Alguns anos depois

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O Sol banhava aquela floresta. Ela levantava-se preguiçosa, acordando os animais e os aldeões. Acorda uma criança e um homem ao seu lado. Após isso, arruma-se e sai para fora, recebendo cumprimentos conforme andava:

— Bom dia, mestra!

— Bom dia, senhora!

— Olá, Hinata-Sama!

— Bom dia, pessoal! — Fala a garota de onze anos para seus súditos.

Aquela aldeia era diferente. Sua líder era uma criança, todos eram organizados, magia protegía a todos. Viviam bem e felizes, o que poderia dar errado?

𝐸𝑚 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑜 𝑙𝑢𝑔𝑎𝑟

Ele estava no chão. Sem forças e ferido, seu corpo queimado pelas corrente de fogo. Respirando com dificuldade, foi arrastado brutalmente para sua cela. Se sentou na cama e pensou no dia de sua execução. Só queria saber de sair daquele lugar, de qualquer jeito. Ouviu uma conversa:

— Será que não podem...

— Queríamos, mas infelizmente não conseguimos. Vamos ter que bota-la com ele.

Então iria dividir as grades com uma garota... Fazia tempo que não tinha companhia.

Voltando para a floresta


Hinata estava cuidando das plantações quando alguém agarra sua perna.

— Mamá!

— Oi, meu amor — A garota pega a criança no colo. — Como foi a aula?

— Foi bom — Havia sinceridade na fala do menino.

— Humm, então vai com o papai enquanto eu cuido aqui da plantação, já levo carne pra casa.

— Tá bom, mamãe — Ele desce do colo da mãe e corre para casa.

Hinata sorri e volta para o que estava fazendo. Até que ouviu um grito alto, se assustou e foi verificar.

Na porta da aldeia, estavam homens a cavalo, com grandes armaduras de ferro. Isso não estava cheirando nada bem.

— O que querem?! — ela perguntou com voz firme.

— Estamos procurando a garota demônio, que está perdida na floresta, estamos seguindo seu rastro — disse algum homem.

— Olha, quem quer que seja essa menina, não está aqui, e mesmo que estivesse, nossa loba não se renderia nem seria deixada levar-se com homens como vocês — respondeu a garota.

Um homem se aproximou de seu superior e cochichou algo em seu ouvido.

— Muito bem — disse o primeiro — Então, nos acompanhe.

— Porquê?

— Apenas venha — falou outro.

Hinata pensou em suas possibilidades. Ia com eles e corria o risco de ser sequestrada e nunca mais ver seu povo, ou ficava e lutava? Pensou em tudo, desde a aldeia até a floresta. Tomou uma decisão. Agora, como faria dali pra frente, não sabia.

— Tudo bem. Vou com vocês.

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