psicopatia ou psicólogia?

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Naquele mesmo dia, às 17h...

     - cadê o Anderson? - pensa Sarah olhando no relógio.
- oi! - fala Anderson chegando na praça.
- oi né querido! Demorou! - adverte Sarah.
- desculpa, é que eu estava procurando minha carteira, já que terei que pagar pra nós dois, mas aí percebi que na correria, na hora de sair de casa acabei deixando ela lá. - explica Anderson.
- eita! Eu achava que era esquecida! - sussurra Sarah.
- mas... Você quer ir comigo até minha casa pegar a carteira? É rapidinho, tipo, uns 5 minutos daqui até lá! - pergunta Anderson.
Sarah:
- ahh não querido! Num tô afim de andar hoje não!
Anderson:
- não, você não precisa andar, eu tenho carro!
Sarah sem ter pra onde fugir diz:
- ahh então vamos!

*No caminho*

     - nossa, você não disse que era 5 minutinhos, já passaram-se 10! - alerta Sarah.
- ahh é que preferi pegar outro caminho pra não pegar trânsito! - explica Anderson olhando para frente enquanto dirigi.
- daqui à alguns minutos o Sol vai se pôr, será que conseguimos voltar antes? - pergunta Sarah preocupada.
- fica tranquila! - fala Anderson - já tá chegando.
- é aquele muro enorme? - pergunta Sarah apontando para um muro alto que está logo a frente.
- ahh sim, muro grande né, herdei essa casa do meu avô! - fala Anderson.
- mas, pra que um muro tão alto assim? Até parece uma prisão! - fala Sarah.
- que isso, minha casa é bonita tá, é porque como é meio que uma fazenda e não há muitas casas por perto, temos que nos previnir dos  ladrões de alguma forma. - fala Anderson abrindo a garagem.

*Dentro da casa de Anderson*

    - uau! Sua casa é linda por dentro - admira Sarah.
- ahh obrigado, pelo muro de fora não dá pra ver toda essa beleza - fala Anderson.
- realmente - concorda Sarah
Anderson:
- você quer beber alguma coisa?
Sarah:
- ahh não, obrigado!
Anderson:
- tenho vinho, suco de uva, Coca-Cola, guaraná, café e chá, se quiser alguma coisa...
Sarah:
- tá bom, eu aceito uma taça de vinho!
Anderson:
- então você gosta de álcool?!
Sarah:
- quem não gosta?
- toma seu vinho! - fala Anderson dando a taça de vinho para Sarah, que está sentada no sofá - um brinde!
Sarah:
- brinde à o que?
Anderson:
- a nós?!
Sarah:
- está bem, um brinde à nós!!
*Risadas*
Anderson:
- e você senhorita Sarah, o que quer ser da vida?
Sarah:
- achei que tínhamos saído para um rolê e não para uma consulta
Anderson:
- tudo bem se não quiser responder...
Sarah:
- agora eu vou responder! Quero ser... Eu quero ser... Sei lá o que eu quero ser! É cada pergunta!
Anderson:
- uma pergunta normal ué, o que você vai fazer pra se sustentar no futuro?
Sarah:
- vou casar com um velho bem rico sem herdeiros, pegar a grana dele e depois mata-lo!
Anderson:
- uau! E... Nisso você já garante sua vida inteira!?
Sarah:
- é óbvio!
Anderson:
- tomara que consiga seu velho rico!
Sarah:
- pode deixar!

5 minutos depois...

    - nossa! Tô me sentindo meio tonta! - fala Sarah meio caída.
- já tá bêbada? - pergunta Anderson.
- não, bebi apenas alguns goles, já bebi coisas piores e não fiquei com esse sono! - fala Sarah.
- alcoólatra! - brinca Anderson.
- vou no banheiro lavar o rosto, onde é? - pergunta Sarah meio zonza.
- vai em frente, vira a direita, aí você vira a esquerda, vai ter um corredor, aí você vai até o fim, vira a direita de novo, vai reto, vai chegar em uma área de lazer, você vai reto e vira a esquerda! É lá o banheiro! - explica Anderson.
- ok! - diz Sarah.
Ao virar à esquerda Sarah desmaia e cai.

*No outro dia*

      - onde é que eu estou? - se pergunta Sarah abrindo os olhos.
- oi dorminhoca! - saúda Anderson.
- oii! Porque estou algemada nessa cama Anderson? Me tira daqui! - fala Sarah assustada.
- calma Sarah! Está tudo bem ok? Eu já vou te explicar tudo isso! - diz Anderson.
- por favor! Me de um bom motivo pelo qual eu estou amarrada nesta cama! -fala Sarah brava.
- primeiramente, meu nome não é Anderson, aliás, eu acho esse nome brega, eu me chamo Tom Andersen, sou Alemão e sou da máfia. - explica Anderson.
Sarah:
- ahh não! Inventa uma história mais convincente da próxima!
Anderson:
- mas é verdade! Se não quiser acreditar em mim, não acredite!
Sarah:
- tá bom, agora da pra me tirar daqui por favor?
Anderson:
- não! Você vai ficar aí até o meu comprador vim comprar!
Sarah:
- o que? Como assim? Comprar o que?
Anderson:
- você oras! Eu meio que fiz uma dívida com um dos meus parceiros da máfia Alemã, e... Como pagamento ele me pediu uma menina, porque ele meche com tráfico de mulheres etc... Mas você já está sabendo demais!
Sarah:
- Oque? Me conta essa história direito!
Anderson:
- se você não acreditou na história anterior, porque acreditaria nessa?
Sarah:
- Anderson volta aqui!
Anderson:
- Anderson não querida! Pode me chamar de Tom.

30 minutos depois...

     - oii! Tem alguém com fome? - pergunta Tom entrando com uma bandeja de comida.
- sabe, eu não entendo, como uma pessoa tão rica como você, tem necessidade de tudo isso pra pagar uma simples dívida! - questiona Sarah.
- então querida, na máfia, quando alguém faz algo por você, ela pode cobrar o que quiser, desde que não saia dos estatutos da máfia! E no caso desse "vendedor", ele quer uma menina!  - explica Tom.
- e porque logo eu? - pergunta Sarah.
- ele queria uma menina assim, como você, parece que na Alemanha, meninas como você está em falta e coincidentemente são as mais "pedidas"! - fala Tom.
- então, ele vai me levar pra Alemanha? - pergunta Sarah novamente.
- sim, mas... Depois você vai saber mais detalhes, agora, come porque senão eu não consigo te vender! - afirma Tom abrindo as algemas que prendiam Sarah na cama.
- as regras são, vá por onde quiser, até sair da casa você pode! - diz Tom.
- oxe, como assim? Quem te garante que eu não vou pular o muro? Sabia que era uma brincadeira. - fala Sarah.
- ahh não! É que, além de um muro de 9 metros de altura, por cima dele ainda tem cercas elétricas e ele tem um alicerce profundo por baixo da terra, o que te impossibilita de sair do muro para fora. - diz Tom
- mas... Que tipo de prisão é essa? - questiona Sarah.
- olha, por mais que eu seja da máfia, eu não sou um cara cruel que mata viúvas e crianças, eu mato pessoas ruins, que não acrescentam nada ao mundo! - fala Tom.
- e fazendo isso você está igualando-se à essas pessoas ruins! - afirma Sarah.
- sim, até alguém vim e me matar também! -fala Tom.
- quem te garante que esse alguém não sou eu? - pergunta Sarah pegando lentamente o garfo.
- o simples fato de que, eu já fiz artes marciais, karatê e Kung Fu, acho que uma simples garotinha não me derrubaria tão facilmente, mesmo que equipada com um garfo de cozinha, e mais, mesmo que conseguisse me matar, ficaria presa aqui eternamente, até morrer com fome pela falta de mantimentos! - fala Tom seguro do que falava.
Sarah então, pega o garfo e tenta golpear Tom, que facilmente à prende em seus braços dando-lhe um mata-leão.
- eu te disse Sarah! - fala Tom.
- me solta! - diz Sarah ao ser atirada na cama por Tom.
- bobinha! - fala Tom pegando o garfo que havia caído no chão.
- se sabia que eu ia te atacar com um garfo, porque me deu? - pergunta Sarah.
Tom:
- queria ver se você seria tola à esse ponto!
Sarah:
- não chamo isso de tolice, chamo de persistência!!!
Tom:
- é como se nadasse contra as ondas!
Sarah:
- eu espero a maré baixar e aí sim eu nado!
Tom:
- só não se esquece que nesse mar, ou você morre afogada ou você morre afogada!
Sarah:
- eu posso até morrer, mas a esperança é a última que morre, enquanto eu estiver respirando, eu viu tentar fugir!
- ok! Ok! Fique aí com sua persistência inútil! Eu vou tomar um banho na piscina! - fala Tom saindo do quarto.

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Casa do Tom

Tomas Anderson

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Tomas Anderson

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