Nesta noite levarei sua alma

Hora final

Shang acorda cedo como de costume, o que ele não reclamou teria mais tempo com seu Rei, ele levanta faz sua limpeza matinal, da um beijo bem no canto dos lábios de Mobei e vai fazer o café deles. Logo Mobei acorda, lindo como todos os dias

– Vamos tomar café Meu rei?, pergunta Shang.

Mobei acena positivamente.
As conversas durante a refeição já são costumeiras hoje não seria diferente.

– O que faremos hoje Meu rei?, - pergunta Shang.

– O que quiser será seu último dia nesse plano, - responde Mobei.

– Ah então vou aproveitar, - disse Shang indo até Mobei e dando um selinho em seus lábios.

– Isso foi bom, - disse Shang ao separar seus lábios de Mobei,
- Mas pode melhorar.

Mobei nada diz só observa o que Shang fará.

– Bem já que fui obrigado a mudar meu manuscrito original pra esse negócio tosco de protagonista com poderes infinitos, e com um baita harém vou publicar, - disse já abrindo o note e colocando o tal livro num site.

– Agora Meu rei dança comigo?, - pergunta Shang enquanto põe um pop meloso e agarrando Mobei.

Eles dançam um bom tempo até que Shang vá preparar o almoço.

– Sabe sempre me preocupei se esse negócio realmente me faria mal, agora vou morrer cedo então tanto faz, - disse Shang rindo e preparando o Miojo, primeiro de Mobei porque ele faz, questão de dar a comida na boca do mesmo, depois faz para si.

Eles conversam depois tomam banho lógico que Shang faria questão, iria memorizar cada curva daquele corpo, pelo menos teria no que pensar no purgatório, esse pensamento o faz rir, Mobei não entende nada.

As horas se esvaindo.

Eram 18:30 sentados lado a lado Shang não segura mais as lágrimas, Mobei entende menos ainda até a pouco Shang parecia feliz.

– Peça algo ainda dá tempo de te por no pote, - diz Mobei sério.

– Não, não quero nada, se terá que me matar o faça mas nada pedirei, - diz Shang se aproximando de Mobei.

Eles se olham em silêncio, Mobei não resiste ao impulso e dá um selo em Shang que aproveita senta no colo do maior e aprofunda o beijo coloca sua língua sobre a de Mobei, tem uma textura boa e gelada como ele imaginou, melhor que ele imaginou na verdade, as mãos de Mobei agarram a cintura do menor, as mãos de Shang repousam no pescoço de Mobei. Shang poderia morrer nesse beijo seria “justo”.

Ele separa os lábios para respirar, mas já começa uma trilha pelo pescoço do maior ainda no colo de Mobei ele começa a rebolar devagar sente já o membro rígido de Mobei contra sua bunda, por sorte sua calça era fina e sente tudo, eles voltam a se beijar.
O pênis de Shang já pede atenção o que ele não nega afinal sabe que Mobei não o irá penetrar, ainda com os lábios colados em Mobei, Shang desce uma das mãos para seu pênis e começa a se tocar devagar e beija Mobei no mesmo ritmo, intensifica a punheta, intensifica o beijo, ele está prestes a gozar falta pouco...

– Doutor o paciente está reagindo, - diz a médica jovem.

– Ótimo podem retirar o desfibrilador, - disse o médico de olhos afiados.

– Devemos avisar a família?, - pergunta  enfermeira simpática.

– Ninguém se importou em ver ele por sete dias, que diferença faz se ele acordar, - disse a enfermeira ranzinza.

– Onde estou?, - com muito esforço pergunta o jovem paciente de olhos grandes e dourados.

– Senhor Shang você está no hospital Central, - diz o médico.