Open letter to Dumbledore

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Harry andava pelos corredores até o salão principal com a cabeça a milhões, depois do vídeo do dia anterior sua cabeça estava cheia de pensamentos e reflexões, não só a sua como da maioria dos grifinórios, ele passou a noite toda confuso sobre como tratou Malfoy ou os outros sonserinos desde o começo de Hogwarts.

— Muito bem, já que todos estão aqui, vamos começar — diz um professor após os alunos se sentarem.

O telão começa a rodar a fita, e em vez de um garoto alegre, se tem um garoto incomodado, angustiado e um pouco deprimido.

Está é uma carta aberta a Dumbledore — ele diz sem nenhuma cerimônia, se ouviu vários murmurinhos e resmungos entorno da sala, mas logo a atenção estava na tela.

— É o seguinte, eu sei que os sonserinos vão reclamar e querer dar pit, mas me escutem, ele ainda e seu diretor e mesmo que ele foi um babaca conosco e com as outras casas tirando a grifinória — ele diz e dá uma pausa para respirar — temos que o agradecer por muitas coisas além de pedir para mudar em outras, se ficarem calados não vai ter mudança, descontar em piadas e comentários maldosos não mudará nada.

Se escultou, as conversas e murmurinhos diminuíram até não se ouvir mais nada.

— O que falar de diretor Dumbledore, bom, ele até que foi legal algumas vezes conosco, poucas? Sim, mas já foi — ele parou um pouco e respirou fundo. — Acho que se fosse da grife teria coisa melhor para falar — respirou mais uma vez e o diretor engoliu seco. — OK, é o seguinte — ele olhou diretamente para a câmera.
Seu olhar doce estava frio, sombrio.

— Vamos deixar claro que a grif ganhou o primeiro ano por mérito Ok, mas vamos ser sinceros que os demais anos Dumbledore só passou a mão na cabeça deles e os apoio — Draco respirou fundo por falar tudo de uma vez — Os meninos da grifinória ficam assediando as meninas das outras casas, fazendo bullying, agora me diz que porra é essa — o Draco perguntava com ódio enquanto um grupo de 6 adolescentes do 7 ano abaixava a cabeça pelo olhar de reprovação esmagadora de McGonagall.

— Blaise foi para a detenção por defender Pansy de um garoto que passou a mão na bunda dela, agora me diz, isso é a porra de atitude de um herói, um protagonista — ele diz, fazendo aspas na última palavra, fazendo a grifinória ficar com vergonha.

— Agora se somos os vilões por defender as meninas de nossa casa, então tenho um puta orgulho de ser vilão, vocês são uma vergonha e você diretor não faz nada, as ações do resto do pessoal da sua casa não pode ser diminuído por um ato heroico de Potter entenda isso — Draco diz com deboche na parte de "ato heroico".

— Nem todas as garotas são como Pansy, Hermione, Gina, Astória ou Angelina que sabem se proteger e tem força para isso — ele diz incrédulo — algumas são como Luna, ela e um amor de pessoa ela é forte, mas mesmo assim frágil também, ela não merece passar por isso, NINGUÉM MERECE — ele diz levantando a voz.

— Melhore, diretor, reveja seus atos, faça justiça ou vou ter que fazer isso com minhas mãos — Draco diz com muito ódio em seus olhos, ódio evidente e a tela fica toda preta.

— SENHORES — grita McGonagall com um olhar de nojo — por favor, me sigam — assim, levando os 6 garotos à sua sala, a professora sai irritada.

— Por favor, podem voltar a seus dormitórios, já vamos retornar — diz o diretor e sai atrás de McGonagall. Assim, todos os alunos saem.

— Você viu isso?

— Não sabia que a casa dos heróis também tinha assediadores.

— Credo, eu gostava de um deles ano passado.

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