A professora de Michael Vincent deixou como lição de casa a leitura do livro "Toda luz que não podemos ver" de Antony Doerr. Depois de lerem, as crianças diriam quais foram a suas impressões.
O menino achou o livro na biblioteca da escola e o levou pra casa. No início ele não gostou da tarefa, o livro era muito grande e a história não parecia ser legal... mas tudo mudou quando ele começou a ler...
Ângela – Filho, eu já não te mandei pro banho?
MV – Mandou mãe, mas calma vai, faltam 2 páginas pro fim desse capítulo...
Ângela – Você falou isso a meia hora atrás.
MV – É? É que eu tava no capítulo anterior e aí acabou de um jeito que não deu pra parar... Mas eu prometo que só vou terminar mais esse.
Ângela – Tá bom.
Hodgins – Esse livro aí tá bem interessante...
MV – Está sim... pai? – Hodgins olhou pra ele. – Você sabe alguma coisa sobre caramujos?
Hodgins – Alguma coisa? Filho, eu sei muita coisa!
MV – Pode me ensinar sobre eles?
Hodgins – Claro! Quer ir até o laboratório?
MV – Tem caramujos lá?
Hodgins – Claro que sim!
MV – Obaaa! – Ele colocou o marca página e fechou o livro.
Ângela – Não ia acabar o capítulo?
MV – Depois eu termino.
Ângela – E o banho mocinho?
Hodgins – Depois eu prometo que o faço tomar banho.
Ângela – Eu realmente estou perdida com vocês dois.
Hodgins e MV saíram rindo em direção ao laboratório.
Cerca de uma hora depois, eles apareceram de volta na sala, o menino veio animado.
MV – Mãe, o papai me ensinou um montão de coisas, eu até peguei um caramujo na mão.
Ângela fez uma careta. – Argh! – Os dois riram enquanto a moça correu pro banheiro.
MV – O que deu nela?
Hodgins – Sabe o seu irmãozinho ou irmãzinha? – Michael Vincent assentiu. – Talvez esteja a caminho.
Michael Vincent – Sério? Obaaa!
Hodgins – Calma que eu disse talvez... Agora vai tomar banho filho. – O menino saiu e Ângela voltou – Ânge, acho melhor você fazer um teste de gravidez...
Ângela – Amanhã eu compro um na farmácia.
Hodgins – Pra quê? – Ele dá a ela um potinho. – É só fazer xixi aqui que eu faço a mágica acontecer...
Ângela – Mas Hodgins...
Hodgins – Ah, vamos lá. Deixa eu poder dizer ao bebê daqui alguns anos que o papai que fez a primeira confirmação da existência dele... – Ângela pegou o potinho e saiu – Obrigado! Eu te amo! - Ele gritou.
Ângela – Então vá servir o jantar...
Quando Ângela voltou com o potinho cheio, o marido já tinha posto a mesa e enquanto ela terminou de arrumar as coisas, ele foi com o potinho pro laboratório.
MV – Mãe, o que tem pra jantar?
Ângela – Frango, meu amor.
MV – Legal... Você tá grávida?
Ângela se sentou na cadeira de frente ao garoto sem saber o que responder, por sorte ela não precisou, Hodgins chegou atrás com o potinho, o xixi da Ângela estava lá, só que de outra cor.
Hodgins – Mamãe está grávida sim!!
Ângela – Hodgins, você fez o teste com a água sanitária? Sabe que não funciona, né?
Hodgins – Você conhece o teste com a água sanitária, é?
Ângela – Eu fiz uma vez, na adolescência... por sorte ele deu errado.
Hodgins – Deu errado porque você não fez certo, ninguém sabe fazer ele certo. Tem que dosar certinho a quantidade de urina e de água sanitária e pra isso você tem que ter equipamento de alta precisão. Eu tenho certeza quando digo que Michael Vincent, você vai ter um irmãozinho ou irmãzinha!
MV – Uhulllll!!!
Ângela lançou um olhar ao marido e ele leu os pensamentos dela: "Será que devemos farar ao Michael Vincent que o bebê pode ser cego?" Hodgins achou que sim.
Hodgins – Filho, todos estamos muito felizes com o bebê, mas nós precisamos conversar... Sabe filho, eu e a sua mãe, nós temos uma coisa, um gene, que pode causar problemas ao bebê... Quando você tava na barriga da mamãe o médico disse que você podia ser cego, mas aí quando você nasceu, você não era...
MV – Vocês querem dizer que o meu irmão ou irmã pode ser cego ou cega?
Hodgins – É, você entendeu!
Ângela – Vamos amar ele ou ela sendo cego ou não, e não vamos deixar de amar você nem um pouquinho, mas se o bebê for cego...
MV – Ela vai precisar de atenção, eu sei, e vou ajudar.
Ângela – Ela?
MV dá de ombros. – Eu queria que fosse uma menina.
Hodgins – Por quê?
MV – Porque já tenho um nome pra ela.
Hodgins riu. – Certo... temos que conversar sobre outra coisa... sabe o vovô? – O menino assentiu – Então, ele gosta de escolher os nomes.
MV – Ele que escolheu o meu?
Hodgins – Não, eu escolhi e na época teve consequências pra nós dois.
MV faz careta. – Se for menina eu peço pra ele, se não, eu deixo quieto.
Hodgins – Garoto esperto!
Ângela – Okay, okay, mas será que dá pra gente jantar agora? Eu tô com fome...
Hodgins – Vamos jantar porque a mamãe agora come por dois.
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Castle e Bones: Juntando as forças
FanfictionJá se perguntaram o que aconteceu durante os 7 anos pulados em Castle? Já imaginaram como seria se Castle e Brennan se conhecessem? Se trabalhassem juntos? Eu tenho certeza que Castle amaria se juntar ao Hodgins nas experiências mirabolantes! E que...