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𝖕𝖗𝖔́𝖑𝖔𝖌𝖔, ERA UMA VEZ
um pequeno conto
de uma grande guerra.ㅤ
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HÁ UMA VELHA CRENÇA EM ASGARD DE QUE SE VOCÊ VIR UM VANIR CHORAR, VOCÊ TERÁ SORTE. Esse é um equívoco perigoso. Pode haver riqueza, e é comum riqueza ser confundida com sorte, mas a verdade é o completo oposto. Se você vir um Vanir chorar, você deveria se preparar para o tormento.
Asgard é cheia dessas crenças arcaicas que deveriam ser ignoradas, ainda que uma específica sempre tenha se provado correta: beleza é um vício dos Vanir. De sua arquitetura repleta de cidadelas e castelos poderosos; seguindo para seus grandes festivais; levando até suas roupas coloridas e ofuscantes. Pergunte a qualquer Aesir, e ele vai dizer a mesma coisa — os Vanir são cativantes, mas fúteis. Nada que você já não devesse esperar de um povo que chora ouro líquido.
Apesar dos conflitos, Vanir e Aesir são como irmãos. Ambos espelhados e opostos um ao outro. Vanaheim é feito de povos curandeiros, Vanes capazes e gentis, povoando desde as montanhas do sul até a costa leste. Ao contrário de sua contraparte, os Asgardianos foram construídos por uma cultura de guerra; os que dizem ser contra a selvageria, mas fazem do derramamento de sangue um rito de passagem. Eles andam na corda bamba entre a vida e a morte, e o poder é nada além de seu direito de nascença.
Ambos os clãs viveram com medidas iguais de ódio mútuo e indiferença por milênios. Decretaram um acordo de paz e lutaram lado a lado para derrotar Malekith e seu exército de Svartalfar, protegendo os Nove Reinos dos poderes destrutivos do Éter. Mas basta tirar uma carta, e o castelo todo desmorona.
Essa tolerância se dissipou com o último fôlego do rei asgardiano. E quando, de três filhos, o mais competente foi coroado em seu lugar, Odin herdou não apenas o título de Pai de Todos, mas seis dos nove reinos de Yggdrasil. Enquanto Asgard precisava reforçar seu esqueleto para se sustentar após tamanha perda; Freyja, filha de Njord e princesa de Vanaheim, achou nessa instabilidade a oportunidade perfeita para expandir seu conhecimento com outros mestres — a prática da magia Vanir. Para Odin, isso era o mesmo que ser obrigado a engolir o gosto amargo do orgulho. Insatisfeito, o novo rei ordenou que tais práticas fossem proibidas em território Asgardiano, por "enganar suas mulheres" e "corromper seus homens". Esta feitiçaria. Esses atos pervertidos que estavam roubando os Aesir de sua essência.
Roubando. Porque roubar é provavelmente tudo o que eles já conheceram. Eles se lembraram, agarrados às suas velhas crenças, que lágrimas — mas não as deles — trariam sua sorte de volta. Para tentar escapar de jaulas que na maioria das vezes não existem, é assim que você começa uma guerra.
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IF I HAD A HEART, loki laufeyson
Fanfiction𝐛𝐮𝐭 𝐭𝐡𝐞𝐲 𝐥𝐢𝐞, 𝐚𝐧𝐝 𝐥𝐢𝐞, 𝐚𝐧𝐝 𝐥𝐢𝐞 𝐚 𝐛𝐢𝐥𝐥𝐢𝐨𝐧 𝐥𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐭𝐢𝐦𝐞𝐬 𝖠𝗌𝗍𝗋𝗂𝖽 𝖾 𝖫𝗈𝗄𝗂 𝗍𝖾̂𝗆 𝗎𝗆 𝗀𝗈𝗌𝗍𝗈 𝖾𝗌𝗉𝖾𝖼𝗂𝖺𝗅 𝗉𝗈𝗋 𝗆𝖾𝗇𝗍𝗂𝗋𝖺𝗌. 𝖠𝖿𝗂𝗇𝖺𝗅, 𝖺...