dele.)
Rafael: Droga, droga, droga... PENÇA LOGO!
(Rafael se cala tenta pençar mais.)
Rafael: É... ja era... eu to morto.
(Rafael pega o canivete dele e segura.)
Rafael: Ele ta muito perto... vou entrar em combate em 3... 2... 1...
(A criatura tenta atacar Rafael mas acerta somente a chinela de Rafael, fazendo Rafael cair e o canivete de Rafael cai longe.)
Rafael: AHHHHH!
(Rafael soca a cara da criatura e não adianta muita coisa, pelo contrario, Rafael trinca um osso da mão.)
(Mas na adrenalina Rafael não nota isso neste instante.)
(E soca novamente com a mão novamente, se escuta um estralo e Rafael sente uma dor na mão.)
(A criatura atravessa a barriga de Rafael com sua pata.)
(Rafael sangra pela boca e fica sem força de reagir por um momento.)
(A criatura levanta a pata retirando-a da barriga de Rafael.)
(Silencio toma o local.)
(A criatura se prepara para estourar a cabeça de Rafael com suas patas afiadas...)
(Rafael se regenerou um pouco e começa a voltar a si.)
(Rafael move a cabeça lentamente.)
(A criatura joga a pata com tudo para estourar a cabeça de Rafael, e...)
(Como Rafael moveu a cabeça ele erra e acerta o chão.)
(A criatura aparentemente fica sem entender nada.)
(Rafael nota que ela esta distraida e tenta se rastejar.)
(A criatura escuta o som do rastejo e acerta a perna de Rafael, atravessando o femôr dele.)
Rafael: Grrrr.. ahhhh..
(Rafael esta fraco.)
(A criatura tenta acertar a cabeça de Rafael de novo e erra, pois Rafael se move de novo.)
Rafael: ...
(A criatura para por uns segundos.)
(Ela levanta a pata que estava no femor de Rafael e fere o femôr de novo.)
(Rafael tenta suportar a dor.)
(Silencio toma o local mais uma vez.)
(A criatura solta Rafael e vai embora.)
Rafael: .....
(Quando Rafael vê que a criatura termina de ir embora ele rasteja por ai procurando as garotas.)
(Rastro de sangue fica no chão por onde Rafael passa.)
(Rafael perde muito sangue e começa a ficar mais e mais fraco.)
Rafael: Só.. mais... um... pouc-...
(Rafael esta ficando com visão escura e desistindo de se rastejar.)
Rafael: Não posso..desis...tir...
(Rafael fica tão fraco, que não tem mais opção, seu braço fica mole no chão e ele não pode fazer nada a não ser assistir seu sangue pintar o chão, enquanto sua visão fica escura.)
(Enquanto isso, com as garotas.)
Isa: Agente deixou o Rafael! Ele não é rapido como agente! E eu anotei isso...
Mal0: Ai meu Deus, ele morreu... o Mellany, segure a Isa e leve ela, vou ver se o cara esta vivo e trago ele para cá.
Mellany: Esta bem.
(Mellany pega a Isa e a leva para um.lugar seguro.)
(Mal0 volta.)
(E vê Rafael no chão.)
Mal0: Rafael!?
(Sussurra.)
(Ela chega perto e balança o corpo de Rafael.)
(Rafael só consegue fechar os olhos, e não consegue os abrir mais.)
Mal0: Ele ta morto... bem... não tenho oque fazer...
(Mal0 vai embora e deixa Rafael sosinho.)
(Rafael esta quase morto, sem sangue ele não tem regeneração e como ele esta quase sem sangue.)
(Rafael rapidamente entra em um tipo de sonho, ele acorda no meio de um shooping com diversas janelas)
(As pessoas passam por Rafael mas não o notam, Rafael não sente dor nem algo do tipo, e neste momento não existe medo ou um sentimento ruim, Rafael simplesmente esta com paz.)
(Mas logo Rafael pisca os olhos e volta para o hospital, ele esta em um lugar diferente, tem uma fogueira ao seu lado e um calango assando.)
Rafael: Hmmm?
(Rafael tenta se levantar mas esta fraco para isso.)
(Rafael pega a mochila dele mas ela esta furada.)
Rafael: Maldita criatura... minha mochila..
(Ele vê se ainda tem algo la dentro, e felizmente ele acha uns biscoitos, mas eles estão ensopados de sangue.)
Rafael: Merda... eu não vou comer isso, o sangue ja esfriou e ta uma nojeira...
(Rafael pega o calango assado com dificuldade.)
(Ele leva o calango ate a boca e morde.)
(Mas não tem força de resgar a carne do calango e comer.)
(Então Rafael coloca o calango em um lugar perto do fogo, para que ele não esfrie.)
Rafael pen: As garotas me salvaram...
(Rafael então descança mais um pouco.)
(Enquanto isso, com as garotas.)
Mal0: Rafael esta morto.
Isa: ...Não... coitado...
Mellany: Mas mulher... que pena.. ele daria um bom fachineiro para nossos acampamentos.
Mal0: Sim, verdade.
Isa: Ei, ele não seria fachineiro, ele era mais util que isso.
Mellany: Ah desculpa.. é verdade...
Mal0: Ele conseguiria levar o lixo tambem.
Mal0 e Mellany: hahahahahaha!
Isa: ;-;
Mal0: O cara não sabia fazer muita coisa Isa, talvez ele fosse um cara legal ai seria o amigão do grupo, porque carinhoso... ele parecia ser, mas duvido da capacidade desse homem.
Isa: ...
Mellany: É Isa, mas falando a verdade o trabalho domestico é de valor sim, manter tudo limpo e ambiente bom o suficiente para viver, isso é importante.
Isa: É.. tem rasão... mas eu mesmo assim acredito que ele serviria para algo a mais.
Mellany: bem, vamos nos preparar para caçar esse monstro.
Mal0: Entendido capitã!
(As garotas se aprontam para destruir o monstro, a Mal0 pega o facão dela e amola ele, a Isa da um jeito e com sua inteligencia de cientista, utilisa um componente quimico que é inflamavel, balança a garrafa para que un pouco do liquido quimico evapore e fique no ar dentro da garrafa, coloca fosforos que ela achou na cosinha do refeitorio e deixa ele junto a garrafa, a lider do grupo pega um estelingue que ela tinha dez de antes de vir ao hospital e usa pedaços de cimento seco que ela encontrou no chão.)
Isa: Bem... minha mais nova invenção... a granada quimica inflamavel.
Mal0: Genial, você minha amiga, é a gata mais esperta desse universo.
Isa: Bigada, não é a toa que fasso os testes para ser cientista.
Mal0: Que orgulho... mais uma mulher para o grupo de cientistas.
Mellany: Essa é a nossa Isinha.
Isa: obrigada.
(Voltando ao Rafael.)
(Rafael se regenerou e esta na ativa de novo, mas com as limitações dele.)
Rafael: Ahhh que bom estar de pé... eu achei que morreria, que era minha hora... com meus segundos contados.
(Fala Rafael comendo o calango.)
Rafael: Devo muito a essas garotas...
(Rafael olha em volta e esta em um lugar completamente escuro, tendo somente as chamas da fogueira para iluminar a sua volta.)
Rafael: E se eu...
(Rafael olha em volta com mais atenção.)
(Ele vê uns fios velhos, um pedaço de madeira do tamanho de Rafael (1.61), luvas de borracha e luvas de pano e alcool.)
(Rafael pega esses itens.)
(Rafael coloca as luvas de pano em volta da madeura, colocal bastante alcool nas luvas e coloca fogo.)
(Ele pega os fios e prende as luvas neles.)
(Rafael anda pelo local.)
(Colocando a tocha dele acima do corpo dele para não incandiar ele e segue em frente.)
(Ele anda pelo lugar, que é extremamente escuro.)
(Rafael escuta barulhos estranhos, eles veem do lado de fora de onde Rafael esta, do lado de fora do hospital eram sons de sussurros que vinham junto ao vento, e o som do que parecia uma pessoa quase morta tentando gritar de dor, mas estava tão fraca que seus gritos pareciam sussurros, esse som vinha junto ao vento.)
Rafael: ....(gemidos de medo.)
(Uma musica de caixa de musica toca.)
Rafael: Musica bonita.
(Som de ossos se quebrando.)
Rafael: Que lugar é esse?
(Ao fim do quarto onde ele estava, uma porta de madeira podre.)
Rafael pen: Se eu tocar nessa porta... ela cai...
(Sussurros.)
Rafael: !!!!
(Rafael esta desarmado e ainda com sua limitação, pois não esta 100% regenerado.)
Rafael: talvez...
(Rafael olha pela brecha da parede e vê que ele esta em um lugar com apenas mato.)
Rafael: Jesus...
(Rafael abre a porta lentamente, é uma noite escura e ele não vê quase nada.)
(Ele sai do lugar e procura alguma trilha.)
(Não tem nenhuma trilha, mas ele vê uma luz, que parece ser do hospital.)
(Ele vai em direção da luz, os barulhos e sussurros continuam.)
(Rafael escuta sons de ossos sendo mastigados e quebrados perto dele.)
Rafael: ...
(Rafael para e se deita no mato e apaga a tocha)
Rafael pen: Boa.. to de camuflado!
(Rafael se anima por ter algo a seu favor.)
(Os barulhos de ossos param.)
(E Rafael não escuta mais nada.)
(Sendo assim Rafael se levanta e continua a caminhar.)
Rafael pen: Jesus.. jesus...
(Rafael anda pelos campos negros.)
(Não tendo visão de nada, apenas da distante luz.)
(Ele escuta barulho de agua, é um barulho tranquilo.)
(Rafael relaxa um pouco mas esse relaxamento é interrompido por um assobio bem na nuca dele.)
Rafael: ....
(Depois de segundos não se escuta mais nada de estranho e Rafael continua o seu caminho.)
(Ele pisa em um rio pequeno, cheio de pedrinhas e a agua vai ate o joelho dele.)
(Rafael passa pelo riacho, com medo de que o caminho ficasse mais fundo e ele podesse morrer.)
(Rafael sai do rio e continua o caminho, a luz parece nunca esta mais perto.)
(Rafael fica um pouco decepcionado.)
Rafael: Porque meu Deus!? Porque comigo? Porque isso esta acontessendo? Eu apenas um humano idiota e limitado..
(Sussurra Rafael.)
Rafael: eu não sou tão rapido e forte quanto as garotas furry, minha inteligencia é limitada, a Isa uma cientista, a Mal0 uma garota forte, boa de luta e importante, a Mellany com sua capacidade e o seu grupo, sempre na liderança... porque eu aqui?
Rafael: ME RESPONDE! ME RESPONDE! O SENHOR DISSE QUE ESTARIA COMIGO NAS TREVAS E APROVAÇÕES! EU FUI FIEL A VOCÊ! EU TE ODEIO! AHHHHHHHHHHH!
(Rafael quebra a madeira no chão.)
Rafael: PORQUE!? AHHHHHHHH QUE ODIOOOOO! GRRRRRR!
(Rafael acaba se cortando com um pedaço de madeira.)
Rafael: ahhh... droga... e no meio desse odio eu esqueci do silencio... seu tonto! Burro!
(Rafael se acalma mais e seu dedo não sicatrisa tão rapido quanto antes.)
Rafael: Estranho... acho melhor eu ter cuidado, parece um tipo de fase...
(Rafael continua a andar.)
(Rafael começa a se cançar pois ele andou muito e a luz parece estar longe ainda.)
Rafael: ....não tenho opção.
(Sussurra.)
(Rafael escuta um grito alto vindo do lado dele.)
Rafael: urg...
(Rafael corre.)
Rafael: aproveitar a adrenalina.
(Rafael mal tem tempo de pençar.)
(Rafael passa uns 7 minutos correndo e depois para.)
Rafael: isso não tem fim! Que infernidade... sem luz... sem comida... acho que apenas com livros... e ainda estou com dedo cortado e ele doi muito...
(Rafael olha para o propio dedo, e não consegue ver nada, esta tudo muito escuro.)
Rafael: .... escuro de mais...
(Ele toca na ferida para ver se ela esta sicatrisada e ele esta sicatrisado.)
Rafael: uffa...
(Rafael anda mais a frente e começa a ver a luz da lua.)
Rafael: Lua, finalmente vejo isso!
(Rafael consegue ver em sua frente uma deagle.)
(Rafael pega a deagle e do lado dela esta o corpo.)
Rafael: urg.. deixa ele aê.
(Rafael volta a caminhar e sons começam a o pertubar.)
Rafael: ....
(A luz da lua acaba.)
(Um barulho de algo o seguindo surge.)
(Rafael corre disparado para não ser pego.)
(Rafael aguenta 9 minutos correndo e depois cai.)
Rafael: Deus...!
(Rafael atira de onde o som vem e o barulho de correria acaba.)
(Rafael olha para a luz qual ele estava seguindo.)
(Ela esta longe ainda aparentemente.)
Rafael: eu to cançado disso...
(Rafael pega a deagle e coloca de baixo do queixo dele.)
Rafael: Só um tiro... e acabou, sem mais terror... sem mais trevas... game over...
(Voltando a as meninas.)
Isa: vamos dar um jeito na criatura.
(As garotas escutam um tiro, que aparenta vir de não muito longe do hospital)
Mal0: Deve ser uma lâmpada que queimou ou estourou.
Isa: deve ser.
(As garotas vão em busca da criatura.)
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Continua...

As fases de um infernoOnde histórias criam vida. Descubra agora