Não há mais pushovers!
A personagem principal da vida de Maristella foi sua amiga Dorothea. Maristella era apenas um papel de apoio, e ela lutou e se sacrificou pela felicidade de sua amiga, apenas para ser traída em troca.
Dorothea jogou Maristella...
Nós nos mudamos para um terraço diferente desta vez.
"Obrigado pela ajuda." Foram as primeiras palavras que falei. Agradecer era apenas apropriado, afinal.
Claude balançou a cabeça. "Não foi nada de especial." Ele ofereceu um sorriso terno. "É meu dever ajudar minha parceira. Eu também me senti mal."
"..."
"Depois desse aviso, Lady Dorothea não irá mais incomodar você."
"Sim." Eu respondi com uma voz sem alma. "Eu acho. Estamos em um relacionamento desnecessário há tanto tempo." Eu balancei minha cabeça. "No começo, eu estava apenas tentando cumprir meu dever filial, mas isso me levou ao limite. Assim que a festa acabar, enviarei uma carta à condessa Cornohen para anular o acordo."
"Eu apoiarei sua escolha de qualquer maneira." Claude sorriu levemente para mim enquanto olhava nos meus olhos. Fiquei perturbada com o contato visual repentino, sorri desajeitadamente e mudei de assunto.
"Estou mais preocupada com Odeletta. Eu acho que Dorothea falou um monte de palavras ofensivas para ela..." Eu murmurei em preocupação.
"Lady Odeletta é uma mulher forte. Você não precisa se preocupar muito."
"Você tem certeza?..."
"Sim. E não dê muita atenção às bobagens de Lady Dorothea." Ele disse em um tom tranquilizador.
"Eu não vou." Eu respondi. Porque eram apenas as palavras de Dorothea, não de mais ninguém. "Mais uma vez, muito obrigada por hoje. Estou te devendo."
"Digamos que é um favor por ser minha parceira hoje."
Claude tinha o dom de consolar outra pessoa, e suas palavras trouxeram um sorriso ao meu rosto.
"Devemos voltar para o salão de banquetes? Se ficarmos fora por muito tempo, as pessoas podem conversar de novo." Eu disse.
Claude sorriu com a minha piada.
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"Odeleta."
Odeletta, que agora estava sozinha, virou-se ao chamar seu nome. Maristella apareceu.
"Maristella." Disse Odeletta em um tom monótono. Sua voz refletia seu humor atual – em suma, nada bom. Se alguém perguntasse a ela se o motivo era por causa do mau comportamento de Dorothea mais cedo, então essa pessoa estaria certa.
As palavras de Dorothea pretendiam ser cortantes, e Odeletta não pôde deixar de se sentir pior consigo mesma. Ela tinha o mesmo amor não correspondido que a pessoa que ela mais odiava no mundo. E aquele amor não correspondido gostava da pessoa que ela mais gostava no mundo. Mesmo que seu amor não correspondido não pudesse manter um relacionamento com ela, ela ainda estava tentando defender sua amiga. Para Odeletta, foi uma situação dolorosa e confusa de uma forma ou de outra.
