School Unlimited

o sequestro da Kyra

Segunda-Feira.

*alarme toca*

- só mais 5 minutinhos - pensa Kyra desligando o alarme.

5 minutos depois...

- Kyra! Acorda! Já são 7:30 da manhã! - alerta o pai de Kyra.
- o que... Como assim? Mas, não fazem nem 5 minutos que desliguei o alarme! - diz Kyra ainda com sonolência.
- Kyra, faz 30 minutos que você desligou o alarme - diz o pai de Kyra como se fosse óbvio.
Surpresa, Kyra se levanta rapidamente e vai ao banheiro, após um rápido banho se veste e vai em direção à geladeira, então, abriu-a e pegou uma maçã.
- você não vai tomar café filha? Mandei a Lenna fazer o waffles pra você- fala o pai de Kyra se assentando na mesa.
Enquanto pegava sua mochila Kyra fala:
- aí pai! Não vai dar tempo, infelizmente, vou ter que ir correndo.
- quer que eu peça para o Tony te levar? - pergunta o pai de Kyra.
- pai, eu queria falar justamente sobre isso com o senhor, eu meio que dispensei ele por hoje, porque a irmãzinha dele está prestes a nascer e a mãe dele não tem com quem ficar. - fala Kyra abrindo a porta.
- quando você chegar nós vamos conversar então! Não quero que você se atrase! - fala o pai de Kyra aparentemente nervoso.
Então, Kyra fecha a porta e diz:
- tchau pai!
- vai com Deus! - fala o pai de Kyra de dentro da enorme casa de Kyra.
    Kyra começou a caminhada até a escola, eram quase 7 minutos da casa dela até a escola, e os portões fechavam 8:30 da manhã, sendo que já eram 8:19, Kyra apertou o passo e começou a andar mais rápido.
     Durante a trajetória, Kyra notou que havia um carro a seguindo, mas, estava tão preocupada com o horário que nem deu tanta importância, o carro era de luxo, preto e com vidros fumês, Kyra apenas olhava de vez em quando para o carro, mas, em uma hora viu necessidade de entrar em um comércio conhecido para disfarçar e despistar o tal carro misterioso, por um momento, chegou a passar pela cabeça dela que seu pai havia colocado seguranças ou espiões para à vigiarem, afim de que ela não fugisse para a casa de alguma amiga escondida, porém, logo rejeitou essa hipótese, pois, se seu pai tivesse algum carro disponível, obviamente ele o usaria para levar Kyra até a escola.
- aí meu Deus! Já são 8:25 e agora? - pensa Kyra tentando manter a calma.
- porque está com essa cara minha filha? Aconteceu alguma coisa? - pergunta o dono do comércio em que ela estava.
- nada não senhor! - fala Kyra tentando manter-se plena.
- eu estou vendo na sua cara que não! - responde o senhor parecendo ter certeza daquilo que estava falando.
Após pensar por alguns segundos Kyra fala:
- é que tem um carro, um maluco me seguindo, e eu estou morrendo de medo, acho que ele quer me sequestrar.
- então, já sei, vou chamar meu filho, ele pode te levar se você quiser, aonde você estuda? - pergunta o bondoso senhor.
- à um quarteirão daqui - fala Kyra apreensiva.
- se quiser, ele pode te levar? - pergunta o nobre senhor.
- por mim... - fala Kyra apenas pensando em chegar a tempo da prova.
- Josef!!! - grita o senhor chamando seu filho.
Então, um jovem, sai dos fundos do comércio, tinha longos cabelos negros e cacheados, com lindos olhos verdes, ao vê-lo, Kyra fica tímida e diz:
- oi!
- olá! - diz Josef vergonhoso também.
- você pode levar essa linda jovem até o portão da escola dela? - pergunta o senhor ao seu filho.
Após olhar nos olhos de Kyra Josef diz:
- é... É... É claro! Vamos!
- obrigado, tchau senhor...? - diz Kyra de despedindo do bom senhor.
- Mohamed! Seja bem-vinda minha filha, volte sempre! - informa o idoso.
- tchau! Pode deixar! - fala Kyra saindo da loja com Josef.
- é... Qual seu nome? - pergunta Josef
Kyra nervosa responde:
- meu nome é Kyra, prazer, e o seu?
- meu nome é Josef, você estuda naquela escola de mesquinhos? - pergunta Josef olhando para Kyra.
- se você está falando sobre a "Bridgerton School Hídden"... Sou sim - diz Kyra rindo.
Revirando os olhos Josef fala:
- essa mesma!
- porque escola de mesquinhos? - questiona Kyra.
Após suspirar Josef fala:
- porque vocês se acham por estudar em uma escola particular.
- o que? Eu não me acho! Não generalize Josef! Você não sabe nada da minha vida e muito menos da minha história - fala Kyra brava.
- obviamente você deve ser como os outros! - diz Josef convencido do que falava.
- o que? Você sabe como subi na vida? Você acha que eu nasci rica? Eu já fui pobre, já passei fome Josef, já fui muito rejeitada e sofri muitos preconceitos na vida, não passei por tudo isso pra que depois um... Babaca como você venha me dizer que sou "mesquinha", você não sabe o que passei então não tem direito de me julgar! - fala Kyra quase chorando.
- é, me desculpe, a culpa... A culpa foi minha, você não é como as outras, e, fico feliz por isso! você é diferente! - diz Kyra.
Então Kyra para na porta da escola e diz:
- é aqui Josef, pode me deixar aqui, só não julgue um livro pela capa... E... Mesmo que eu fosse mesquinha, isso não é da sua conta! Agora tchau!
- desculpa mais uma vez e... Tchau! - fala Josef dando as costas e indo embora arrependido pelas suas palavras.