Noite de trabalho

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POV ARIZONA

Sinceramente eu nem lembro mais o motivo de eu ter dado ouvidos ao meu pai e ter entrado para o FBI, toda vez que eu entro em campo e preciso correr atrás de algum vagabundo eu fico em dúvida se de fato vou atrás dele ou dou um tiro em mim mesma, eu deveria ter me tornado médica como eu havia planejado, dar ouvidos a esse homem só pra continuar um legado de merda dele foi uma das piores coisas que eu fiz. Mas acima de odiar estar em campo, eu odeio quando não estou em campo, não gosto de correr, mas gosto da adrenalina, que é exatamente o que eu não estou tendo nesse exato momento.

Estou a mais de 13 horas sentada em uma cadeira com uma babaca gostosona que mal faz questão de olhar pra minha cara, infelizmente tivemos que estudar esse caso juntas já que o caso é meu mas o bandido que estamos atrás também faz parte de um dos casos antigos dela. Olho ao redor vendo que já são 2:37 da madrugada e que o prédio se encontrava vazio à não ser por nós duas. Suspiro alto jogando minha cabeça para trás tentando raciocinar cada detalhe do caso em busca de uma resposta.

-Porra, eu tô tão cansada e estressada já vai dar 3 horas e a gente ainda não conseguiu resolver o caralho desse caso -Reclamo.

-Será que dá pra você parar de resmungar a casa 3 minutos? Tá tirando minha concentração, por isso ainda não resolvemos o caso -Reclama Callie.

-Arrogante de merda -Exclamo irritada.

-Você me chamou de quê? -Pergunta Callie com raiva evidente na voz.

-Você é surda? -Pergunto com ira.

-Preferia ser pra não ter que ficar ouvindo você reclamando o tempo todo.

-Vagabunda -Murmuro revirando os olhos.

-Quase nada comparada a você -Rebate Callie em um murmuro também.

-Estúpida -Digo tacando um bloco de notas nela mas que por acidente bateu em sua caneca que estava na beira da mesa e acabou caindo e derrubando o café quente em sua calça.

-Porra Arizona, eu não acredito que você fez isso -Grita Callie levantando de súbito da sua cadeira tentando limpar a calça ensopada e evitar de se queimar mais.

-Foi sem querer, era pra acertar você -Falo levando alguns lenços de papel até a morena para ajudar.

-E pelo visto acertou né idiota -Exclama pegando os lenços de papel da minha mão.

-Será que dá pra você abaixar essa tua bola? -Pergunto rude.

-Droga, eu não trouxe outra calça -Sussurra fechando os olhos em raiva tentando pensar no que fazer.

-Tira essa e a gente coloca na máquina de secar mãos do banheiro -Sugiro.

-Óbvio que não né, não vou ficar só de roupas íntimas na sua frente -Diz revirando os olhos.

-Qual o problema? Tá com medo de eu ver sua calcinha de vovó? -Pergunto rindo.

-Você tem o quê? 5 anos? não sabe se comportar igual gente? -Pergunta abrindo o zíper.

-Qual o motivo de você ser tão arrogante comigo? Não sabe abrir a boca sem deixar sair nenhuma grosseria? -Pergunto.

-E você? -Diz retirando a calça -Não sabe simplesmente fechar a boca e deixar quem tá quieto em paz? -Termina de falar e meus olhos vão para um volume grosso na sua calcinha box e instantâneamente meus olhos se arregalam.

-Você tem...? -Deixo a pergunta no ar.

-Tenho, não tá vendo? -Pergunta grossa.

Meus olhos vagam pelo seu corpo mas sempre sendo atraídos pelo volume no meio de suas pernas, meu Deus, como aquilo consegue entrar em alguém sem rasgar a pessoa?

One Shots Calzona And CapmirezOnde histórias criam vida. Descubra agora