one-shots zhuilingyi

🌟espirito, caneta e óculos 🌟

7/21

Data de escrita: 19/03/22
Data de revisão: //
Data de entrega: 19/03/22

Palavras-chave: espírito, caneta e óculos.

Status do desafio: cumprido.

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     SiZhui foi mandado a uma caçada noturna em uma cidade muito longe de gusu lan.

    Porém, isso não importava.

    A ocorrência é que uma família estava sendo atormentada por espíritos bagunceiros e que não os deixava em paz, lhes tirando o sono e tudo o que resta de sua sanidade.

     Com uma semana de investigação, ele aconselhou a família a mudar-se para uma pousada e "não, não precisam se preocupar, eu pago tudo!" Junto de "não, minha senhora, eles não vão lhes seguir, estão presos à casa".

    E ali estava ele, tentando escrever seu relatório enquanto tinha aquele momento de paz, para mandar aos seus pais que aguardavam informações.

     "... Eles gostam bastante de me acordar as 3 da manhã enquanto me importunam e me deixam de cabelo em pé, literalmente, sem contar que..."

    Ele escrevia em uma carta particular a seu pai Wei WuXian.

    Estava cansado, não dormia a muito tempo e sentia uma enorme dor de cabeça com as constantes reclamações da dona da casa falando sobre sua demora.

    Ao terminar a carta, ele a guardou em seu envelope de papel caro e buscou seu selo. Depois, buscou pela caneta para escrever para quem estava enviando.

    Caneta que subitamente começou a flutuar em sua frente e, com um suspiro, ele revirou os olhos.

    Sabia o que a fita em sua testa significava, mas estava muito difícil conseguir manter o auto-controle diante a tudo aquilo.

    Procurou, então, por seus óculos que usava para escrever e os achou no ar, muito no alto, quase na sua altura quando o mesmo estava em pé, no lugar onde deveria estar a cabeça, consequentemente, os olhos do tal espírito.

    — Ah, que se foda. – ele resmungou irritado e, pegando os dois fantasmas de surpresa, ele fez um talismã que prendeu os dois fantasmas no lugar.

    Depois, pegou seus tinteiros e jogou perto de onde a caneta estava e logo depois os óculos.

     Apenas com uma gota de tinta, as silhuetas tomaram forma e SiZhui sorriu com a cara de indignação que recebeu ao verem que foram pegos.

    Mas então, SiZhui franziu o cenho.

    — Vocês são... deuses! – Não era uma pergunta, e sim uma afirmação.

    Logo a lenda dos deuses traiçoeiros que atormentavam suas vítimas por pura satisfação vinha a sua mente.
    As semelhanças da discrição que ele conhecia coincidia e muito!

    A lenda também dizia que somente a alma gêmea de cada um conseguiria captura-los e, com isso, liberta-los daquela vida imortal que ambos não gostavam.
    Estavam privados de sentir e das necessidades de sobrevivência, então que graça teria viver sem ser irritando os outros?

     E... Bem, o fato de SiZhui conseguir prender os dois já era motivo para os dois deuses se olharem com certa possessividade.

    Porém, SiZhui conhecia bem essa lenda e sabia o que significava o fato de ele conseguir prender os seres celestiais.

     — Ahhh, vocês vão se arrepender por tirarem minha paz dos últimos dias. – SiZhui fala com um sorriso travesso no rosto.

    Porém, antes de qualquer coisa acontecer, A-Yuan acordou com a cama afundando ao seu lado.

    Quando abriu os olhos, A-Yuan viu os olhos dos namorados sobre si.

    — Bom dia...?

    — Então somos os deuses da travessura, Yuan-gege? – Jin Ling pergunta com a voz rouca.

     — Que?!

     — Você fala enquanto dorme, amor – JingYi responde – E... Bem, ja que estamos aqui... Nos fale como caralhos conseguiu deixar essa voz sedutora sair enquanto dormia e ameaçava os dois deuses sendo que só usa esse tom para nos... Punir?

   A-Yuan sorriu, compreendendo.

     — Quando eu digo que quero dormir para terminar o sonho, não imagino que possa termina-lo ainda acordado. – fala divertido antes de o puxarem para um beijo quente.