A discussão

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                      - Capítulo III-
Aqui em casa todos acordam por volta das sete horas certas, uns para ir trabalhar outros para ir à escola. Eu tenho de fazer o comer, preparar os lanches das crianças e deixar lhes a cama feita quando saíem.
Entra na cozinha o António:
- Bom dia maria que cheirinho bom é este até me sinto mais acordado e com energia- diz António sentando-se à mesa
- Bom dia sr. António hoje vai ser bolo com o seu preferido café gelado.
- Ai maria conheçes me tão bem- levantasse e vai ter com a empregada que está à frente da bancada a partir o bolo- sabes esse vestido de emprega fica te mesmo bem realça te os peitos fortes quer dizer os pontos fortes do teu corpo.
- Sr. António mas que coisas obscenas são essas que me está a dizer até me deixa com calores é melhor eu abrir um pouco do meu vestido para me refrescar.
Este homem está doido, penso para mim mas olha que ele até deve ser bem bom na cama pelo menos é o que diziam dele antigamente. Olha pronto lá vem a mulher dele e não vem com boa cara.
- Bom dia sra. Lucinda
- O comer já está pronto não tenho o dia todo.
Olha pronto acordou com os pés fora da cama só pode, mas será que não lhe ensinaram boas maneiras se não fosse minha patroa tinha lhe dito isto na cara
- Lucinda não fale assim com a Maria ela não é nenhuma escrava ela faz as coisa no seu tempo
- Só faltavas tu sempre a defendê-la até parece que é ela a tua mulher
- Mas o que raio estás pra aí a dizer Lucinda por acaso queres insinuar alguma coisa.
- Sim quero insinuar muita coisa e uma delas- Lucinda cala-se pois entra na cozinha salvador e violeta- mudemos de assunto isto não são conversas para se ter à frente dos nosso filhos nem da empregada.
No fim de comerem os filhos saíram da mesa ficaram só eles os dois.
- António logo quando voltares do trabalho temos de falar estou farta deste clima vais me explicar tudo o que se passa ou vamos ter problemas.
- Não voltas a insinuar qualquer coisa que seja contra mim ouviste me bem se não quem vai ter problemas és tu minha querida.
- Olha António nos últimos dias tens andado muito estranho quero saber o que se passa e desculpa aquilo de à bocado pareceu me ter visto a maria a abrir o vestido para ti
- Pois engas-te ela não estava a tira vestido nehum estávamos apenas a conversar como patrão e empregada e se ando estranho a culpa é tua, agora deixa me ir embora tenho mais que fazer do que aturar as tuas merdas.

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