CAPÍTULO 11

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Capitulo Onze




|Pov. Any|

Pisquei os olhos encantada.

Ele era lindo, o homem mais bonito que eu já vi. E estava na porta da minha casa sorrindo para mim. Corei furiosamente quando ele piscou e seu sorriso aumentou.

- Renée está? - ele perguntou ainda sorrindo e assenti sem conseguir falar.

- Any ? - a voz da minha mãe me fez desviar a atenção dele e a vi vindo toda arrumada. - Querida esse é Josh.

- Você é Any Gabrielly? - ele perguntou se abaixando na minha altura e assenti sorrindo timidamente.

- Sou Josh Beauchamp. - ele beijou minha bochecha e corei de novo.

Ele se levantou e para minha surpresa beijou minha mãe nos lábios.

Meu coração falhou. E as palavras que saíram da boca da minha mãe fizeram meu coração quebrar em milhões de pedaços.

- Filha. Eu estou namorando Josh. E vamos nos casar.

Eu chorei por horas naquele dia. Eu só tinha nove anos e estava apaixonada pelo futuro marido de minha mãe.

[...]

- Mãe eu não quero ir. - falei chorosa quando ela me mostrou o panfleto do internato.

- Sim. Você vai.

- Por quê? Eu atrapalho? - ela me olhou com indiferença. Ela me dava aquele olhar desde a morte do meu pai.

Ela sempre iria me culpar.

- Eu sei o que você quer morando aqui. Mais ele nunca vai olhar para você.

- Mãe? - falei em choque.

- Acha que eu não sei da sua paixonite.

- Não... - neguei em desespero.

- Você vai Any . É o melhor para todos.

[...]

Olhei para o caixão abaixando e senti mais lágrimas escorrerem pelo meu rosto. A conversa que tivemos ainda ecoando em minha mente.

Como alguém podia ser tão cruel.

A mão dele tocou a minha e senti um calor reconfortante. Eu ainda o amava com a mesma intensidade desde a primeira vez que eu o vi, mas eu não passava de uma criança para ele.

Desviei meu rosto do dele. Ele nunca podia saber dos meus sentimentos. Ele me repudiaria. Ele nem gostava de mim.

As palavras dela ecoaram em minha mente novamente. Será que ele sabia que ela havia ido me visitar no internato antes do acidente?

- Quer ir embora Any? - ele me perguntou e pensei.

- Podemos ficar mais? - pedi querendo me despedir.

- Se você quiser querida. - assenti olhando para a terra que cobria o corpo de minha mãe.

Ela nunca fora uma mãe de verdade. O único que me amava era Charlie e só vim a descobrir isso depois de sua morte. A qual ela adorava jogar na minha cara a culpa que me atormentava.

Todos já haviam ido embora e a voz dele ecoou em meio à chuva mais uma vez.

"Adeus Renée." - pensei sentindo a mão quente dele na minha.

DESEJO PROIBIDO 🚫 - ADAPTAÇÃO BEAUANY Onde histórias criam vida. Descubra agora