Vencedores e Perdedores

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Os dois corriam aleatoriamente pela casa, brincando um com o outro como se fossem os mesmos jovens que dividiam escondidos o apartamento de Pran durante o período universitário.

A perseguição passou da área externa para o quarto, do quarto para a sala e, por fim, para o inusitado balcão de cozinha. Pran saltou do chão diretamente pra cima de Pat, que sentiu sua costas queimando contra o mármore gelado.

- Pran, estamos na cozinha, não em um filme pornô. - provocou falsamente Pat, virando o pescoço de lado com o intuito de deixá-lo ainda mais à mostra para Pran, que mordia a pele incessantemente, ignorando os comentários de seu namorado.

- Desde quando você se importa com o lugar em que estamos transando? Considerando que já fizemos isso até mesmo no banheiro do aeroporto, a cozinha não parece nem um pouco inovadora- contrapôs Pran, rindo enquanto seus lábios subiam do maxilar para o lóbulo da orelha Pat, que tremeu ao ouvir a voz sussurrante do rapaz - Além disso, foi você que disse para eu te punir. Então, fique quieto e aproveite sua punição.

Pran lançou seus lábios para os de Pat, dando um beijo descontrolado enquanto puxava o outro para junto de seu corpo, fazendo-o ficar sentado no balcão enquanto ele mantinha uma perna de cada lado de sua cintura.

Apesar do balcão não ser tão distante do solo, Pran tinha plena consciência de que se machucaria caso tombasse para trás. Mesmo assim, ele não se importou. Tinha certeza de que Pat estaria lá para segurá-lo como sempre fez.

Perdido na luxúria que vinha se acumulando em seu peito desde que se beijaram no terraço, Pat desligou seu autocontrole e começou a passar as mãos por baixo da blusa de Pran, sentindo as costas do amante ficando mais rígidas conforme os arrepios surgiam.

Pat conhecia cada porção do corpo do namorado, sabendo exatamente como fazer com que o ele ficasse extasiado. Assim sendo, ele passou a blusa por cima da cabeça de Pran, deixando o torso do rapaz despido, livre para seus estímulos.

Ele começou devagar, mordendo a pele entre o pescoço e o ombro de Pran enquanto acariciava as omoplatas marcadas do namorado, que se divertia perdendo seus dedos pelo cabelo de Pat.

Pran pressionava involuntariamente seu quadril no abdômen firme de Pat, suplicando com uma voz rouca pelo toque ardente do outro, que deixara seu pescoço e se distraia distribuindo beijos delicados por sua bochecha.

- Pat... - agonizou Pran com um leve sorriso, percebendo que seu pênis já havia endurecido por conta do clima erótico que preenchia o ambiente. 

- Hmm? - Pat chegou à boca de Pran, invadindo o local instantaneamente. Sua língua explorava a cavidade oral do companheiro sem parar, saboreando o gosto da saliva. Era um beijo afobado e apressado que se perdia constantemente em meios às risadas frouxas dos dois rapazes que, apesar de estarem em um relacionamento de anos de duração, aproveitavam o momento como se estivessem reencenando suas primeiras vezes. 

Por um mísero segundo, Pat passou a língua no céu da boca do amante, fazendo com que o mesmo quebrasse o beijo e gargalhasse de forma desenfreada. 

- Isso faz cócegas, sabia? - falou Pran, sorrindo enquanto desenhava uma coração no rosto contente do namorado com o polegar.

- Sabia. Mas gosto de ver você rir. - respondeu Pat, sobrepondo a mão de Pran com a sua, trazendo-a em seguida para seus lábios e deixando um beijo no local. Tal ato era um costume de ambos e, por ser tão simples e ao mesmo tempo tão romântico, fazia com que Pran só conseguisse sentir seu coração se enchendo com o amor mais puro que ele já havia experimentado.

- Acho que esse romantismo não combina com nossa situação atual. - disse Pran, pondo os braços em volta do pescoço de Pat, que puxou seu corpo mais para baixo e fez com que ele se sentasse em seu colo.

Eros (PatPran Bad Buddy)Onde histórias criam vida. Descubra agora