𝟑 - 𝐜𝐡𝐚𝐧𝐠𝐞𝐬

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Oi gente! Antes de começar o cap queria esclarecer que os capítulos serão apenas narrados pela Sheya e são acontecimentos passados! + isto passa-se na 9ª série ok? O Tobio ainda é da equipa do Oikawa!!
Qualquer dúvida comentem, ou mandem msg <3

Oi gente! Antes de começar o cap queria esclarecer que os capítulos serão apenas narrados pela Sheya e são acontecimentos passados! + isto passa-se na 9ª série ok? O Tobio ainda é da equipa do Oikawa!!Qualquer dúvida comentem, ou mandem msg <3

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Vôlei.
Nunca tinha jogado ou pensado em jogar. Na verdade, nem preciso saber jogar, pelo menos na prática. Bom, teoricamente sei como funciona, e mesmo que não soubesse sou boa a decorar coisas, aprendo rápido. Um dos melhores privilégios, na minha opinião.

Algo que ainda não consegui aprender, ou decorar é como devo agir perto de Tōru.
Na primeira semana foi como um sonho, e neste momento é como se estivesse a acordar.
Tudo começa a parecer mais real, os problemas são reais.
Não que Tōru seja um problema, de todo!

Bom, tenho que admitir que, por um lado é.
Antes não tinha motivos para ir para a escola, já sei o que quero seguir. Artes. Sei que é um caminho difícil, e mais do que ninguém sei que não tenho a aprovação e o apoio dos meus encarregados.

Encarregados, ascendentes, progenitores, família, pais...
Vai tudo dar ao mesmo. Não me entendam mal, por favor, amo os meus pais acima de tudo. Acho que todos os filhos amam.
Não importa o quão mal fomos tratados, deveremos amar incondicionalmente os nossos pais.
Não que eu tenha sido maltratada, calma.

Não nasci bem, não sou a filha ideal. Sei que não se orgulham de ninguém, não se preocupam com algo para além dos seus próprios umbigos. Têm favoritos e com certeza desejam que o meu sobrenome seja esquecido pelo público, sonham com o dia em que ninguém pense que somos ligados por sangue, porque só somos ligados assim.
Reconhecem o meu talento, mas ao mesmo tempo, desejam que este desapareça.
Desejam que eu entenda que artes é algo que eles desprezam. Por isso, sempre fizeram coisas que achavam que me ajudariam a "por os pés no chão", ou "tirar a cabeça da lua".
Seria engraçado dizer que também me interesso por astronomia? Talvez fosse engraçado se a situação não estivesse trágica.

Também não consigo evitar. Odeio cálculos, tenho uma paixão por astros, mas não desejo obter nada para além do gosto que é aprender sobre eles.
Mas isto não acontece com a Arte, sou determinada com ela. Não quero apenas conhecê-la, penso que esta me consegue proporcionar algo grande, mesmo grande.

Por causa dos métodos de ensino dos meus pais eu e os meus irmãos andamos em clínicas psiquiátricas dês de novinhos.
Mas é claro que eu sempre me destaquei mais porque arranjava mais problemas, era menos despercebida pela mídia..

Os meus pais não gostam de ser pais, e eu também não gosto de ser filha.
Mas sempre tento orgulha-los, sempre ajo mais madura para tudo.
Sempre estudei muito, mesmo assim, eles só conseguem olhar para como eu agia quando era mais nova, quando nem sequer tinha noção do que fazia..
É sempre um escândalo descobrir que a filha de dois médicos e físicos honráveis andasse em clínicas psiquiátricas.
E pior, depois de descobrirem que sou maluquinha, verem-me seguir artes.
Para o público eu continuo desonrando os meus pais. Para a mídia os meus irmãos são os únicos filhos certos..
Voltando à parte de ser maluquinha.. eu acho que não escolhi ser artista, a arte me escolheu muito antes de eu sequer pensar nisso!
Vejam, até tenho a mesma saúde mental dos mais conhecidos pintores e artistas, maluquinha tal e qual da Vinci.

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⏰ Última atualização: Sep 16, 2022 ⏰

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𝐈 𝐰𝐚𝐬 𝐧𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐲𝐨𝐮𝐫𝐬, Tōru OikawaOnde histórias criam vida. Descubra agora