De Frio Como Gelo Para Quente Como o Sol

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Mais um capítulo e esse é maior que e os outros. Não tem muito o que dizer.

Boa leitura e desculpa qualquer erro ortográfico.

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Cebola Narrando

Fico cerca de uma hora na cama após ter descoberto sobre o rompimento do selo. Me afundo em baixo da coberta pois estou sentindo muito frio. Minha mãe vem me acordar, mas ao chegar no quarto ela me encontra todo encolhido embaixo da coberta.

– Cebola, levanta que você tem aula hoje. – Ela diz.

– Mãe, eu posso ficar em casa hoje? Eu não estou me sentindo muito bem. – Eu digo com a voz fraca.

– Sem drama Cebola. O médico disse que você não tinha nada. – Ela diz um pouco irritada.

– Não é drama, eu estou falando sério. – Eu digo.

– O que você está sentindo? – Ela pergunta preocupada.

Ela se aproxima e ponhe a mão em minha testa para ver se eu estou com febre.

– Filho, você está gelado. O que está sentindo? – Ela pergunta novamente.

– Eu estou com muito frio, uma fraqueza e dor no corpo. – Digo.

– Pode ficar em casa hoje. Eu peço para o seu pai levar a Maria para a escola para você não ficar sozinho caso sinta mais alguma coisa. – Ela diz, me dá um beijo na testa e sai do quarto.

Depois de alguns minutos eu reúno as poucas forças que eu tenho para levantar e pôr uma roupa já que eu estou apenas de cueca. Visto uma calça de moletom e uma camisa de manga longa preta. Retorno para cama e volto a dormir.

Duas horas mais tarde minha mãe sobe novamente para ver se eu estava melhor, porém eu estava me sentindo pior que antes. Eu sei que estou morrendo, mas não quero ter que contar isso para a minha mãe. Ela pergunta se eu quero comer alguma coisa, porém eu não estou com apetite. Bebo apenas um copo de suco.

Apago novamente e quando abro os olhos não estou mais em meu quarto e sim em algum lugar escuro, frio e molhado. Sigo andando em direção ao desconhecido sem ver um palmo à minha frente. Continuo andando e percebo que estou em um corredor. Do nada algumas tochas nas paredes se acendem e eu posso ver absolutamente tudo.

Há líquido preto no chão até a altura dos meus calcanhares, as paredes são cinzentas e velhas. Mais adiante eu vejo uma grande porta preta dupla e me sinto atraído até ela. Quanto mais próximo dela, mais frio eu sinto. Chego na porta e estou perto de abrí-la, mas antes disso eu escuto alguém me chamando e volto para realidade. Abro os olhos e vejo a minha mãe me chamando.

– Filho, já são meio dia e você ainda não comeu nada. Come um pouco. – Ela diz em tom preocupado.

– Eu não estou com fome mãe. – Digo.

– Faz um pequeno esforço por favor. – Ela diz suplicante e não tem como dizer não.

Eu como bem pouco, porém eu me sinto um pouco mais forte. Aproveito isso para tomar um banho quente para tentar aumentar a temperatura do meu corpo. Após um banho visto uma cueca box vermelha, outra calça de moletom, uma camisa de manga curta azul e um casaco chumbo. Vou em direção a janela do quarto e a abro para o sol entrar. Pego uma coberta mais grossa, volto para cama e adormeço novamente.

Narrador Narrando

Dois dias depois da descoberta do rompimento do selo Cebola não apresentou melhoras. Muito pelo contrário, ele só piorou e isso é motivo de preocupação para seus pais.

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