CAPÍTULO 18

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Capitulo Dezoito




Pov. Any






Eu sabia que esse momento iria chegar, o momento da verdade cruel. Senti minha garganta seca e meu estomago embrulhou ao lembrar o que aconteceu. Mas se eu pretendia estar com Josh, eu queria que fosse por inteiro e que ele soubesse de tudo.

Até as partes que eu queria esquecer. Mas das quais eu não podia fugir.

Sua declaração me deu forças para falar de algo que guardei no fundo da minha alma. O mais profundo que eu pude enterrar. E agora eu tinha que mostrar para meu Josh o monstro que eu era. Com dor no coração, eu proferi as palavras que talvez o afastasse para sempre de mim.

- Talvez você mude de idéia quando souber como eu causei a morte do meu pai.

- Do que está falando Any? – via a confusão em seus lindos olhos e suspirei.

- A minha mãe tinha um motivo para me odiar. Eu causei a morte do meu pai.

- Any...

- Me deixa falar Josh. Eu amo você, mas eu sinto que preciso te revelar tudo.

- Está bem. – ele sentou na cama um pouco longe de mim e respirei fundo.

Flash Black

Deitei de barriga para baixo no chão enquanto fazia meu dever de cálculos, eu odiava cálculos, e estava sofrendo para acabar isso. O telefone tocou e sem mudar de posição atendi.

- Alô.

- Olá princesa.

- Papai. – falei sorrindo.

- Avise sua mãe que estou chegando hoje. – ele falou com um sorriso na voz e sorri também, ele tinha feito uma viagem para Washington, para testemunhar em um caso.

- Achei que só chegaria amanhã!

- Estava com saudades das minhas meninas. – soltei uma risadinha.

- OK eu aviso.

- Ótimo assim que eu chegar, vamos jantar fora.

Desliguei sorrindo, mas parei assim que minha mãe entrou em casa com um cara junto. Ela sorriu para mim e depois segurou a mão do homem.

- Querido essa é minha filha Any. – o homem me olhou de um jeito que fez tremer.

- Oi. – falei baixinho e o homem beijou o pescoço de minha mãe.

- Uma graçinha.

- Sim. Any, eu e... Tio James vamos até o quarto. – assenti e evitei olhá-los. Não era a primeira vez que ela trazia "tios" em casa quando meu pai não estava.

Voltei à atenção a minha lição e eles sumiram por quase uma hora. Ainda tentando decifrar os benditos cálculos senti um peso sobre mim, e o homem estava em cima de mim. Congelei.

- Você é uma graçinha. – seu hálito bateu em meu pescoço e tentei me afastar assustada. – Não graçinha, vamos brincar.

- Não... – tentei me mover mais ele me virou e abriu minhas pernas e prendeu com as suas, suas mãos seguravam as minhas acima da cabeça e tentava me soltar, esperneando.

- Me solta... Mãe... – ele aproximava a boca nojenta de mim e eu continuava gritando, quando minha mãe apareceu enrolada em uma toalha.

- O que está fazendo? – falou assustada e continuei me debatendo e ele sorriu olhando para ela.

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