Larry's House

Gripe, carinho, carinho, e carinho!

O frio de Londres misturado com um homem que acorda todo dia às 5h e pouco da manhã e ficava fora de casa mal agasalhado, resultou em um narizinho entupido e avermelhado, tosse, e preguiça. Harry se sentia mais cansado, tanto que pulou seus treinos matinais, e resolveu ficar na cama até mais tarde. Louis estranhou quando dessa vez, ao tatear o lado direito da cama, sentiu o corpo encolhido de Harry.

Tateou suas costas, e sorriu sem vergonha enquanto segurava na sua camisa de manga cinza, que era um pouco longa até para o corpo de Harry, para usar de apoio para se virar e encaixar seu quadril no do cacheado, pensando que seria um bom dia para um sexo matinal gostoso. Ele nunca estava na cama a esse horário, e se estava dessa vez, só podia ser um sinal.

- Hmm, seu cheirinho é tão bom... - Divagou sozinho quando esfregou seu nariz nas costas de Harry, e sua virilha em sua bunda. Apertou sua cintura, sem saber se ele já estava acordado ou se ainda dormia, então na dúvida, decidiu ir com calma, é claro.

Harry deu uma espreguiçada, empinando o bumbum sutilmente. Louis mordiscou seu ombro, e encaixou melhor sua intimidade entre suas nádegas macias cobertas por uma calça também cinza, super leve. Harry levou sua mão pra trás, e acariciou sutilmente o rosto de Louis, sem mexer qualquer outro músculo senão de seu punho.

Deu uma fungada, que precedeu um "Bom dia, amor" fanho e rouco, e Louis levou um susto. Sua voz era sempre rouca, porém, aveludada e grave, não manhosa desse jeito. Harry estava mais quente que o comum também, e Louis pensava que era por ter permanecido mais tempo que de costume deitado, debaixo de cobertores. Precisou perguntar, pra ter certeza:

- Sua vozinha tá rouquinha, amor... Você tá bem?

- U-Uh... Só um pouco resfriado, eu acho.

Harry pigarreteava antes de cada frase, e tossia após o fim de cada uma também.

- Oh, meu bebê... - Percebendo que o maior estava doente, parou com as segundas intenções e se sentou para verificar o rosto de Harry. Não devia ser algo muito forte, afinal, sua cor estava boa - Acho que você está com febre. Deixa eu ver...

Pôs a mão sobre sua testa, e então seus lábios, num beijinho pra comparar suas temperaturas, e de fato, Harry parecia febril. Harry sempre era mais quentinho, mas dessa vez, algo não estava certo.

- Vou pegar o termômetro. O que está sentindo?

- Dor de cabeça, moleza... E meu nariz tá bem ruim - Se espreguiçou, finalmente abrindo os olhos em sua direção, mesmo estando bem pequenininhos e inchados. Apoiou a mão em sua coxa, fazendo um carinho sutil de bom dia - Tô com frio - Disse, e esfregou a manga de sua blusa no nariz. Era nojento, sim, mas poxa... Era o Harry, agindo feito um neném... Ele quase sempre era tão viril e másculo, cuidando da casa e de Louis... E agora precisava ser cuidado também! - Mas eu estou bem. Volte a se deitar, meu bem, já já eu levanto.

- De jeito nenhum! Eu vou pegar remedinho de gripe pro meu amor, e fazer um cházinho quente - Disse, apoiando a mão em seu peito, ocasionando em Harry tossir. Louis ergueu sua cabeça, e apoiou novamente após elevar a altura do travesseiro, e juntar com mais um por debaixo, lembrando de sua mãe, que fazia isso com ele quando ficava doente - Prontinho... Espere um pouco, hm? - Disse, e beijou sua bochecha. Harry mal podia manter os olhos abertos, mas retribuiu o barulhinho de beijo com atraso.

- Não precisa mesmo, amor... Já já eu fico melhor e... - Espirro. Harry ficava fofo espirrando. Seu rosto ficava inteiramente corado por apenas um segundo, enquanto fazia careta, e chacoalhava a cabeça. Harry costumava espirrar em sua mão, mas depois de ser corrigido mil vezes por Louis, passou a fazê-lo no pulso.

- Hm hm, você vai ficar deitadinho bem aqui e vai deixar eu cuidar de você. Eu insisto.

- Não houve uma manhã em anos que te conheço em que não te fiz chá depois de acordar.