"Se amor é cego, nunca acerta o alvo." - Willian Shakespeare - Romeu e Julieta
O cúpido pode te atingir apenas uma vez durante toda a sua vida, inesperadamente você está apaixonado por alguém que jamais viu antes, mas tem certeza que aquela é a pess...
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"Ele foi resolver algumas coisas do meu casamento, Harry queria escolher qual padre que vai celebrar."-Fala rápido.-"Na verdade eu insisti"-Parece mais convincente.
"Fico feliz que esteja participando"-Meu pai se pronuncia.
"Logo será o seu meu filho"-Minha mãe sorri.
"Quando eu encontrar a pessoa certa, pode ter certeza que sim"-Dou o meu recado.
"O que acha de irmos andar a cavalo Harry? Nos adorávamos fazer isso quando crianças"-Victoria sugere.
"Talvez mais tarde, tenho assuntos pendentes para resolver"-Falo calmamente.-"Se tiverem mais perguntas podem fazê-las através de Louis"-Me levanto.
"Seu pai pode resolver esses assuntos enquanto você sai com Victoria"-Minha mãe sugere.
"Mãe, por favor"-Peço gentilmente.-"Victoria é minha prima e entende que tenho compromissos com a coroa."
"Deixe o menino Leonor, ele está fazendo o certo"-Meu pai pisca discretamente.
Deixei a sala antes que minha mãe pudesse começar o seu discurso de como eu estava errado, mas a minha cabeça só vai até o hotel. Curioso pelo que ela vai fazer no dia de hoje e preocupado que ela encontre alguma foto minha em algum lugar histórico. Estou trancado no escritório procurando desconectar minha cabeça de Julieta, mas está sendo inevitável imaginar o que está fazendo. Alçando o meu celular pensando em enviar uma mensagem, mas não quero que pareça que sou controlador, então chamo Louis.
"Surpresa te encontrar aqui"-Louis abre a porta.-"Pensei que iria tirar o dia para Julieta"
"Eu realmente gostaria, mas isso me prende aqui"-Levanto papeis.-"Só queria que você monitorasse onde ela está, não está na hora ainda"
"Louis, pode me deixar sozinho com meu filho?"-A voz do meu pai ecoa.
"Claro majestade"-Louis arregala os olhos e se retira.
Ele espera Louis fechar a porta para puxar uma cadeira e se sentar na minha frente, eu estou massageando as têmporas e ele vendo alguns papéis que estão na minha mesa sem dizer uma palavra se quer, apenas analisando criticamente. Levanto a cabeça e jogo meu corpo contra a cadeira arrancando a gravata apertada que estava usando.
"Onde a conheceu?"-Quebra o gelo.
"Em Paris"-Confesso.
"Saia pela saída dos empregados, não existe a possibilidade da sua mãe vê-lo por esse caminho. Eu assumo por hoje"-Me surpreende.
"Mas pai"-Tento falar.
"Eu amo sua mãe, mas não quero um casamento arranjado para você também"-Confessa.-"Ela sabe?"
"Não"-Suspiro.-"Julieta é uma mulher independente, no momento certo ela saberá e caberá a ela decidir se quer ficar comigo ou não, em caso negativo irei me casar para o bem de nossa família"
