-capítulo 61-

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Pov. Fred

Mais um dia de rotina para Fred. O rapaz já não se lembrava mais quando foi a última vez que não seguia o mesmo roteiro de todos os dias.

Quando levantava tomava seu café da manhã, se preparava para o trabalho, trocava algumas palavras com George, ia ao trabalho e voltava para casa ao anoitecer. Não tinha mais o costume de falar com todos na mesma alegria de antes; o trabalho se tornou uma tortura, já que não tinha alguém que o confortasse assim que chegasse em casa; suas esperanças já estavam acabando, teria de aceitar que Samantha não iria mais voltar ou até pior, de que havia morrido.

Em mais um dia de apenas rotina, seu humor estava péssimo. Não desceu para tomar o café da manhã, apenas se arrumou para ir ao trabalho e sem esperar George, ele aparatou para o Beco Diagonal.

Caminhava olhando para o chão, sem se importar com as pessoas que ele trombava no meio do caminho. Assim que estava quase chegando à loja, passando ao lado de um beco vazio, o mesmo beco que uma vez havia beijado Sam na chuva, ele sentiu algo o atingir  com força na lateral do rosto.

Com a vista um tanto turva, ele pôde ver Adrian Pucey parado bem a sua frente.

"Isso foi pelos socos que me deu e pela humilhação na frente dos meus amigos" disse Pucey

"A culpa não é minha se você consegue ser um grande idiota" retrucou Fred, limpando o sangue que escorria acima de sua sombrancelha "expelliarmus!"

A varinha de Pucey foi arremessado para longe e ele estremeceu ao ver a expressão de raiva do ruivo.

"Desta vez não vou te humilhar na frente dos seus amigos, já que eles não estão aqui" disse Fred, em tom de ameaça, dando um soco no rosto do rapaz a sua frente, quebrando seu nariz e o fazendo sangrar.

"Fred! Fred pare com isso!" George entrou no meio dos dois "Pucey, vá pro inferno e suma daqui!"

Adrian não exitou em sair correndo e sumir da vista dos rapazes.

"O que foi isso? Por que está sangrando?" perguntou George

"O desgraçado me acertou" respondeu Fred, de modo frio e apenas saiu do local. O trabalho também não mudou; Fred passara o dia inteiro trabalhando incansavelmente, porém de mal humor.

Foi para casa, novamente sem esperar George. Entrou em casa sem falar com ninguém ou dar satisfação de seu ferimento.

"Querido, o que é isso na sua sombrancelha?" Perguntou Sra Weasley, preocupada com o filho.

"Não é nada mãe, só um machucado qualquer" respondeu Fred, rigidamente.

"Deixe-me ver isso" Sra Weasley se aproximou do filho, na tentativa de examinar a ferida.

"Já disse que não é nada!" disse Fred em tom rude.

"Está tudo bem mamãe, eu cuido dele para a senhora" disse George, aparatando ali e puxando o irmão até o outro andar.

"Que porra está acontecendo com você?!" exclamou George, assim que fechou a porta do quarto.

"Não está acontecendo nada comigo"

"Ah não está? Então por que eu tive que te separar em uma briga hoje de manhã e tive de impedi-lo de magoar a mamãe?" disse George, bufando de raiva "Olha, eu sei que esta sendo difícil. Eu também sinto muito a falta da Sam, mas você não pode deixar isso afetar sei dia a dia para sempre. Vai acabar machucando alguém desse jeito"

"Por que está falando isso? Você nem se importa! Nunca demonstrou um pingo de preocupação desde o dia que ela foi levada" Fred se irritava a cada palavra que dizia.

Amor de Weasley-Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora